Finalmente a grande guerra entre Tempest e o Reino de Falmouth começou. O objetivo dos lados é igual e bem simples: exterminar o adversário. Sabemos que o lado vencedor é Tempest, mas ainda assim, é necessário ver como esse combate vai se desenrolar, afinal, o mais importante vem logo em seguida e tem relação direta com o desenrolar dessa sangrenta batalha que está acontecendo.

Logo de cara é necessário destacar a preparação de Tempest para essa guerra. Nada sobre o inimigo é uma surpresa relevante o suficiente para atrapalhar o planejamento da nação dos monstros e junto do elemento surpresa, é difícil acreditar na remota possibilidade de derrota. Talvez o que pode atrapalhar é a vontade de vingança que os monstros têm por conta do incidente que começou tudo isso.

Mas Tempest possui fatores que desequilibram e muito. Rimuru, Benimaru e cia são monstros de primeira linha e unidos com uma ótima tática e organização, são mais perigosos que o normal. Junte isso ao fato de que o Reino tem apenas os 3 reencarnados inexperientes e soberbos e pronto, você tem a receita do fracasso. Aliás, temos também o mago que apareceu ali no final, mas ainda assim ele não é um fator tão relevante assim.

Porém, o que eu realmente gostaria de destacar é o desenvolvimento dado aos inimigos. Eu não tenho nada a reclamar sobre a questão do uso da religião como justificativa pela guerra e o extermínio de Tempest. Faz sentido considerando o tipo de era que a humanidade se encontra e claro, as questões econômicas que envolvem as duas nações. Ainda assim, individualmente não tem nada que vale a pena destacar.

Em Tate no Yuusha eu critiquei bastante a falta de profundidade na personalidade dos outros heróis que eram simplesmente ruins. Eles tinham um caráter ruim e pronto, não havia nada decente para justificar e a obra nem sequer tentou fazer isso. E sim, aqui a situação é completamente diferente, afinal, em Tate no Yuusha os outros heróis tem uma importância muito maior e uma presença mais constante. Aqui, os vilões da vez são passageiros.

Mas ainda assim me impressiona que eles são apenas ruins. Não tem uma motivação por trás ou algo que os faça ser daquele jeito. Isso não é completamente ruim, afinal, ninguém precisa ter motivação para fazer coisas ruins, apenas vontade serve. Mas os 3 reencarnados são iguais nisso e você simplesmente não consegue sentir outra coisa além de indiferença. Claro, você também pode sentir raiva pelo que eles fizeram, mas sinceramente nem isso merecem.

Uma comparação mais justa seria entre eles e o mago que apareceu no final e o general do exército. Em pouquíssimo tempo de tela já deu para entender qual é a deles, ainda que o objetivo não tenha sido revelado. Já é algo completamente diferente e um pouco mais interessante. Para finalizar, esse tipo de detalhe faz muita diferença ao meu ver, pois não só de herói vive uma história e cada detalhe pode mudar e muito a importância dos resultados que vem no final.

No mais, Rimuru começou seus trabalhos e como deu para ver, a matança está sendo simples e rápida. No mangá houve um desenvolvimento melhor dessa parte, com a obra dando um pequeno destaque para um soldado aleatório. Foi um detalhe que por si só deixou o mangá mais completo e interessante nesse ponto e de certa forma reforça o que eu disse acima sobre detalhes que podem mudar tudo.

Agora com mais uns 2 episódios faltando é fácil vislumbrar o que vai acontecer. Provavelmente teremos a resolução da batalha no episódio seguinte e a mesma pode acabar pegando mais um pouco no último para então finalizar com aquilo que tanto esperamos (e eu posso estar errado, veremos).

Mas enfim, fortes emoções nos aguardam nessa reta final e antes de finalizar, uma recomendação: assista os episódios especiais lançados após a primeira temporada antes do próximo episódio. Vai valer a pena.

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