A volta dos que não foram. Kingdom em sua resiliência milenar, retorna para nos oferecer mais genocídio bem aventurado imperial. Bons tempos quando a vida era curta e morte era uma demanda estatal. Bem, pensando um pouco, tem certas coisas que nunca mudam, não é?

 

 

Primeiramente gostaria de dar alguns avisos. Primeiro e mais importante, os artigos do anime serão, com grande certeza, ruins ou fracos, se der sorte, apenas normais. Explico. Estou sem real tempo para me dedicar a uma pesquisa e escrita adequada, e Kingdom demanda isso.

Segundo. A porcaria da legenda disponível para o anime consegue a façanha de ser ruim em todos os idiomas possíveis. Kingdom tem uma peculiaridade brutal, ele funciona como um jogo de tabuleiros e de táticas, e como temos muitas peças e muitos nomes, muitos reinos e muitos generais, descrições de instrumentos e peculiaridades geográficas, tudo isso regado a uma legenda que não indica a quem diabos o nome do personagem se refere, pois existe uma dupla grafia que destoa em absoluto da pronúncia real e aplicada pelos dubladores, enfim, tudo isso implica que, caso eu não tenha uma legenda que preste, eu não vou conseguir ligar lé com crê e vou ver o anime só pra ver as lutinhas.

 

 

Sendo assim, não sei quem é quem e nem quem está fazendo o que em relação a quem.

Vamos aos fatos, é um anime shonen, temos um exército mal composto por uma coalizão de reinos que ataca o exército bom, tem muita gente se matando e nem mostra. O que vemos é meia dúzia de comandos de alguém importante e um monte de bot seguindo as ordens.

O exército mal quer invadir a muralha do exército bom, o exército mal usa de uma torre de cerco e consegue reconfigurar a seu favor as posições no campo de batalha. O exército bom arremessa o seu exército para defender essa muralha, mas ao mesmo tempo mantém tropas estratégicas em seu topo. Para não serem invadidos, eles têm que evitar que essa torre de cerco rompa as defesas da muralha, apenas isso.

Uma muralha perdida implica em um portão ameaçado, uma muralha com o portão aberto é só uma avenida para o desfile de belas armaduras degoladoras de civis, e sim, dentro das muralhas é onde o pessoal utilizado para polir lâminas metálicas com o seu sangue, costuma se encontrar.

 

 

O segundo arco do episódio, enquanto homens parrudos seguram o tranco de cima de um belo amontoado de pedras, se resume a defesa de um dos flancos do campo de batalha. O centro em frente ao portão da muralha está embolado, mas os lados, ainda não.

O conflito lateral garante com que o vencedor possa cercar ou pressionar outras tropas, ou mesmo dar apoio a táticas posteriores no campo de batalha principal. Defendendo o flanco do exército do bom, temos um dos jovens generais, filho de um grande general. O desenrolar desse conflito de resume em ataques rápidos de cavalaria pesada que adentra a infantaria do oponente, e o objetivo final é tomar a cabeça do general de flanco do exército mal, para assim desmotivar as tropas e quebrar a cadeia de comando, enfraquecendo assim as táticas e a eficiência dos guerreiros.

Esse foi, em resumo, o episódio cinco de Kingdom, um episódio bacana de retomada em frenesi no campo de batalha. Não sabemos quem está morrendo, só sabemos de um infeliz que levou uma flechada na cuca, mas os demais coadjuvantes, vai saber.

 

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