Depois de várias conversas, discussões, reuniões e planejamentos, finalmente temos a prática. Com uma pitada de protagonismo, Rimuru finalmente encontrou a resposta para os seus problemas e com isso, a chance de sucesso aumentou exponencialmente.

Além disso, a noite de Walpurgis se aproxima e com ela, talvez seja hora de ver o desfecho dessa disputa que nunca teve muito sentido, uma vez que Clayman não tem motivos para atacar Rimuru e Tempest.

Dessa vez, o episódio acabou sendo um amontoado de preparações. As reuniões acabaram e tudo que precisava ser decidido já estava acertado. O grande problema que restava era a estratégia para parar Clayman e o genocídio planejado por ele.

Nessa parte eu confesso que acho engraçada toda essa situação envolvendo o Clayman. Ok, é um plano ambicioso, afinal, talvez tornar-se um lorde demônio superior lhe dê um poder ainda maior que os da concorrência.

Mas tem muitos poréns nisso aí. O primeiro deles é o seu alvo: Eurazania. Porque diabos tu vai querer atacar um país com um lorde demônio? Aí você pode pensar que ele está controlando a Millim, mas mesmo assim, não faz sentido.

Infelizmente o mundo de Tensei Slime ainda não foi mostrado em sua totalidade, mas eu tenho certeza de que haveria alguns países que poderiam ser alvos mais fáceis de atingir. Ou seja, no final das contas, tudo seria muito mais fácil.

Para completar a situação toda, ele simplesmente foi cutucar Tempest e seu líder, Rimuru. A troco do quê? Isso, é claro, desconsiderando o Yuuki, que deve ser o grande articulador dos problemas que Rimuru e cia passaram.

Enfim, no final das contas nós sabemos que o Clayman é apenas um fantoche inútil que logo mais deve ser descartado por não conseguir produzir resultados. Por outro lado, sua tentativa deve visar uma independência, provavelmente.

Mas ok, não importa muito. O que realmente me chamou a atenção foi a facilidade do Rafael em fazer uma melhoria absurda numa habilidade que exigiria muito esforço e tempo por parte do Rimuru.

É aquela coisa, a obra está dando uma amostra do quão forte Rimuru se tornou desde que virou um lorde demônio. Se pensarmos bem, não deu para perceber alguma diferença gritante, exceto a ressurreição de seus aliados.

Pena que tirando isso, o restante foi composto quase que exclusivamente por cenas cômicas e/ou inúteis. Não vou “dizer” que não me agrada, pois eu realmente gosto das cenas mais leves e cômicas de Tensei Slime, mas confesso que esperava ver um início agora.

Shion e Veldora, como tem sido ultimamente, foram os protagonistas das cenas cômicas. A Ramiris também ajudou, com sua baixa estatura e imponência. Aliás, eu realmente estou curioso para ver como seria ter esse dragão em ação (ainda mais protegendo e não destruindo).

No mais, no próximo episódio teremos o verdadeiro início do confronto. Benimaru e 20 mil soldados foram transportados por Rimuru e terão que trazer a vitória, a todo custo. A parte boa é que eles não vão se preocupar em proteger civis, já que o Rimuru fez a boa.

Por outro lado, ficam as dúvidas sobre como vai funcionar a dinâmica com os refugiados e claro, com Eurazania pós crise. Carrion deve estar vivo e deve voltar, mas eles provavelmente terão tempos difíceis com escassez de comida e possivelmente de recursos (por conta da destruição da Millim).

Provavelmente a obra não vai se aprofundar nisso, mas confesso que seria bem interessante ver esse lado da obra, ainda mais quando temos (vez ou outra) alguma coisa nessa linha tendo um desenvolvimento.

Enfim, agora é esperar para ver o que a noite de Walpurgis nos reserva o que o Rimuru pretende aprontar nessas duas frentes de guerra.

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