Depois de dar a oportunidade aos outros rapazes do harém, Hamefura finalmente dá o foco ao Keith e a sua complexa relação com a Catarina. Surpreendendo a um total de 0 pessoas, o arco dele nos entrega outro rapto que envolve disputas e intrigas familiares – no caso os seus -, qual a intenção desse pessoal e como essa saga pode alterar as coisas para ele?

Flávio: O que vai mudar é que no final do arco, os sentimentos dele chegarão, finalmente, na amada.

JG: Essa foi a minha impressão também e acredito que assim como o Geordo, a Catarina terá uma segunda pessoa a temer.

O que achei bem curioso é que Hamefura tem uma forma muito peculiar de conduzir os seus momentos de tensão na história, sempre apelando para um sequestro misterioso que envolve gente com magia das trevas e de uma mesma facção, mas com objetivos aparentemente distintos – acaba quase virando uma novela, por causa desse recurso.

Flávio: Mesmo sendo a terceira vez que esse recurso é usado, ele continua funcional. Inicialmente parecia que o Keith tinha fugido de casa, mas aconteceu algo muito mais grave.

JG: Engraçado que a mãe da Catarina logo pensou que a filha fosse o motivo do desgosto e possível fuga, quando na verdade ela é o motivo para ele estar feliz no meio dos Claes. Embora eu não tenha nenhuma simpatia pelo Keith enquanto candidato ao coração da protagonista – como siscon ele me diverte e só -, achei até que o Geordo pegou pesado com ele ao mandar aquela “direta”.

Ao passo em que não disse nenhuma mentira, ainda assim as palavras foram fortes e aparentemente o rapaz entendeu de uma forma bem mais global. O fato de a Catarina tratá-lo somente como irmão é algo que o incomoda e mesmo que ela goste muito dele, não é tão errado dizer que ele passa despercebido nesse sentido, e aí estão os outros para confirmar – o próprio príncipe precisou ser claro e explícito para ser reconhecido.

Flávio: Não precisava ter pegado tão pesado com o rival, mas o Geordo não está errado em tentar afastar a concorrência.

JG: Falando em pegar pesado, a família antiga do Keith não é brincadeira, eles não só prejudicaram a infância do rapaz, como ainda querem destruir o que conseguiu recuperar com o apoio e o amor dos Claes.

A impressão que tenho é que eles queriam que ele sofresse eternamente por ser um filho ilegítimo e de uma mãe plebeia, e isso não aconteceu pois ele fez foi melhorar, daí essa perseguição.

Acho também que deram uma escalada no perigo da vez porque até agressão ele sofreu e os sequestros da Catarina foram bem mais leves nesse sentido, ainda que igualmente importantes para o enredo.

Flávio: Será que no fim, o Keith e sua antiga família irão se reconciliar?

JG: Sinceramente não é algo que espero dessa reunião familiar indesejada, até porque o ressentimento que os mesmos tem para com ele é alto. Eles me lembram bastante a família Dieke, que controlou e infernizou a vida do Raphael e mesmo assim não se redimiram, preferiram ir presos, com ódio dele por ser um “bastardo” e inútil a ambição deles – como o Keith também é.

Agora uma curiosidade que tenho é sobre a menina bizarra que aparece junto ao Thomas, pois ela não se parece com ninguém da família e até onde consigo me recordar, o Keith não tinha irmãs salve a Catarina. Então, seria ela uma integrante do clã que manipula magia das trevas junto com os nobres mafiosos, agora operando com os Coleman? Ela foi a grande interrogação para mim ali em cena.

Flávio: Não faço ideia de quem seja, só sei que é uma personagem bizarra. Aguardemos como terminará esse drama familiar.

JG: Antes de encerrar eu queria pontuar a participação da Lana, que veio ajudar e explicou um pouco mais da sua conexão com a magia, além de sua semelhança com a história com o cunhado Geordo – agora sim entendo porque ela é tão boa e fissurada no que faz.

Em especial gostei da nova criação da moça, o urso localizador Alexander. Aquele bichinho é puro deboche e diria até que ela implantou um pouco da sua personalidade nele, embora eu não entenda qual o problema que ele parece ter com a Catarina – se com as expressões ele já é uma figura, imagine se falasse.

Flávio: O urso “fofo” diz muita coisa sem dizer uma só palavra. Mesmo sendo debochado, ele deve ser útil (assim espero).

JG: Se ele vai ser útil na caçada pelo Keith eu não tenho certeza, até porque ele não parece querer colaborar com a protagonista, mas sendo uma criação da Lana, pode ser que sirva.

No final a única certeza é que pelo menos ele pode nos arrancar uns risos, junto do grupo composto por sua criadora, sua “inimiga”, Maria, Sora e Geordo – que disfarçadamente se espinham -, na luta pelo bem estar do Keith e contra a ameaça mais séria, que atende pelo nome de Família Coleman.

Agradecemos a quem leu e até a próxima!

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