Depois de ser sequestrado pela sua antiga família, o grande mistério era descobrir a intenção real desse pessoal e quem era a figura misteriosa aliada a eles. Qual não foi a nossa surpresa ao descobrirmos que dos males, os odiosos Coleman são o menor dos problemas que o irmão da protagonista tem – especialmente quando a enigmática vilã é uma desequilibrada que também domina as trevas.

Flávio: O Keith estava sendo heroico em suportar as torturas, em contrapartida, quanto mais ele resistir os vilões ficarão com mais vontade de quebra-lo, tanto emocionalmente quanto fisicamente.

JG: Admito que fiquei surpreso que a família dele não tivesse planos “maiores” que não apenas o sofrimento do rapaz, mas o interessante da questão é que enquanto eles ficaram no plano pequeno, a garota bizarra tem algo muito maior e mais maquiavélico planejado.

É nessa hora que você percebe como os Coleman são perversos, porque entregar o próprio sangue nas mãos de uma louca psicótica, apenas por inveja e ódio gratuito, sem qualquer desejo de ascensão ou ambição, é de chocar.

Flávio: Os vilões apareceram pouco e nem sabemos todos os detalhes do que eles querem. O que foi mostrado é que há muito ódio e ressentimento. Com relação a garota sinistra, que devido ao comportamento bizarro, capaz de nem se importar tanto com as desavenças familiares dos Coleman.

JG: Penso que ela pouco se dá com as picuinhas internas, ela queria uma cobaia e encontrou as pessoas perfeitas pra lhe cederem a matéria prima, literalmente ela foi a pessoa errada no momento certo.

Ao menos para o Keith agora tem algum alívio, porque depois de muito pensarem, o Alexander conseguiu encaminhar o grupo pra o esconderijo da maluca. No fim não é que o urso debochado cumpriu com louvor a sua missão?

Flávio: Apesar dele não gostar da Catarina, ele não atrapalhou a missão. Aliás, o ursinho é uma figura muito curiosa, pois, como diz o Keith, ele não foi “seduzido” pela protagonista.

JG: Ainda não entendi o que deu errado na mistura, mas o fato é que o Alexander sofre de “ranço a primeira vista” e na melhor das hipóteses isso tem a ver com o lado mais possessivo do Jeffrey.

E falando na utilidade, me martela na mente porque o grupo não correu logo ao socorro do Keith, uma vez que a Lana já está ciente do risco que ele corre nas mãos em que está.

Flávio: Eu também fiquei sem entender o porquê de deixarem o resgate para o amanhecer, sendo que o tempo está contra nossos heróis.

JG: O tempo também tem sido um protagonista nessa história, porque com o seu passar, a Catarina tem percebido como sente falta do irmão.

Obviamente que não é como ele gostaria que fosse, porém ainda assim, esse sentimento atrapalha o Geordo que até então tinha conquistado seu espaço a duras penas.

Com a mente tomada por outras preocupações – incluindo a comilança -, a moça simplesmente deletou que ele agora é uma rota romântica e acredito que com todos isso vá acabar ocorrendo quando chegar a vez de cada um.

Flávio: Quando imaginávamos alguma evolução, mesmo que pequena, em relação ao romance, a Catarina, tonta que é, ainda não assimilou a ideia de que existe pessoas com interesse romântico nela. Para não ser injusto com a Catarina, não há clima para romance nesse momento, fora que obstáculos foram colocados para impedir qualquer aproximação por parte do Geordo.

JG: De uma forma bem diferente e ao mesmo tempo levemente similar, diria que a tonta me lembrou a Vivy quando se resetou devido a sobrecarga de informações e sentimentos. Ela ficou tão consumida com a preocupação pelo irmão e as bobagens que pensa para a cabecinha limitada que tem, que acabou resetando toda a evolução conquistada, para desespero geral.

O Sora por sua vez está tentando aproveitar as poucas oportunidades que consegue para se aproximar, mas diria que ele é o que tem menos chance, pois se com toda a assertividade que tem, não andou, não sei se uma confissão dá conta do recado – ao menos ele é bom em atrapalhar.

Flávio: Quem entra tardiamente no harém fica no fim da fila, fora o fato do Sora não fazer parte do grupo da Catarina, ou seja, ele tem poucas oportunidades para interagir com ela.

JG: Apenas sei que não importa o quanto os dois que estão em vantagem física se matem, o momento é mesmo do Keith.

Por sinal, já ia me esquecendo, mas a Maria também ganhou um pouquinho mais de espaço e pôde ser útil graças ao seu poder da luz, que não deixa passar qualquer rastro de trevas. Gostaria que ela pudesse usar esse poder mais ofensivamente, aproveitando até a oportunidade agora, mas acho que seria pedir demais do anime.

No mais, espero que essa demora da Lana tenha a ver com um plano bem bolado da personagem, pois ela não é uma espiã qualquer. Se não for um plano, que seja um artefato, ou algo que justifique o refém passar mais algumas horas sendo “quebrado” pela vilã. Bom, que venha o penúltimo capítulo dessa saga.

Agradecemos a quem leu e até a próxima!