Em mais dois episódios desse ótimo anime tivemos muitas cenas divertidas e como bônus, foi possível conhecer um pouco mais sobre a Komi (e até mesmo sobre o Tadano também).

Até aqui, o progresso tem sido lento, mas muito bem feito. Não há pressa em fazer a Komi ter os 100 amigos em apenas uma temporada e claro, fazer amigos não é tão simples quanto parece.

O grande ponto de destaque até aqui tem sido isso: as barreiras de fazer novos amigos. Obviamente cada pessoa tem suas particularidades e por isso, cada amizade conquistada foi uma barreira diferente que a Komi superou.

Outro ponto é que a nossa querida Komi não vai obter ótimas habilidades de conversação facilmente e com isso, enquanto vemos ela conquistando novos amigos e se desafiando, também acompanhamos sua evolução na busca por uma mudança.

E se tem alguém que veio para adicionar nesta parte é a/o Najimi. Apesar de suas ótimas habilidades de comunicação, é notório que sua adição serve principalmente para fazer aquilo que o Tadano não tem coragem: fazer a Komi ultrapassar seus limites (e ir além!).

Isso nos rendeu ótimas cenas da Komi tentando se superar e falhando miseravelmente. Aliás, não só isso, como também tivemos o Tadano tendo seus momentos de “pai” orgulhoso por sua “filha”.

Porém, é claro que o Najimi iria fazer o Tadano se complicar no processo, afinal, se tem alguém que não faz nada de graça é a Najimi. Pode ter certeza que sempre vai ter alguma intenção obscura por trás de qualquer ação do Najimi.

O Tadano, coitado, é apenas uma presa fácil que vai cair em todas as armadilhas sem exceção.

E se por um lado tivemos a Najimi entrando em cena do episódio 2, no 3 nós tivemos a adição da Agari. Ela mostrou que veio para agregar ainda mais na comédia, com seus delírios de ser o pet da Komi (que são bem divertidos de se ver).

Sinceramente a comédia da obra até aqui tem sido bem simples, mas muito bem feita. Ela é acompanhada de expressões engraçadas e o elenco acaba sendo um show à parte. Com isso, apesar de simples, a comédia aqui tem uma qualidade altíssima que é reforçada pelo ótimo conjunto que faz parte da composição.

Por outro lado, ainda sinto falta das explicações sobre o nome dos personagens. Elas estão ali, porém de maneira discreta e simples, fazendo com que algumas piadas não sejam tão engraçadas quanto poderiam.

Esse era um dos meus temores e vem se realizando a cada episódio. Talvez a única explicação que tenha ficado bem bacana e fácil de entender foi a do terceiro episódio, quando conhecemos a Agari.

O fato do nome dela ter relação com sua característica foi bem mais simples de entender e com isso, toda a comédia em torno disso fez muito sentido, tornando-se ainda mais engraçada.

Aliás, falando nisso nós tivemos a honra/prazer de conhecer a voz da Komi, né? Não poderia esquecer disso, definitivamente.

Foi uma cena simples, porém engraçada pela reação do Tadano e fofa por conta da tentativa inocente da Komi de “enganar” seu amigo.

E novamente precisamos exaltar a produção da obra. Ao meu ver, a direção tem sido ótima e muito bem dosada em todos os aspectos. Os cenários continuam lindos e o design dos personagens funciona com louvor.

Mas há mais além disso tudo. Não sei se você, caro(a) leitor(a) chegou a ver, mas a cada amigo conquistado pela Komi, temos a adição do mesmo na cena final do encerramento.

É algo simples e talvez até óbvio/comum, mas são nesses pequenos detalhes que vemos o cuidado com a obra.

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