Esse episódio deixou bem claro o que eu temia, que Fena acabará no episódio 12. Não que isso não faça sentido, é só que acho uma pena, pois a base da história poderia ser expandida um pouco mais.

No fim, Fena é um anime bom, mas esquecível. Eu devo desenvolver esse raciocínio nos próximos artigos, por ora vamos falar do clímax anunciado com direito a dança e uma passagem para o Éden.

Essa tensão romântica boba entre o Yukimaru e a Fena irrita um pouco porque de duas uma, ou o anime vai acabar com eles se acertando como em um passe de mágica ou nem isso será mostrado.

Custava, depois de toda a segurança e apreço que o Yukimaru passou a Fena, eles agirem de forma um pouco menos infantil? Nem peço por um beijo ou algo assim, apenas não seguir o velho cliché.

Porque isso daria margem para explorar mais da relação dos dois. Mas deixando isso de lado, o que vimos nesse episódio foi o desfecho mais básico o possível para a jornada, o tesouro, e também não.

Não que a ideia do Éden ser algo além do tesouro já não tivesse sido incutida nas nossas cabeças, mas não ao ponto de advinharmos que seria uma outra dimensão ou no mínimo um local secreto.

Aliás, a ilha toda é um bagulho bem interessante, uma espécie de cofre de tesouros diversos, não só os livros da biblioteca de Alexandria, as riquezas de El Dourado ou a espada desejada pelo clã Goblin.

O que me faz questionar quem coletou tudo isso e por quê? Além disso, o que exatamente é o Éden e por que ele existe? Se a Fena e o Yukimaru forem para lá, vai ter volta? Se não, irão mesmo assim?

E ainda tem as piratas atacadas pelo Abel, se elas não voltarem vai ser um turn off danado ao mesmo tempo em que se voltarem vou achar conveniente. Eu sei, é contraditório, mas foi a impresão deixada.

Até porque, pensa comigo, por mais fortes que os goblins sejam, cercados por números maiores eles vão precisar de ajuda, exceto se sairem de fininho, e eles não devem conseguir ou querer fazer isso.

Não é como se pudessem levar todos os tesouros consigo, mas não é como se fosse abrir mão de tudo também. E tem a eapada. Aliás, o Kei não ia chegar e se juntar a tripulação? Cadê ele mesmo?

Enfim, o mais interessante desse episódio foi mesmo a ilha e todos os seus mecanismos, além, é claro, da dança memorizado pelo corpo da Fena, o tipo de encaixe esperado para resolver a trama.

Assim fica o questionamento do que há além, no verdadeiro Éden, e do que a mãe e o pai da Fena esperavam dela ao chegar até ali. Eu imagino que seja ela subir, mas acho difícil disso acontecer, né.

Fica o alento que onde quer que a Fena vá, claro que o Yukimaru vai com ela, exceto se terminar em tragédia, mas quais as chances disso acontecer? Baixas, diria que isso é impossível, felizmente.

Por fim, apesar de ter gostado do final, nâo foi o episódio mais movimentado do anime ou o mais interessante. A certeza da Fena em saber aonde ir e a falta de obstáculos não ajudaram também.

Além disso, frisar com ímpeto que era um clímax só tornou a coisa boba, como se fosse necessário anunciar a proximidade do fim dois episódios antes de acabar o anime da princesa dançarina.

Até a próxima!

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