Centaur no Nayami – ep 7 – Episódio de piscina
Por que o episódio inteiro não podia ser só a esquete da piscina? Eu nem faço questão que ela tivesse sido alongada, podia cortar na metade e acabar mesmo.
É o que vi muita gente dizer. E minha amiga, meu amigo, querido leitor ou leitora, a esquete de contar história de terror na escola foi mesmo terrível, não foi? Mas pessoalmente não a descartaria. Teve uma ou outra informação útil ali, uma ou outra cena engraçada, etc.
Acho que o problema na verdade não está na segunda parte, mas no episódio como um todo. Foi bem mais medíocre quando comparado com todos os demais até agora em termos de enredo, e a animação, ai a animação! Foi hedionda.
Mas mesmo esse episódio foi melhor do que a média de, digamos, Isekai wa Smartphone, então Centaur no Nayami tem isso a seu favor.
Começo o artigo listando tudo de bom que o episódio teve.
E o mais importante:
E é isso, basicamente essa foi uma esquete feel good, sem nada demais, só crianças fazendo criancice até debaixo d’água. Note como elas são sem noção, principalmente as Chi-chans, pulando em cima da Sassassul, querendo que a irmã carregue todo mundo no colo para casa e etc. Crianças são egoístas e às vezes cruéis mesmo, ainda bem que a natureza compensou isso com fofura senão a humanidade já estaria extinta há milênios.
Digno de nota: no anime a Sassassul foi retratrada como uma humana especialmente pálida com cabeça e cauda de cobra, tem até umbigo!, o que não faz sentido nenhum dado que ela é um réptil (não uma cobra, eu sei, é mais aparentada aos pássaros e que tais, mas minha observação não muda absolutamente nada; pássaros põem ovos e não têm umbigos!). No mangá, ao invés, ela é basicamente uma cobra com braços e pernas humanas – o que do ponto de vista do character design eu acho que nem faz tanta diferença, mas pelo menos não tem umbigo.
É isso, tchau, até o próximo artigo!
Ah, depois teve outra esquete, né?
A segunda esquete foi ruim. Quero dizer, foi engraçado ver a Hime esganando a Nozomi porque estava assustada. E na verdade um pouco assustador também, não é? Ela tem a força de um cavalo, afinal. A Nozomi por sorte deve ser um bocado mais forte e resistente do que a média também, senão poderia ter saído dali com um pescoço quebrado.
Fora isso, antárticos podem ter uma sociedade super racionalista mas ainda assim não conseguem evitar o impulso natural (e racional) que nos leva a criar superstições, e perceber isso levou a Sassassul ao êxtase intelectual. E aquele anomalocaris (o animal extinto) é uma espécie bastante interessante, tendo sido talvez o primeiro super-predador da vida terrestre. Esse parente dos artrópodes podia chegar a quase um metro, o que é muito grande para o Período Cambriano.
Agora sim, é isso aí, até semana que vem 😃
Uber
Foi mesmo um episódio bem fraquinho comparado aos outros. Quase não teve o que comentar.
O legal foi curtir a criancice das crianças.
As irmãs gatinhas da Manami roubaram o show! Foram muito fofas conhecendo e brincando com o sorriso da Sassassu que tinha assustado a Hime. Se apegaram tanto a ela que uma já estava quase lhe quebrando o pescoço!
xD
Foi uma surpresa que quando a três gatinhas puxaram a Sassassu para dentro da piscina e ela gritou de medo não apareceram os guarda-costas.
Eu não tinha notado o umbigo da Sassassu!
Que mancada da produção, explicaram a ausência de seios, mas cometeram esse erro.
Outra coisa que redesenharam foi o traje de banho da Hime. Em vez de ela usar aquele “triquini” que sempre aparece na abertura, ela usou um “maiôquini”. Ficou melhor, o triquini era mais bizarro.
E apesar de ser um episódio de piscina, houve pouquíssimo fanservice, o mais apelativo foi aquela sereia saltando da água.
A segunda parte do episódio não teve mesmo muita graça.
Mas me chamou a atenção o menino-morcego apontar que quando as pessoas veem fantasmas, essas imagens estão relacionadas com coisas do cotidiano.
Ninguém vê o fantasma de um homem das cavernas ou, como ele falou, de um elefante Naumann.
Aliás, fiquei curioso sobre esse elefante, pesquisei e ele existiu mesmo!
Esse autor deve gostar ou pesquisa muito sobre Biologia para poder criar suas histórias.
E até a próxima!
Fábio "Mexicano" Godoy
Centaur no Nayami é um anime slice of life, então esse tipo de episódio é normal, esperado até. Só causa estranheza porque embora slice of life, o anime vem fazendo um trabalho divertido de construção de mundo. Nesse episódio faltou isso. Não é ruim, não como slice of life, pelo menos. E claro que nesse gênero as garotinhas se destacam! Quem é que não assistiria um anime só sobre as trigêmeas gatinhas? Seria a coisa mais bonitinha do mundo!
De resto, o episódio não teve nada de mais. E a segunda metade o puxou para baixo.