Fire Force – ep 11 a 13 – Para um grande líder, só a força ainda é pouco
Me atrasei muito, mesmo com aquele recesso de duas semanas do anime – pior que eu acabei me atrapalhando com isso e a carga aumentou por burrice minha. Enfim, por mais que sejam 3 episódio num artigo só, farei uma breve análise, não sendo tão descritivo quando os últimos artigos. Vamos lá!
O modo como foi contada a história do 8° batalhão foi simples até demais, não teve aquela emoção shounen como nos outros animes, e cobro essa emoção por Fire Force seguir o estilo desses shounens. Foi uma coisa bem rápida, o interesse mesmo eram os interesses de cada um para a criação do grupo, já que queríamos ver o que aqueles bombeiros tinham de especial e de diferente dos outros, basicamente.
E é a partir da 2° parte do episódio que começa o arco do 7° batalhão. É legal ver que o bombeiro mais forte não é bem um líder nato, ele ainda depende muito do seu tenente. Percebe que esses episódios trabalham muito com a relação dos dois, principalmente quando o assunto é dependência.
O próprio Benimaro desde o começo achava que não servia para ser líder, ou seja, ele reconhece que só a sua grande força não é suficiente. O personagem reconhece que tem inúmeras falhas, pondo elas acima de seu poder, deixando assim claro que ele não é bem uma pessoa que se põe acima dos outros.
Konro não está no mesmo nível de Benimaro, mas é perceptível que o personagem tem certas qualidades que são de extrema importância que um líder as adote. Mesmo assim, a humildade impera sobre ele, colocando-se então como um simples ajudante de Shinmou.
Partindo desse ponto, é então perceptível que os dois acabam se completando, nascendo daí a dupla que protegeria Asakusa, principalmente a partir do momento em que o 7° batalhão é criado. Creio que não é algo que durará para sempre, já que o estado de Konrou não é bom, ou seja, Benimaro vai ter que se virar, mesmo não estando preparado para seguir o posto de líder sozinho.
Não é bem uma certeza que tenho de que o personagem morrerá. Penso em dois caminhos, que tudo acabe e volte como era, mantendo assim essa interação entre os dois, ou que Konrou morra, fazendo com que Benimaro avalie seu lado como líder e veja melhore seus pontos fracos, baseado na vivência com o tenente.
O início da prática do plano de derrubar Asakusa foi bem estranho. Acabaram me deixando mais perdido do que o que deveria. Não entendi bem toda aquela confusão entre Benimaro e o 8° batalhão – isso antes de ser mostrado que os Capuzes Brancos tinham relação com isso. Bom, se me deixaram louco nessa parte, então o negócio meio que funcionou.
Acredito que o vilão que apareceu no 13° episódio foi o mais sádico até esse ponto do anime. As frases desreguladas e estranhas, além das mudanças bruscas da faceta do figurantes foram o realce para mostrar a insanidade do personagem. Enfim, se ele entrar em cena, não deve durar muito, mas pelo visto ele talvez não lute, já que a pirocinese dele não deve servir muito para combate – claro, baseado no que foi mostrado até agora.
O discurso do Shinra não foi tão normal assim pelo carisma exercido pelo Konrou. Não dava para sentir muito sobre o protagonista, o negócio mesmo só funcionou pelos pensamentos do tenente. É mais por isso que a cena possui um peso – e já estava na hora mesmo de voltar com os diálogos sobre heroísmo.
Vamos ver no que vai rolar com Asakusa no próximo episódio, e espero não atrasar novamente. Fui!