Somali to Mori no Kamisama – ep 5 – O perigo e o futuro
Bom dia!
Que ia chegar o dia que Somali ia ser descoberta como humana que é eu não tinha dúvidas. Mas jamais imaginei que fosse ser nessas circunstâncias.
Se eu for ser sincero, tenho que dizer que já estava começando a achar que o anime jamais iria usar essa ferramenta de enredo que está aí desde o começo. Não importa o que a Somali faça ou o quão imprudente ela seja, nunca foi descoberta.
Agora a coisa mudou.
E a culpa nem foi dela, né? Já escrevi em artigo anterior, e repito aqui, apesar de muito nova e sem noção a Somali é uma criança boazinha que obedece o Golem. Se seu pai disse-lhe para nunca tirar a touca, então ele nunca vai tirar. Não foi assim que ela foi descoberta.
É uma história triste, que passa pela revelação do segundo humano de Somali to Mori no Kamisama: Haitora. Um homem adulto que cuida de uma harpia chamada Uzoi como se fosse seu pai enquanto viajam pelo mundo.
Haitora é para Uzoi o que o Golem é para Somali, mas Uzui não entende da mesma forma porque na sociedade das harpias apenas as mães cuidam das crias, parece que não há o conceito de “pai”.
Assim, Uzoi parece ser ainda uma criança, ainda que alguns anos mais velha do que Somali, mas dá sinais de que nutra sentimentos românticos por Haitora, o que pode resvalar em pedofilia então é uma relação complicada. Por enquanto, porém, o que importa é que Haitora está morrendo.
Quando Somali adoeceu no episódio anterior, o Golem gastou uma fortuna comprando-lhe um remédio que servisse para “todos os clãs”, eis que não podia revelar que estava com uma humana. Qualquer que seja a doença de Haitora, porém, parece que não há tal remédio milagroso.
Haitora e Uzoi viajam como mercadores, possuem mais conhecimento do mundo e mais dinheiro do que o Golem e Somali, daí que se conclua que, houvesse tal remédio, Haitora já estaria curado há muito tempo.
E é uma doença estranha, não é? Ele tem penas brancas crescendo em seu olho direito, e de quando em quando tosse catarro com restos de penas também. É quase como se ele tivesse um câncer de penas se espalhando por seu corpo. Penas brancas como as da harpia com quem viaja.
Parece bem mais complicado que uma gripe forte mesmo.
Aparentemente, porém, o sangue de outro humano (ou deve ser especificamente o de uma criança?) pode curá-lo. Ou é nisso que Uzoi acredita, pelo menos, então quando ela descobriu que Somali é uma humana pelo cheiro logo pensou em seu plano sórdido.
É preciso matar Somali, então só um pouco de sangue não deve bastar. Mas também pode muito bem ser o caso dessa “cura milagrosa” ser apenas um boato ao qual ela está se apegando (e pelo qual está se arriscando, afinal determinada a trair um golem).
Como diria a máxima brega, “o erro de Uzoi foi amar demais”.
Haitora revela o plano para o Golem enquanto Uzoi já o estava colocando em ação e, como sabemos, Somali sairá bem viva disso.
O resultado imediato é previsível, não é?
Golem salva Somali.
Golem: “Vamos embora, Somali”
Haitora: “Obrigado por salvar Somali e poupar Uzoi”
Haitora e Uzoi tem um momento de triste reunião.
Somali: “Papai, vamos ajudar eles”
Golem: “Negativo, ela tentou te matar”
Somali: “Mas ela só queria salvar o senhor Haitora, que é o pai dela. Eu sei que a Uzoi não é uma má pessoa, ela me deu sorvete”
Uzoi: “Do que você está falando, grr” (ruídos tsunderê)
Golem: (suspira) “Se é isso que você quer”
Haitora: “Muito obrigado senhor Golem, muito obrigado!”
Uzoi: “Não preciso da sua ajuda grr grr da próxima eu vou te matar mesmo .. grr .. grr … sob … sob … sob”
Daí todos partem em uma aventura para salvar o Haitora e encontrar humanos (que, de quebra, podem ter o remédio para Haitora!), durante a qual o Golem será forçado a encarar a sua própria mortalidade de uma forma diferente da que vinha fazendo até então, por causa da similaridade entre as situações de Somali com ele e Uzoi com Haitora.
E SE NÃO FOR ASSIM JÁ DEIXO CLARO AQUI QUE MEU CURRÍCULO COMO REDATOR DE ENREDO DE ANIME ESTÁ À DISPOSIÇÃO.