Nesse episódio tivemos uma trama muito interessante, que trazia uma proposta tensa e desafiadora, mas ao mesmo tempo conseguiu se manter como algo divertido e cômico. Isso fez esse episódio ser bem diferente e interessante.

Além disso, para minha surpresa também tivemos a explicação de todo o mistério dos últimos episódios. Mas, primeiro vamos voltar ao início do episódio.

Tudo isso se iniciou com um pedido de Moriarty, uma atuação que Sherlock claramente não comprou. Porém isso somente nos é obvio depois da revelação feita por Moriarty.

E sem perder tempo vamos falar sobre essa revelação. Eu acho que não sou o único que se sentiu incomodado com ela. O número curioso deixou de ter sentido, tudo que aconteceu na prisão perdeu o sentido, e a mudança do Moriarty assim como o “jogo” dele parecem bem forçados.

É uma mudança muito incoerente e que precisa de uma explicação. E parece que a obra pisou nessa explicação, assim como parece ter pisado em todo o mistério que estava construindo. Parece.

A mascara de Moriarty finalmente caiu

Talvez o que faça o Sherlock ainda se manter nesse embate contra o Moriarty, e provavelmente até prevalecer, seja a presença do Watson. Aliás, pelo que Moriarty dá a entender ele sempre foi esse tipo de pessoa, mas a presença de sua irmã era o que o mantinha lúcido. Sem irmã, o psicopata está a solta.

Eu pensei que Sherlock poderia não ter tomado uma atitude contra Moriarty pela amizade deles. Ainda que isso possa ter influenciado, a reação de Sherlock deixa claro o que o motivou: a diversão. Aliás, isso nos lembra o episódio passado e torna as desculpas de Sherlock àquelas garotas justificáveis.

Porém claramente temos aqui um grande problema. Isso tudo não parece fazer sentido, há algumas incongruências que podem ou não ser falhas do roteirista.

Com ou sem falha esse ainda foi um episódio divertido

Mas no caso de não ser, há vários modos esperados de corrigir esses problemas. Uma coisa que eu estou esperando a bastante tempo é a explicação do que aconteceu lá na prisão. Moriarty dá a entender que já entrou lá com a intenção de jogar, então tudo que acontecia lá era planejado por ele.

Esses pontos são muito forçados, assim como o lance da hipnose e principalmente aquele número que de acordo com ele não significa nada. NADA… isso é sério? Isso tudo parece amadorismo demais para um escritor de mistérios. Então talvez tenha alguma coisa por trás.

E como eu disse, o que aconteceu lá dentro da cadeia pode nos dar a explicação que faça esse episódio deixar de ser problemático e talvez até se tornar algo incrível. Mas por enquanto, eu estou decepcionado. Espero que o roteirista me surpreenda.

Espero mesmo.

  1. Pode ter sido uma baita decepção a maneira que revelaram a faceta malvada do Moriarty, até porque, fica meio no ar porque só agora mostrou suas intenções. E mesmo o Sherlock ter deduzido isso antes, penso que sua forma de enxergar o mundo tenha mudado e o que antes era apenas “diversão” vire algo mais responsável pro lado dele, querendo com todas às forças que o amigo parasse com isso. Não dá pra saber se vão aprofundar isso, porque essa versão do Moriarty é um jovem rapaz, que ache suas atitudes como algo pra “fugir” da realidade que está inserido, nada diferente de muitos jovens que levam a vida de qualquer maneira e sem limites. Agora, se era mesmo psicopata desde pequeno, como que manteve são durante o período que a irmã estava morta? Penso que isso foi evitado pela amizade dele com o Sherlock e desperto, de vez, durante sua prisão.
    Como o anime é uma interpretação livre, reimaginando os personagens numa realidade nipônica, podem seguir duas rotas: revelar como chegou ou nem chegar perto disso. Se vai decepcionar ou não, saberemos nesta reta final da trama. Quanto ao caso em si, foi muito cara de “Detective Conan”, até porque acontece aparecer bombas num lugar público e causar estragos; de pistas falsas e as intenções do culpado, só numa proporção menor.

    O bom de “Kabukichou Sherlock” e diversos animes que tentam emular o estilo das histórias de Rampo Edogawa e falham miseravelmente, é respeitar os personagens como são e não como devem ser. Vejamos como irão se virar? Não crie altas expectativas quanto ao final, senão, a decepção será enorme.

    • Haha, também achei esse episódio muito a cara de “Detective Conan”, aliás ver outros animes do mesmo gênero sempre deixa ainda mais evidente a genialidade do Aoyama Gosho, principalmente de criar mistérios incríveis por centenas e centenas de capítulos.

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