Agora começa a verdadeira luta pela sobrevivência e nossa protagonista tem muito a fazer – ou talvez nem tanto assim -, principalmente com a chegada da Maria, aquela destinada a causar seu infortúnio. Os primeiros passos já foram dados e as coisas não podiam estar melhores, mas será mesmo que a vilã amada pelo povão vai dar conta de gerenciar tanto amor?

Olha eu via por aí o apelido Bakarina, porém nunca procurei saber de fato o porque do nome, preferi deixar a obra me mostrar o motivo e me surpreendi. Meu Deus como essa criatura é tonta! Se lhe falta habilidade com a magia da terra, ela tá muito bem servida com a magia da densidade.

Depois de alterar as linhas românticas sem perceber que o fez, a Catarina continua tensa com a presença da sua suposta rival e os eventos que vão conectar os rapazes a ela. Curiosamente o que tinha que acontecer acabou acontecendo, em compensação, aquilo que era para ressaltar a graciosidade da menina, teve efeito zero.

Todos já estão tão acostumados a uma garota mais real e simples, que a Maria passou batida. Engraçado que a protagonista estava desesperada, enquanto os outros estavam bem qualquer coisa quanto a novata e mais interessados nas reações dela. É mais fácil dizer que ela foi atraída pelo charme da loira do que os homens, mas deixa ela um dia perceber isso.

Para variar me diverti bastante com as macaquices do conselho Catarinístico, porque além dos planos mirabolantes que elas bolam, elas ainda debocham de si mesma, quando na verdade elas são as responsáveis pela cegueira da sua personagem – a cena em que elas ficam “aliviadas” com o romance da história é simplesmente hilária.

Falando em conselho, a escola de magia tem uma atmosfera bem legal e interessante de se explorar, contudo o que mais me chamou atenção foi o presidente do conselho estudantil. A forma como valorizaram os seus momentos me intrigaram bastante e o modo como ele tratou a Catarina mais ainda, porque ele é um ponto fora da curva até então.

Fico curioso para saber se o moço será mais um cativado pela honestidade da protagonista, ou se ele seria um futuro obstáculo a ela, considerando a alteração que vem causando em toda a história original. Pode ser que no final nem seja relevante mesmo, mas é bizarro pensar que deram uma certa importância a alguém que para nada serve na história. Enfim, estou de olho nesse Sirius até segunda ordem.

Voltando aos personagens principais, tem algo acerca dos poderes da Catarina que me instiga – não que isso seja tão importante. Imagino que ela possa ser uma nobre rara que não tenha muita afinidade com a magia, mas me pergunto se o caso dela não seria um daqueles em que o personagem apenas não descobriu o seu real elemento, e quando descobre arrasa com tudo.

Sei que não estamos em um shounen, mas vai que tem algo assim? Pensem só, uma Catarina com o elemento da escuridão, para contrabalancear a luz da Maria que seria sua opositora – como vilã isso seria mais adequado ainda. O fato é que com ou sem poder mágico, ela domina o protagonismo e rouba qualquer oportunidade de ofuscar os outros.

Com mais uma pessoa no bolso, ela já pode fazer frente ao Nicol com sua atração fatal, já que seu harém cresce constantemente e avança os limites de gênero. Ainda tocando no filho mais velho dos Ascart, notei que todos os rapazes de modo geral tiveram um tempo de tela decente, se mostrando alheios aos eventos que os ligariam a Maria e demonstrando sua devoção a protagonista, porém ele ficou meio esquecido no churrasco – espero que ganhe um up maiorzinho.

Bom, a vilã mais tapada do mundo segue sua trajetória de interferências na rota romântica alheia e eu continuo me divertindo com mais um episódio desse anime maravilhoso, ansioso pelas novas confusões que ele trará na sequência – caso mais alguém se apaixone por essa mulher. Agradeço a quem leu e até o próximo artigo!

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