Tsugu Tsugumomo – ep 12 Final – Despedida
Finalmente chegamos na conclusão de Tsugu Tsugumomo e eu estou com um mix de emoções. Gostei do episódio final apesar de problemas claros na história, mas acho que tudo o que aconteceu serve mais para refletir sobre o que pode vir no futuro do que pensar nesse passado complicado. E no meio dessas dúvidas, resta ir para o mangá e ver o desenrolar da história. Inclusive vou comentar um pouco sobre neste artigo e na resenha.
A batalha final foi mega interessante por conta do desenrolar e visualmente falando. Estava claro durante os outros episódios que a animação foi ok durante os outros episódios e tivemos apenas um ou outro momento realmente legal (visualmente). Mas nesse episódio final foi caprichado e tivemos uma parte técnica que fez jus ao conteúdo apresentado. Claro, não foi algo de tirar o fôlego, digno de ser lembrado por décadas, mas foi bom o suficiente para deixar ainda mais legal a luta.
E bom, a verdade é que em momento algum alguém teve chance contra a Kanaka. Ela fez o que quis contra os tsugumomos de Mayoiga, testou a Kukuri e com certa facilidade feriu gravemente dois deuses que sim, estavam enfraquecidos, mais ainda assim são deuses. Aliás, ainda acho que mesmo estando no auge, os 3 deuses teriam grandes dificuldades de vencer aquele monstro.
Todo o esforço dos dois lados (Mayoiga e o grupo do Kazuya) foi jogado fora e pisado por um ser que era simplesmente invencível para todos ali presentes. Inclusive foi interessante notar que a Kukuri no seu modo mais forte não foi um mero treino para a Kanaka usando a ascensão divina. Ou seja, se ela tivesse usado isso desde o início, o resultado final teria sido ainda mais desastroso.
Enquanto tudo aquilo estava acontecendo, vimos o Kazuya mostrar quem ele realmente era: um garoto despreparado. E veja bem, não estou criticando ele, afinal, ele é só um garoto que recebeu obrigações sem mais nem menos. Nunca teve um treino de verdade, conhece pouco sobre o mundo em que está inserido e por fim, teve que lidar com um enorme peso repentinamente.
Kukuri e Kiriha infelizmente são as grandes culpadas disso tudo e isso é um fato inegável. Kazuya sequer sabia que sua irmã possuía um tsugumomo (algo completamente bizarro porque simplesmente colocaram isso do nada na história, mas ok, fazer o que né?), imagina o resto. Tentaram adiar o inevitável com a intenção de proteger aquele que não deveria ser protegido, mas sim, treinado para proteger, até porque essa é a função dele, certo? E com tudo isso acontecendo e vindo a tona, o que poderia ser feito?
Inclusive a resistência em liberar as memórias ao tirar o selo é apenas outro erro desse protecionismo tolo e desnecessário. Agora, com a morte das duas, além do sofrimento ele recebe a ingrata missão de matar aquela que ele criou. Não é uma missão qualquer que um exorcista aleatório pode fazer, mas sim, uma provação suicida que coloca a vida de centenas de pessoas em jogo.
Apesar de que ele tem 3 anos para se tornar mais forte e tal, mas e aí, será que é tão simples assim? Fora isso ainda tem um simples detalhe: ele não tem um tsugumomo, ou seja, vai ter que treinar, evoluir e fazer todo o processo novamente para poder enfrentar sua mãe. A situação que era péssima só piora a cada dia e no fim, ao menos o jovem garoto está decidido a ter sucesso na missão de sua vida, literalmente.
Mas enfim, foi um episódio doloroso para quem gosta das personagens em questão mas mega interessante para o futuro da história. No fim, outro ponto bem interessante é que o final do episódio deu uma certa esperança para uma terceira temporada.
Porém, quem leu o mangá sabe que isso poderá demorar bastante. Esse arco no mangá acaba entre o capítulo 65-70. Após isso, tivemos uns conteúdos bem legais sobre a história mas algo adaptável para uma possível terceira temporada não tem. Ou melhor, tem, mas longe de ser aquilo que deveria ser, “digamos” assim.