A primeira parte do anime se encerrou com o Conselho Estudantil totalmente problemático e a segunda parte se iniciou com Yuki e seus problemas pessoais. Todos temos algo com o que nos preocupar, e Fruits Basket faz questão de jogar isso na nossa cara. Nem tudo são flores nesta vida, e até mesmo a pessoa mais quieta sofre.

Entraram mais dois membros para completar o “time de patrulha escolar”. Dois secretários, um mais problemático que o outro. A menina adora umas picuinhas, não importando se meter em confusão. Parece que seu alvo principal é o “fã clube do Yuki”. O menino é sério e quer ter uma espécie de disputa com o rato. Assim já dá para saber o quão problemática será a vida do presidente do conselho estudantil.

Mas parece que, apesar desses pequenos problemas, Yuki está disposto a entender a todos, inclusive a si mesmo. Manabe inclusive gera problemas não é de hoje, porém também quer saber o que se passa por dentro da cabeça do presidente do comitê estudantil. Os dois são diferentes, e o rato já percebeu o quanto de luz Kakeru irradia na vida de todos.

Pode ser que Manabe ainda cause diversos problemas para Yuki, mas a proximidade dele e dos outros integrantes do comitê estudantil vai ser muito importante para o crescimento pessoal de cada um. Como dizem “para entender os outros, é ainda mais importante entender a si mesmo”.

Para complementar a parte de autoconhecimento, o episódio 14 caiu como uma luva. Não apenas Yuki sofre das consequências do passado, como todos os integrantes dos 12 signos, assim como Kyou e Tohru. Não mostra muito sobre o sofrimento do gato, porém sabemos o que ele está passando.

Depois da conversa que Kyou teve com Kagura, ele ficou um pouco mais distante, até mesmo de Tohru. Yuki tem observado bastante o comportamento dele, e constatou que algo poderia ter acontecido. O ódio que o rato tem pelo gato e vice-versa tem se esvaindo a ponto de nenhum dos dois quererem ter brigas em momentos como esse.

Claro que, além disso, Yuki queria saber um pouco mais sobre o seu passado, e queria conversar com Rin. Ainda mais porque parece que ela nunca se sentiu segura de se afastar de Hatsuharu. O problema dela é um só: Akito. Ela gosta do boi com todas as suas forças, mas depois do acidente que sofreu, não quer mais que ele sofra por sua causa, porém também não consegue se defender sozinha.

Apesar de ríspida, Rin é uma pessoa de sentimentos que parecem ser incompreensíveis. Apesar de ter dito coisas horríveis para Yuki, o coração ainda é mole quando se trata de Hatsuharu. Claro que ele também pisa na bola de vez em quando, mas nunca é por mal, com intenção de machucar a outra pessoa.

O que Hatsuharu fez por Yuki ninguém mais poderia fazer. Mesmo que tenha se humilhado (por isso que detesto o Shigure), queria libertar o seu “primeiro amor” das amarras de Akito (talvez o cão libertaria o rato por vontade própria, mas nunca se sabe). E apesar daquele beijo apaixonado que deu na Rin, não conseguiu segurar a língua. Bem, acontece.

O episódio também se focou um pouco no passado de Tohru. O seu avô deu um mau jeito nas costas e, por causa disso, Shigure (ugh!) se prontificou a ser seu responsável para a reunião de pais e mestres. Ele só quer sacanear sua ex-namorada, como de praxe. Esse cara nunca toma jeito, credo.

Tohru foi visitar o seu avô, mas o seu sentimento de perda foi grande quando ele disse: “queria ver os seus pais, mesmo que eles fossem fantasmas”. Sua mãe lhe disse algo parecido um pouco antes de morrer, e isso a afetou de tal forma que pensou que seu avô fosse morrer ali mesmo. Kyou a ajudou muito, e os sentimentos que ela achou que estivessem enterrados em seu coração foram trazidos à tona.

Muito obrigada por ler este artigo até o final! o/

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