O anime está correndo. Ele não está de todo ruim, mas está correndo demais. Acredito que até quem não lê/leu o mangá está sentindo isso. Todo artigo de episódio de Karakuri Circus escreverei isto sem cansar: “ele está correndo demais”.

Mas por outro lado, se não estivesse correndo tanto, não chegaríamos à parte em que os shiroganes encontram o local dos automatas tão cedo. Então posso chegar à conclusão de que descartaram muitas partes que não tinham muita importância, sendo estas contadas de outra forma para ninguém ficar boiando.

Não apenas isso, mas a corrida está sendo importante para chegarmos rapidamente ao clímax da obra. Por isso que estou escrevendo tanto sobre isto: às vezes, cortar é mais interessante que insistir e tornar a obra longa e enfadonha.

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Há muitos anos, havia dois irmãos chineses: Yin e Jin. Jin, o irmão mais novo, estava com uma inveja tão profunda do irmão, que conseguiu noivar com a mulher que ele mais amava: Francine. Esta, por sua vez, seria devota a quem lhe amasse. Estava se doando de todo o coração para Yin, e se doaria para Jin, caso este percebesse.

A inveja de Jin era tanta que os sete pecados tomaram conta de seu ser. Não é à toa que ele decidiu raptar Francine e trancafiá-la em um muquifo. Ela já era doente por não comer o suficiente, e ficando presa, comeu menos ainda, resistindo por longos nove anos. Acredito que era para esperar por seu verdadeiro amor, Yin, que sobreviveu por tanto tempo. A situação estava tão miserável, que nem conseguia ficar em pé…

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Aposto que você, leitor, estava curioso para saber sobre o surgimento da Aqua Vitae e da memória que o Narumi perdeu. O fato é que, após o consumo de até a última gota do elixir, as memórias de seu criador vieram à tona em sua mente. Talvez até com um trauma que tenha sofrido durante a destruição da mansão do tio do Masaru o tenha feito esquecer, mas a maior parte do efeito veio graças à Aqua Vitae.

Enquanto Narumi está no meio de sua viagem para a China para bater um papo com o seu mentor sobre o que podem ser as memórias que ele tem, Shirogane está redescobrindo o que é ter um coração batendo de verdade.

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Ultimamente, os episódios têm se dividido em duas partes: Narumi x Automata que querem sangue humano e conhecem Guy e Masaru e Shirogane com suas vidas no circo. Enquanto tudo está sendo sofrimento de um lado, o outro está tentando construir um novo caminho com novas pessoas.

Na verdade, nenhum dos dois lados está sendo fácil, porém é fato que os dois têm diferenças gritantes no cotidiano.

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A vida de Narumi não está muito fácil, muito menos a de Shirogane e Masaru. Narumi agora está em outro país e ficou fora de perigo de morrer com o tratamento que recebeu, Shirogane e Masaru ainda continuam no circo, sendo que o menino ainda continua sendo perseguido por onde vai.

O lutador de artes marciais agora tem uma nova missão: enfrentar automatas, já que alguns fazem parte do chamado “Circo da Meia-noite”, o qual espalha a Síndrome de Zonapha, e por isso várias crianças correm risco de morrer ou de “virar zumbis” por causa da doença, e o Circo Nakamichi conseguiu mais uma nova integrante.

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Aconteceram muitas coisas neste episódio. Masaru se jogando do alto da mansão do tio, fazendo a promessa de que sempre sorriria se sobrevivesse e acabou sobrevivendo, matando um outro cara no lugar. O menino contratando o assassino para ficar ao seu lado, pois ele ficou sabendo dos planos que seu pai tinha. Narumi e Shirogane sendo interceptados por um titeriteiro que possui marionetes em forma de tesoura, e que também acabou ajudando na chantagem do tio de Masaru para torná-lo seu filho.

Quanta coisa aconteceu, não é mesmo? Mas ninguém prestou atenção em uma coisa: Masaru tem uma memória tão invejável que conseguiu até mesmo fazer cálculos rápidos e ajudá-lo no desespero.

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Todo dia eu me faço essa pergunta: “Mas, afinal, para que eu nasci?” Não é algo fácil de se responder, principalmente quando você se vê de uma forma e as pessoas o(a) veem de outro. Shirogane, cujo nome verdadeiro é Éléonor, foi criada em condições tão exigentes que acabou se tornando uma boneca.

Hoje ela não consegue sorrir e só obedece às ordens que lhe foram impostas antes do pai de Masaru morrer. Tudo o que ela faz é para proteger o seu mestre, e isso a torna totalmente ignorante(não de arrogante, mas de não saber o que fazer em certas situações) em certas situações, principalmente quando se trata de emoções, diferente de Narumi, que é o sentimentalismo em pessoa.

Narumi é aquela pessoa que, mesmo sofrendo da tal Síndrome de Zonapha, e mesmo fazendo(ou tentando fazer, né) as outras pessoas rirem, ele não dispensa ajudá-las, que nem quando ele tentou ajudar um assassino a se livrar das suas luvas que controlavam uma marionete, mas não conseguiu por conta de seu receio no momento, que também foi provocado pelo comentário de Shirogane.

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Começarei o artigo comparando com uma doença similar à Síndrome de Zonapha explicada pelo doutor do anime. Há dois sistemas nervosos autônomos: o simpático e o parassimpático. Os dois possuem efeitos diferentes, em situações diferentes.

O simpático é responsável pela reação de “luta ou fuga”, onde há reações corporais, como aceleração dos batimentos cardíacos e dilatação da pupila, pois o corpo responde a situações de estresse. O parassimpático funciona quando o corpo está em repouso. Ele reage de forma contrária ao simpático.

Na Síndrome de Zonapha, há a contração involuntária dos músculos quando a pessoa não está relaxada, causando até a compressão da traqueia, impedindo a respiração correta. Para que o indivíduo relaxe e o sistema autônomo parassimpático funcione, é preciso que quem tenha a doença faça alguém rir.

Eu compararia essa Síndrome com o Tétano, justamente pela tensão muscular, causando também a dificuldade respiratória e problemas na deglutição. Por que eu usei esta primeira parte para falar tudo isso? Bem, achei interessante. Vamos comentar sobre o episódio, então.

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Karakuri Circus é outra obra de Kazuhiro Fujita, assim como Ushio to Tora. Um dos problemas que encontrei foi o traço não ser dele, embora seja muito parecido. Os traços originais do autor conseguem transmitir todo o medo que o Masaru sente, e no mangá isso é mostrado com maiores detalhes.

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