Acho que nas minhas expectativas para Princess Principal, antes do anime estrear, eu cheguei a compará-lo a desenhos de “espiões” como Três Espiãs Demais ou algum do gênero. Eu não esperava espionagem nenhuma, resumindo. O primeiro episódio foi tão inesperadamente focado na missão (e tão bom) que minha opinião e expectativa mudaram completamente.

O anime continuou e eu logo percebi que a espionagem era secundária, quase sequer fazia parte ativa do enredo em alguns episódios, mas isso não importa: Ange, Charlotte, Dorothy, Beatrice e Chise já haviam me conquistado. É um anime de ação muito bom, com o tema espionagem política internacional, e com a narrativa orientada às suas personagens. Discorda de mim?

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Esse foi o caso 23, o próximo será o 24, e assim o anime vai se encerrar e terá me dado esperanças vãs de que talvez tivesse uma segunda temporada por causa da numeração cronológica dos casos. Duas temporadas, 24 casos, 24 episódios, faria sentido. Mas se o 24 já é o próximo, e é esse arco sem dúvida conclusivo que estamos assistindo, então nada de segunda temporada. Talvez a numeração tenha sido assim para deixar a possibilidade aberta? E no final não vingou.

Mas não acho isso um problema. Como também não vou achar um problema se ignorarem tudo e ainda assim produzirem uma segunda temporada – vai faltar reunificar o país ainda, certo?

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Tive grande dificuldade para escrever esse artigo. Não importa a história que o episódio inteiro contou, a única coisa que consigo ter na cabeça é aquela maldita cena final, que nada teve a ver com todo o resto. Imagino se é o mesmo para você?

Bom, só posso esperar que eu não tenha escrito demais sobre ela e de menos sobre o episódio inteiro.

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Esse foi o episódio mais slice of life de Princess Principal até agora. Dada a premissa da série e seus personagens, acho difícil ficar mais slice of life do que isso. Mas isso está certo, isso faz sentido em um anime de ação e mistério? Dependendo das suas expectativas, faz sim, bastante sentido.

Embora nada faticamente importante tenha acontecido, como esperado de um slice of life, simbolicamente esse episódio teve algo muito interessante para mostrar. Ou eu estou viajando na maionese, mas se for o caso garanto que o artigo vale a leitura só pela diversão.

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Creio que esse seja o primeiro caso do anime em que a missão em si ficou completamente em segundo plano, e apesar de alguma preocupação legítima das garotas e da tensão construída no começo do episódio, nunca apresentou, de fato, nenhum risco. E não faltaram oportunidades para tudo rolar escada abaixo! É só que não era o objetivo desse episódio mesmo.

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Nesse episódio as espiãs favoritas da temporada tiveram que lidar com um problema de gases. Elas sabem que o culpado é um militar, mas como não podem revelar o próprio rosto não podem ir até os quarteis e perguntar quem está com a mão amarela, então a estratégia escolhida é procurar pelos sinais que ficam nas roupas – você sabe, quando alguém solta gás regularmente todos os dias, vai ficar aquelas marquinhas.

A coisa é tão nervosa que uma cheiradinha pode matar. Elas estão correndo contra o tempo.

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As escolhas que fazemos na vida nos levam a conhecer várias pessoas. Para onde você vai, que estilo de vida quer ter, o que estudar, com o que trabalhar, hobbies, cada uma dessas escolhas, e cada combinação de diferentes escolhas mais a aleatoriedade do destino, leva você a conhecer essas pessoas mas não aquelas. Você irá se aproximar mais de algumas pessoas, ser mais íntimo, ter maior amizade, tudo isso mais ou menos de acordo com as escolhas que você faz.

E tem aquelas pessoas que você não escolhe e que mesmo assim são íntimas, não importa o quão diferentes vocês possam ser: a sua família. Se não é possível escolher quem vai ser sua família, seus pais e irmãos, é verdade que pelo menos é possível escolher se afastar delas, da mesma forma que se pode escolher se afastar de qualquer outra pessoa. Mesmo assim continuarão sendo a sua família. Por mais que o rompimento seja genuíno e que se pretenda honestamente definitivo, seu pai sempre será seu pai.

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Princess Principal enfim mostrou como Chise, a espiã samurai (eu a chamei de ninja até agora, não foi? Isso está bastante errado, me perdoe, Chise). Ela veio do Japão, lógico, mas junto com ela veio uma carga enorme de referências históricas que certamente te deixaram bastante empolgado caso as tenha reconhecido e se interesse por isso. Se não reconheceu todas as referências, esse artigo irá cumprir esse papel, enquanto comenta sobre o episódio.

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Eu sou uma pessoa chata no que diz respeito a assistir animes. Vejo do começo até o fim, sem interrupções – e urjo a todos que façam o mesmo! Abertura, encerramento, prévia do próximo episódio, recordação do que aconteceu até então, não pulo nada, não corto nada, tudo é importante. Por quê? Penso que seus criadores o projetaram para ser assim, querem que eu veja assim. De outra forma a experiência seria incompleta, pois eu correria o risco de não compreender o que quiseram transmitir.

Então eu presto atenção em tudo, certo? Em teoria. Na prática eu perco detalhes com alguma frequência. Não percebi, não até alguém me dizer isso, que os episódios de Princess Principal estão sendo transmitidos em ordem embaralhada. Claro que eu percebi que do primeiro para o segundo episódio houve uma volta no tempo, isso a história deixou evidente. E do terceiro para esse quarto episódio, pularam a chegada da Chise – o anime já deixou claro que irá apresentar apropriadamente cada personagem. Mas qual veio antes, esse episódio ou o primeiro? Parecia algo entre charada e irrelevante para mim, mas nunca foi uma informação escondida para começo de conversa. A resposta está nos títulos dos episódios: o episódio 1 é o Caso 13. Esse é o Caso 9 – anterior, portanto. Estava lá e eu não vi. Vou prestar mais atenção agora.

Como seria de se esperar, os episódios 2 e 3 são, respectivamente, o Caso 1 e o Caso 2.

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Antes de Ange e Dorothy aparecerem, a princesa só tinha uma amiga: Beatrice. Dado que as duas na verdade eram espiãs enviadas atrás da princesa, é apenas natural que Beatrice seja contra essas novas “amizades” e fique desconfiada das outras duas o tempo todo, sendo super-protetora com relação à princesa e quase se tornando inconveniente.

Mas ela não é apenas uma garotinha aristocrata vitoriana mimada. Ela é aquela personagem que assustou todo mundo com aquele vozeirão masculino ao telefone no primeiro episódio, lembra? E sua história de vida é bem pouco aristocrática e muito steampunk.

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