O melhor até agora. Esse episódio, com toda certeza do mundo, foi o melhor episódio de Kino no Tabi até o exato momento que vos falo. Quase todos os episódios de Kino no Tabi tiveram alguma coisinha mínima que me incomodaram, já outros episódios me incomodaram apenas pelo simples fato de existir. Porém, esse episódio 11, ao meu simplista modo de ver, foi bom do início ao fim.

Ora, ora, não era o senhor que estava reclamando de Kino no Tabi quase todas as semanas, Michi-kun? E quem mais poderia ser, querido(a) leitor(a) anônimo(a)? Óbvio que era eu! Sim, os episódios de Kino no Tabi não estavam me agradando tanto — com exceção do último — os outros não me agradaram tanto assim. Não necessariamente estou afirmando que eles eram ruins, alguns realmente tinha certa qualidade, mas… Bom, vocês entenderam, não entenderam? Tenho certeza que sim!

Menos papo, mais ação! O episódio dessa semana, mais conhecido como penúltimo episódio, foi o responsável por ilustrar o passado da nossa queridíssima (pfft) protagonista, Kino. Aliás, antes de seguir em frente, perceberam que todos os personagens que aparecem na abertura do anime já apareceram? Pois é, com esse episódio, definitivamente todos os personagens já apareceram. Isso foi apenas uma curiosadade, okay? Não escrevi isso com o objetivo de somar em algo, na verdade, quase sempre escrevo coisas que nem mesmo deveriam ser escritas. Poderiam me perdoar, caros leitores?

Antes mesmo de começar essa nova animação de Kino no Tabi, eu já tinha no meu pequeno cérebro de esquilo que o nome real da Kino não era Kino. Por quê? Simples, garotada! No primeiro anime, essa mesma história foi contada! Eu assisti o primeiro anime? NÃO! Ora bolas, Michi-kun, então, como o senhor está aqui jogando palavras na minha cara se nem mesmo assistiu ao primeiro anime? Querido(a) leitor(a) anônimo(a), não é preciso assistir ou ler algo para saber sobre aquele algo. Você pode ir direto na fonte e simplesmente descobrir aquilo que não sabe. Por exemplo, o Google é a fonte universal para qualquer um que queira fotos de cachorros fofinhos; você não necessariamente precisa arrumar um cachorro fofinho e tirar fotos dele, basta você ir direto na fonte.

Por meio dessa lógica, em uma roda de bar online e weeaboo, eu obtive a informação que a Kino não se chamava Kino desde sempre. Bom, isso já faz um tempo, mas acontece que eu me recordo, por algum motivo misterioso, desse fato que nem é tão necessário assim. Enfim, já tô enchendo mais linguiça que açougueiro.

O episódio 11 nos apresentou Kino, o verdadeiro viajante, que por seu jeito de ser, acabou influenciando Kino a se transformar numa viajante. O país que foi mostrado para nós era um tanto quanto idiota. Sim, idiota ao extremo. A filosofia do país é a de que adultos só serão dignos caso trabalhem, herdando o trabalho passado de seus pais. Todas as crianças do país, aos 12 anos, passam por uma espécie de cirurgia na cabeça para se transformarem em adultos (?). Ao ouvir isso, Kino meio que não curtiu muito a parada, sabe? Porém, ao mesmo tempo tentou respeitar. Apesar dos pesares, não tentando influenciar, mas já influenciando, Kino acabou mostrando pra garotinha diante de si — que não tem seu nome revelado — que não é assim que a vida funciona. Bom, após uma tentativa de The Voice e um bate-papo, a garotinha se convenceu que definitivamente não queria passar por aquela cirurgia.

Entretanto, não é bem assim que a banda toca. Mesmo que ela não quisesse passar pela cirurgia, ela deveria passar pela cirurgia, caso contrário, seria considerada uma falha, consequentemente sendo morta pelos próprios pais. A ideia por trás do país é que os pais só existem para transformar as suas crianças em adultos perfeitos, caso contrário, também serão considerados falhas como adultos. Ao meu ver, todas as crianças, ao passarem por essa cirurgia, ficam um tanto quanto traumatizadas, então, quando crescem e possuem suas próprias crianças, forçam elas a fazerem o mesmo, tentando justificar o trauma pelo que passaram através disso.

Resumo do rodeio. Kino, para proteger a garotinha, acabou sendo esfaqueado e morreu ali mesmo, naquele país sem nome. Já a garotinha, montou na motorrad que Kino havia consertado e fugiu daquele país. Junto de Hermes, a motorrad, a garotinha adotou o nome de Kino e se tornou uma viajante. Sendo muito sincero, eu amei esse flashback com todas as minhas forças. De verdade, não foi algo ruim, foi excelente. Apesar dos pesares, sinto que foi meio corrido, talvez? É, acho que só talvez mesmo. Porém, dessa vez a história contada definitivamente foi excelente.

  1. O país da Kino realmente é idiota ao extremo. A tal cirurgia para transformar crianças em adultos seja uma especie de lavagem cerebral que faz a as crianças virarem robôs para o governo do país de adultos tenha mais mão de obra barata. Até o doce que a Kino comia todo santo dia seja uma droga para faze-lá crescer mais rápido e seu nome verdadeiro seja Sakura.

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