Garo: Vanishing Line – ep 16 – Bem-vindos ao “Rio de Janeiro”!
Boa tarde pessoal!
Tudo bem, eu sei que não é exatamente o Rio de Janeiro, afinal, a pobreza, praia e bandidos não é exclusivo do Brasil, no entanto, a retratação do episódio bate muito com lugares como o próprio Rio de Janeiro; apesar de haver algumas placas em espanhol, então, realmente não é, mas poderia ser! – e quem sabe, os japoneses acham que nosso idioma é o espanhol, é… acho que não.
E poxa vida, Garo: Vanishing Line está mantendo uma qualidade extremamente sólida, em que, mesmo quando a trama do episódio não é exatamente a trama que o anime propõe a dar – digo, a parte de El Dorado que é a coisa por trás dos acontecimentos, certo? – ele consegue ter momentos importantes para a construção de personagens ou mesmo histórias que às vezes pode ou não envolver, mas nessa semana fez com maestria. É motivo de aplausos! Já são três ou quatro semanas com ótimos episódios e totalmente relevantes. Para mim, é claro. Uma das maiores qualidades de Garo é que ele consegue se ambientar bem na época e/ou lugar que se propõe a relatar, onde o clima, os personagens e o desenrolar do enredo fica bem fiel ao seu tempo.
Não teve horror da semana, não teve uma grande luta, no entanto, teve relações humanas e desenvolvimento de personagens – sendo um deles, o mais importante do anime –, por meio do retrato da pobreza, do desespero e da raiva; é totalmente perceptível que o Pedro é um bom rapaz, apenas está tomado pela raiva e pelo sentimento de vingança, e por um momento eu cheguei a pensar que ele poderia ser o horror dessa semana, no entanto, o roteirista me deu um grande “olé” e fez ele ser salvo… POR UMA PULSEIRA! Tudo bem, não foi exatamente a pulseira que o salvou, mas sim a lembrança que ela o remeteu no momento mais preciso possível.
Admito que achei bem engraçado quando o Sword engana os bandidos com os olhos e sai correndo com o Pedro, realmente foi uma boa quebra de seriedade. Aliás, às vezes Garo: Vanishing Line tem umas quebras assim bem legais, nem sempre funciona comigo, mas às vezes até dá certo.
O Sword, que era um personagem até alguns episódios atrás unidimensional, também teve um pouco de desenvolvimento aqui, para mim, de uma forma simples, direta e talvez não tão tardia quanto eu achava que seria, visto que tudo foi construído até aqui mostrando ele como um cara opaco e misterioso; agora sabemos a sua motivação – que é a mesma da Sophie, então aqui temos motivações similares para objetivos diferentes. Não sei até que ponto isso é relevante para a trama, mas queria ver um pouco mais do passado dele. E… Enfim, a Garm apareceu, e agora que isso aconteceu, eu gostaria muito que houvesse novos Cavaleiros Makai para ajudar o Sword assim como no primeiro anime da franquia, no entanto, por ainda não ter sido apresentado, acho pouco provável que haja; o mais próximo disso que pode acontecer é o Luke herdar a armadura do pai dele depois que o Knight for derrotado.
E o que falar da primeira cena do episódio? Bom, estariam eles fabricando horrores? Ou será que seria algum tipo de Cavaleiros Makai do mal ou qualquer coisa assim? Até aqui, não temos evidências para tais suposições, no entanto, vai ser algo importante lá na frente, pelo menos eu espero que seja.
Enfim, obrigado por ler até aqui! Nos vemos na próxima semana? Estarei esperando por você aqui, tudo bem?
Escritora
E lá vamos para mais um excelente episódio de “Vanishing Line”, ao menos, esta terceira animação de “Garo” tem sido mais estável em sua narrativa que as anteriores. Ideia interessante sobre o local lembrar o Brasil, não pensei muito nisso quando assistia, apenas que foi mais tranquilo e sem transtornos como houve nos anteriores. A maior surpresa foi ter mais noção do próprio protagonista, que de todos, era o que devia alguma história do passado e vemos que a ligação deste com Sophie é bem além, meio que um misturando o que o outro teve de passar e sua volta por cima.
Isso que aliado ao que vemos no personagem Pedro, alguém que perdera a esperança de viver devido a morte de sua paixão, também achava que ia virar um horror, bom que isso não aconteceu. Digamos que foi quase, quase…
Se este foi um episódio mais tranquilo, o próximo promete a pancadaria que faltou neste. Até mais!!!