Gakuen Basara – Primeiras impressões
O que se pode esperar quando se traz os guerreiros da era Sengoku ao cotidiano do século presente? Acho que a palavra “caos” é a mais correta pra descrever.
Antes de mais nada, um oi pra todos =D este que vos fala é um membro recente na família Anime21, esse é meu primeiro trabalho oficial e espero poder contribuir positivamente não só com o grupo mas também com todos que acompanham e incentivam esse trabalho…e agora, voltemos ao que interessa!
Gakuen Basara vem trazendo uma ideia que já fora usada em outro anime de temática similar: Sengoku Collection, mas diferentemente do seu antecessor que trouxe os shoguns em sua versão moe assim por dizer, Gakuen os traz em sua essência natural, apenas ocupando um novo pano de fundo: o colegial.
O anime se inicia com uma cena que traz um evento futuro e que creio que será o clímax da história, as eleições para presidência do conselho estudantil, disputada por Tokugawa Ieyasu e Ishida Mitsunari.
Passado o primeiro fato, tudo é cortado para o tempo atual que “inicia” a história, partindo de uma disputa pelo uso da quadra entre os times de beisebol (Date Masamune) e futebol (Sanada Yukimura). Como resultado eles optam por jogar um “basefute” (seria uma mistura das regras de campo do beisebol e o ataque do futebol), jogo esse que movimenta todo o episódio e que acabou apresentando a maior parte do elenco principal do anime.
Ao longo do jogo a bola voa por vários cantos da escola, trazendo os personagens até o centro da confusão, que é a quadra. O primeiro a ter seu caminho atravessado é Tadakatsu Honda, que percebe o objeto durante o seu voo de entrega de panfletos pró Tokugawa, e em seguida ela chega até Motochika e sua gangue de arruaceiros na base do impacto.
Voltando ao cenário principal, Ieyasu se apresenta com Honda e em seguida o revoltado Mitsunari com seu companheiro Otani, que quando se juntaram aos outros aumentaram a confusão pelo espaço. Durante a discussão entre eles surge Maeda Keiji, que retorna da sua turnê mundial de pegar caronas (achei a piadinha ótima) e questiona Sasuke sobre o que aconteceu desde sua ausência.
O ninja então explana pra Maeda – e pra nós espectadores – a atual situação do colégio: o diretor Oda Nobunaga havia se ausentado da escola e durante esse período, o presidente do conselho, Hideyoshi Toyotomi, havia se apoderado da escola criando um novo regime de guerras, o que levou os alunos descontentes e seu líder Tokugawa a combatê-lo. Por fim Nobunaga então em seu retorno suspende Hideyoshi como punição, desmembrando o conselho atual (evento esse que mostra em torno do que gira o enredo, e explica a primeira cena).
Encerrada a explicação, eles tornam a partida e seguem lutando sem que ninguém avance, sobrando apenas Masamune e Yukimura, o dragão de um olho então decide mostrar seu potencial e vai saindo vitorioso, até o surgimento de Takeda Shingen, o técnico do time de futebol, que incentiva seu pupilo e o inflama (eles revivem aqui aquela gritaria entre Oyakata-sama e Yukimura, para quem conhece Sengoku Basara).
A disputa tem seu fim quando Nobunaga decide intervir no meio do caos mandando tudo pelos ares. O episódio deixa um gancho final com a aparição de Toyotomi se informando sobre os acontecimentos e planejando seus próximos movimentos.
Bom, de modo geral o episódio um foi divertido e tratou de apresentar o plot central e grande parte dos personagens de forma eficiente, interligando todos ao evento principal, mostrando também uma boa interação entre os personagens. Algo que notei e achei curioso foi como os personagens utilizaram os seus “superpoderes” com os objetos, me lembrando um pouco a ideia do anime D-Frag que também é do Brains Base. Outro ponto interessante é que o estúdio optou por utilizar inclusive os mesmos dubladores da saga Basara original, o que deu uma boa identidade e nostalgia pra quem já conhece os outros animes da franquia. Considero que foi uma boa estreia e creio que vale sim a pena acompanhar pra quem busca uma comédia mais caótica e descompromissada.
**EXTRAS**