Após dois episódios mais mornos onde foi mostrado um pouco mais sobre o Goblin Slayer e sua origem, tivemos a primeira missão com esse novo e promissor grupo em que eles fizeram a felicidade do caçador de goblins, matando todos que vissem pela frente. Foi uma missão inicialmente tranquila, mas com a chegada de um poderoso inimigo, as dificuldades chegaram e a morte bateu na porta do protagonista. No fim, ele pôde aprender e a elfa conseguiu ver em primeira mão quão deprimente e ruim é o trabalho do caçador e ter um vislumbre do que vem por aí.

Pudemos ver algumas técnicas que o Goblin usa contra seus inimigos e assim, aprender um pouco mais sobre ele e seu modo de batalhar. São técnicas cruéis mas eficientes que o tornam um pesadelo para qualquer goblin. E por ter experiência no assunto, ele estava atento, pois o inimigo poderia ser mais perigoso do que deveria e por isso era necessário mais investigações. E no meio disso a elfa se mostrou novamente ingênua, mesmo sabendo que o inimigo que iriam enfrentar é um ser astuto e claro, possuía um chefe diferente.

Ao entrar mais a fundo, eles avistam uma vítima e essa cena chama bastante a atenção. O protagonista é sim um ser violento que mata com crueldade e frieza. Com isso em mente e uma vítima pedindo que mate (podendo ser ela ou nesse caso, um goblin), todos pensam que ele vai matar a pobre moça, mas no fim aparece um goblin pronto para ser morto. A grande questão é que ainda há um enorme receio por todos ali sobre o protagonista, mesmo ele dando indícios de que não é esse tipo de pessoa e independente disso, eu realmente gostaria que houvesse uma missão que pudesse mudar essa forma que pensam dele ou que o próprio evoluísse e mudasse.

Outro ponto bem interessante é o sistema desse mundo. Usuários de magia carregam consigo uma limitação que os torna claramente mais fracos que o resto, mas ainda assim, todos os times precisam de no mínimo um, seja para curar ou proteger. A verdade é que a sacerdotisa está dando um show de habilidade mesmo sendo novata. Superou seus limites para salvar todos, conseguiu ser extremamente útil para seus companheiros e no fim, mostrou a que veio mais uma vez. Essa situação em específico foi facilmente mais difícil por conta de problemas passados e às vezes desconhecidos, afinal, o protagonista é tão viciado em goblins que não sabia o que era um ogro.

E no meio disso tudo teve a questão da elfa. Ela roubou o episódio para si por conta de sua personalidade e falta de costume com tal missão. Ver uma companheira num estado deplorável mexeu com ela, mas acima disso, a frieza e o calculismo do Goblin Slayer a incomodavam mais. Falta-lhe empatia, alegria, talvez compaixão para com as vítimas ou pessoas que necessitam de um apoio emocional e por isso havia uma incompreensão por parte dela. Saber do trabalho dele, o real trabalho, foi um divisor de águas, pois ali ela finalmente entendeu a dimensão onde seu companheiro estava preso e viu a barbaridade que o rodeia.

E a aparição do ogro não tornou a missão mais difícil e sim mais mortal, afinal, o Goblin Slayer quase foi para o saco na primeira paulada que levou. E a resolução final acabou sendo muito interessante, mostrando novamente que ele possui táticas extremamente boas e eficientes contra praticamente qualquer monstro. Usar a água do mar como lâmina era uma opção incerta de alguma forma, mas talvez a única que ferisse o inimigo devidamente, visto que os cortes quando finalmente acertavam eram rasos e ineficientes.

E no fim, fechamos com uma promessa. Os ideais da elfa permanecem de pé, mas agora ela entende melhor a situação e as circunstâncias de seu companheiro e por isso lhe promete levar numa aventura de verdade. Sinceramente eu realmente gostaria de ver o grupo indo numa aventura desse tipo e quem sabe ter algo diferente além de goblins. Mas infelizmente, para isso todos eles teriam que ser eliminados e o Slayer curado de seu trauma. Enfim, foi um bom episódio que nos trouxe informações valiosas sobre os goblins e afins, mas no final das contas pode muito bem ter sido uma chance de escrever uma mensagem de saudades para alguém.

  1. Este episódio 4 de Goblin Slayer foi muito bom.
    Começando pela entrada na dungeon infestada de goblins, o Goblin Slayer daria um bom estratega, aquele reconhecimento que ele fez com os outros membros da party me fez lembrar da estratégia utilizada no esquema do Cavalo de Tróia, mas já lá vamos. A parte em que a party do Goblin Slayer e companhia entraram na despensa dos goblins, o choque da elfa era iminente, ali na frente dela estava uma companheira que estava a ser abusada a um bom tempo por criaturas vis. O protagonista já está tão acostumado à barbárie dos goblins que nem ficou incomodado com o estado da vitima, se eu não tivesse lido um pouco do mangá, pensaria que o protagonista mataria a vitima (tal como os companheiros dele pensaram), mas por sorte o pedido da vitima era para matar um gioblin e não a ela mesma. O protagonista matou aquela bruxa no episódio um porque já era tarde para a salvar, ele deu um golpe de misericórdia, isso não quer dizer que ele seja um serial killer. A elfa teve os seus 2000 anos de vida na sua floresta pacata, fez uma ou outra aventura feliz, ela nem em sonhos imaginaria por tudo aquilo que o Goblin Slayer passou ao longo da sua vida, para ele, o cheiro e a carnificina dos goblins é o prato do dia, claro que o protagonista não iria ser todo amigo para reconfortar a aliada em choque, a elfa tinha que acordar para realidade, se ela quer estar ao lado do maior matador de Goblins, ela tem que ser forte.
    A parte em que a party ataca o grupo de Goblins foi muito boa e me fez lembrar o extermínio da cidade de Tróia pelas tropas gregas de elite que iam dentro do cavalo de Tróia, só diferindo no facto dos goblins terem sido colocados a dormir por magia de resto foi idêntico. Eu esperava que o Goblin slayer enquanto matasse os goblins tirasse uma lembrança (como orelhas ou mãos), como os gregos fizeram aos soldados de Tróia, mas não, ele só os mata como se fossem uma praga. A parte em que a Elfa deixa de conseguir matar os goblins por causa do excesso de gordura na faca que ela usou, foi um bom toque e serviu para explicar o porquê de o Goblin Slayer usar as facas, espadas ou lanças dos goblins para matar os mesmos em vez de usar as suas armas.
    Por fim a parte do ogre, essa parte foi ligeiramente superior no mangá, mas na versão tv até que não ficou mal. O ogre é um oponente complicado, principalmente se puder usar magia como o que apareceu no episódio, o ogre tem uma regeneração absurda e uma força colossal, enfrentar uma besta dessas sozinho seria suicídio, por sorte o protagonista estava numa party. Mas isso não livrou o protagonista de levar um golpe que por pouco não foi fatal, ele ficou um caco quando caiu no chão, por sorte ele vai precavido com todo o tipo de poção (me lembrei de Skyrim quando o Goblin Slayer pediu uma poção de vigor).
    No mangá eu já tinha entendido um pouco sobre o poder dos scrolls (pergaminhos mágicos), mas nunca pensei que pudessem ser tão fortes, o pergaminho que o protagonista usou era para um portal, mas ele em modo estratega ligou esse portal ao fundo do mar, usando o mesmo para incapacitar o ogre, a pressão da água desfez e cortou o ogre ao meio, essa cena chegou perto do épico (a Majo realmente fez um excelente trabalho nesse pergaminho mágico). A humilhação que o protagonista causou ao grande Ogre, lacaio do Rei demónio foi muito boa e aquela frase final, onde o Goblin Slayer diz que o Ogre é mais fraco que os Goblins foi um Fatality instantâneo.
    Antes de terminar, será que o próximo episódio adaptará o ataque dos goblins ou essa parte será passada à frente para um eventual OVA?
    Como sempre, mais um excelente artigo de Goblin Slayer Kiraht.

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