Mais uma semana se passou e um novo episódio de Irozuku chegou e mais uma vez não temos muitas reclamações a respeito da história. É um anime bonito visualmente – apesar de que o Akunji detestar o fato dos personagens simplesmente não possuírem um nariz – e de certa forma é bonitinho. Continuamos pensando que é uma história que vale a pena acompanhar, mas vocês devem lembrar que uma das características principais é ser algo tranquilo.

No quarto episódio tivemos um pouco mais de animação com a chegada da avó da personagem principal. Ela finalmente reapareceu na história e sinceramente nosso personagem favorito é justamente a Kohaku, já que, diferente da Hitomi, ela demonstra ser uma pessoa bem mais animada e feliz com as coisas que a cercam.

Com toda a certeza Kohaku é uma personagem bem mais carismática que os outros, já que ela consegue se enturmar com uma facilidade gigantesca e aparenta ser uma pessoa muito prestativa, além do fato dela ter voltado com uma centena de caixas de chá e distribuído para todo mundo – eu, Bella, iria adorar ganhar algumas -.

Percebemos que a Kohaku, além de tudo, já possuía uma magia bem grande desde nova, ou pelo menos um grande potencial. Provavelmente a Hitomi herdou toda essa força de sua avó, porém como ela não trabalhou muito a sua magia, ela não a desenvolveu tanto.

Parece que vamos ter uma grande evolução das duas personagens com relação a esse lado sobrenatural delas, já que para elas resolverem o problema da Hitomi estar no passado, elas precisarão usar a magia. Outro ponto é que talvez o fato da Hitomi aprender magia acabe mudando um pouco o fato dela ser tão reclusa e apática.

Algo que sempre nos vem à mente enquanto assistimos esse anime é o motivo da Kohaku ter mandado a Hitomi para o passado, e uma resposta que parece ser óbvia é a de que, provavelmente, ela pensou que enviando a sua neta para uma época em que as duas estivessem na mesma fase – ou mesma idade – ela poderia ajudá-la a criar novos laços e a ser uma pessoa mais sociável, ou ajudá-la a aprender a magia, já que ela acabou de voltar de uma escola de magia e com toda a certeza pode ajudá-la com isso.

O problema disso tudo é que se ela levou a Hitomi pro passado pra que ela pudesse interagir com as pessoas, ela se esqueceu de pensar no fato de que em algum momento ela teria que voltar pro futuro e deixar todos para trás.

Continuando nessa linha de pensamento, achamos estranho que ela aceitou o fato da Hitomi vir do futuro tão fácil assim. Não sei se foi porque ela entendeu que a Hitomi tinha uma missão a cumprir e ela precisava da ajuda da versão mais nova dela, ou se ela simplesmente achou interessante tudo isso. Além do fato de que é estranho a Hitomi voltar ao passado para resolver a deficiência dela. Digo, se for só pra isso, quase certeza que o futuro tem uma magia/tecnologia mais avançada e capaz de resolver essa questão.

No artigo passado falamos que achávamos estranho a Asagi ser tão tímida em relação ao problema dela e que provavelmente esse era o maior obstáculo para resolver sua vida, já que é impossível tentar ajudar alguém quando você não sabe que ela tem um problema. Mas foi uma surpresa ver que quando a vó dela chegou o anime teve um desenvolvimento gigantesco em apenas um episódio, já que ela contou de cara que não conseguia ver as cores. Lógico que não desenvolveu muita coisa, mas mesmo assim, o anime pecava muito nesse quesito, ainda mais porque vai ter só 13 episódios.

Concluindo essa análise, concordamos que a avó era a parte que o anime precisava. Ela consegue adicionar um alívio cômico e desenvolver a história e encorajar a Hitomi a se abrir mais. Até o terceiro episódio assistimos os episódios torcendo pra que alguém ou algo fizesse o anime progredir e aparentemente esse alguém se provou ser a avó.