Conception – ep 4 e 5 – Caixão, praia, chicote e tudo que há de bom!
Olá, estou de volta. E ao meu lado está, Conception, o anime que vem quebrando paradigmas e elevando o número de traumas que possuo. Quer saber o motivo? Não? Eu também não, mas vamos lá. Temos dois episódios para falar essa semana.
Episódio 4 – A gentil irmã e a peixinha em seu aquário
Partimos então do episódio da semana passada (exibido dia 30/10), que tem como foco as duas próximas garotas, uma sendo desenvolvido ao decorrer dos acontecimentos e a outra nos é dado apenas um gostinho.
Por ordem cronológica a primeira a aparecer é nossa gentil e doce freira, Arie, e sim, é a sacerdotisa de Áries. Após Itsuki fugir das fantasias doentias da Mana, ele acaba “parando” na Igreja. Foi um episódio muito errado… Continuando. O encontro dos dois é bem rápido, dá tempo de se deleitar com a bonita voz da dubladora da personagem e querer furar os tímpanos com as vozes das crianças que a rodeiam. Gosto bastante da aparência dela também, combina com a proposta da personalidade, só a roupa que me causa estranheza, mas quem sou eu para falar de moda, não é mesmo?
Dando continuidade a história e ignorando um pouco as cenas que a Mana aparece, pois causam mais desgosto do que alivio cômico, vemos o segundo encontro entre Yuzuha, sacerdotisa de Peixes, e o nosso famigerado cafetão divino. Um encontro displicente e nada conveniente (Ok, google. Significado de sarcasmo) no refeitório da escola partindo para um mini estúdio de artes, onde descobrimos que pães podem ser usados como borracha contanto que não possuam recheios.
SACERDOTISA DA BORRACHA DE PÃO…
Yuzuha é uma garota tímida, com uma voz calma e personalidade dócil. Ver ela fugindo do refeitório da escola devido a quantidade de gente deixa isso bem claro. Ela pinta quadros, usa pão como borracha (vou tentar isso qualquer dia), faz chá, é extremante negativa com relação a si mesma, chama o primeiro individuo que vê de Onii-chan e dorme em um caixão, que carinhosamente nomeou de Katrine…
Saudades da época que se dava nome a instrumentos musicais e não a caixões.
A garota conta que a inspiração para suas pinturas são seus sonhos, e que esses sonhos a fazem viajar a muitos lugares, por isso ela não gosta de sair muito do seu estúdio. Até esse ponto eu estava gostando da construção da personagem, acho que exageraram um pouco em como eles se tornaram próximos tão rapidamente, mas nada que eu já não tenha me acostumado com os episódios anteriores. O que vem da metade para o fim é que me incomoda.
DORMIR NÃO DÁ XP E TE MATA!
Resumindo um pouco os fatos. Yuzuha se exclui devido a uma doença rara que é contada por Arie no decorrer da história. Se trata da doença do sono, que faz a pessoa queimar sua força vital sempre que adormece, e isso parece tê-la afetado a vida toda, talvez por isso seu isolamento. Mesmo quando Itsuki tenta mostrar como o mundo lá fora é bonito, ela é afetada por um comentário e cai em seu próprio abismo novamente. Sem saber o que fazer, por algum motivo, sabe-se lá qual, Itsuki acha que ter um caixão – feito por Mana – igual ela irá ajudar a animá-la. Ele até o deu um nome, Kanda-san, o caixão. E ajudou, não como eu esperava, mas ela topou sair novamente e viver momentos únicos com seu onii-chan. Foi bonitinho, muito corrido, mas bonitinho. Estava algo bem relação de irmãos, forçaram um pouquinho, mas dá pra ver que rolou um desenvolvimento aceitável. Até que ela se oferece para fazer o ritual… E o infeliz aceita como se estivesse esperando por isso o tempo todo. EU ODEIO ESSE ANIME! E para fechar com chave de ouro, a Arie é S*?????
E assim se encerra esse quarto episódio bizarro e mórbido. Tendo ritual com uma guria que está mais perto da morte sempre que dorme (assim como todos, mas ela queima mais rápido) e que tem como cama um caixão chamado Katrine. Conception, né?
Episódio 5 – O importante é acreditar, seja na sorte ou na putaria
Chegou o fan service! É o melhor que tenho a dizer desse episódio. Esse vai ser breve porque a primeira parte faz um total de zero sentido. Não que o segundo faça alguma, mas né, é o que temos.
PARTE 1 – PRAIA, STALKER E DUAS EM UMA??
Olha, eu quero ignorar dois fatos. O primeiro é que no começo do episódio mostra o Itsuki e as crianças no labirinto, sendo que no final do terceiro, parecia que já tinham alcançado o último nível e derrotado o Deus da impureza. Eu vou rever ele para confirmar, mesmo sabendo que sofrerei ainda mais danos cerebrais com aquilo. O segundo fato, é que a Mana arranjou um carro para ir a praia, famoso episódio de praia. Tinha carro nesse mundo e eu não percebi ou só colocaram no meio ali e dane-se, “ninguém vai ligar se aparecer um carro do nada e parecer que estamos no mundo normal”? Quem sabe, eu vou só aceitar. É melhor que um epi inteiro deles andando até uma praia.
Tirando esses dois fatos, temos aquele famoso momento fan service*, todas às garotas de biquíni e os garotos de sunga. Digo os garotos porque temos mais um para o grupo, sendo esse o stalker de sacerdotisas, Seiya, um rapaz loiro e egocêntrico que veio para ser mais um alivio cômico junto da Mana.
Stalker a parte, a sacerdotisa escolhida dessa vez é Lilith/Lillie, a sacerdotisa de Gêmeos. Os dois nomes se tratam respectivamente das duas personalidades que se encontram dentro dela. Dois seres em um só corpo. A mais calma, dócil e sensível é Lilith, ela prevê e também pode mudar o futuro. Já Lillie é mais agressiva e desbocada, parece mais com aquele estereótipo de delinquente misturado com irmã mais velha que defende sua irmãzinha indefesa. As duas entram em um embate com o nosso cético personagem principal que diz não acreditar em leitura da sorte, o que chateia Lilith e Lillie. Usando o cosplay de narcisista, Seiya, ela muda o futuro do garoto para fazer Itsuki acreditar em sua previsão, previsão essa, que diz que o Divino irá morrer. Funciona, ele acredita e ela tenta mudar seu futuro para que ele não morra, o que acaba com eles tendo que fazer o ritual para salvar a vida desse merda. Fiquei puto. Tudo dá certo para ele, vá a merda.
Como podem ver, a relação deles foi bem mal construída se comparada com a da Ruka ou Yuzuha. Foi bem mais corrido e fez bem menos sentido em determinadas partes. O que dá para tirar de lição dessa primeira parte é que, mudar o futuro pode te garantir coisas boas ou uma massagem erótica da Mana. Pensem bem antes de colocar uma banana no micro-ondas.
PARTE 2 – EU SEI DO QUE VOCÊ GOSTA…
Ok. Aqui retomamos o final do episódio anterior. As atenções retornam a Arie e começamos a conhecer melhor a doce e gentil irmã. Começamos percebendo que ela é meio desastrada e não é um exemplo de inteligência, já que é facilmente reconhecida e encontrada enquanto observa Itsuki. Mas tudo bem, ficou fofo esse lado dela. Partindo dai, Arie revela seu segredo, o seu amor por armas, e pelo que entendi, esse gosto se limita a armas brancas (lanças, espadas, foices, etc). Mas nesse momento em especial, uma naginata que ela segura com um carinho gigante enquanto a elogia.
Sabendo disso, tentei fazer a ligação daquele finalzinho de episódio com essa informação, mas ainda não batia muito. Gostei dela ter esse lado mais desastrado e um hobbie peculiar, mas ainda não fazia sentido aquela cena final. Foi ai que o Seiya apareceu na igreja enquanto fugia do Itsuki. Em um momento de confissões, o Seiya revela seu segredo e Arie faz o mesmo, o fazendo balançar sua nagitana em cima de uma mesa…
Eu voltei alguns segundos pra ver se tinha pulado algo, mas foi isso mesmo. Ela conta do seu apreço por armas e como gosta de vê-las sendo usadas, como acha “encantador” quando são manejadas por alguém habilidoso, o que não é o caso do nosso playboy que logo se desequilibra e nos proporciona a famosa cena de cair em cima da garota. O Mr. Catra divino aparece após ouvir um grito e se depara com aquela cena clichê. Pode perceber que nada mais fazia muito sentido, eu só fui aceitando, sabendo onde isso tudo iria dar.
A Sacerdotisa então explica ao pomposo herói tarado sobre seu gosto por armas e de vê-las sendo usadas. O palhaço acha incrível o hobbie dela e começa a fazer poses com as armas em mãos, porque foda-se, ele quis e ela também. A última arma a ser escolhida para o pica das galáxias posar foi a naginata, que ela diz ser uma arma cerimonial para casamentos, mas logo a dizem que houve um engano no formato. Arrasada, a ariana se ajoelha e é consolada por Itsuki, que aprova e até gosta mais da sua verdadeira face, o que eu concordo plenamente com ele. Arie best girl.
E como acaba isso? Vocês sabem bem como acaba. Exatamente. Os dois numa cama, o Itsuki de cueca e a Arie pisando e chicoteando-o, como todos queríamos. A que inveja… E assim finalizamos mais um artigo de Conception, com gêmeas no mesmo corpo, uma artista mórbida e fofa, e uma servente de Deus sádica e amante de armas. Tudo certo, nada errado.
Considerações finais: Gostei principalmente das duas personagens do episódio 3, tanto Arie como Yuzuha foram bem desenvolvidas, claro, considerando as circunstâncias de ser apenas vinte minutos ou menos para cada uma. Consegui rir com algumas cenas e ficar extremamente confuso com outras, mas o que vale é o entretenimento. A animação se manteve, tirando os filhos do Itsuki que tem seu character design muito estranho, o resto do cenário e personagens tem continuado com a qualidade apresentada desde o começo. Ainda restam muitas garotas para aparecer, mas como eu previa, as que já tiveram sua chance de aparecer pouco tiveram participação nos capítulos subsequentes. Uma pena, queria ver mais da Ruka, Arie e Yuzuha no futuro. Espero que isso mude e que tenha tempo para mudar.
Até a próxima e não tenham filhos a menos que queiram ou que seja para salvar o mundo. #paz
~~uh uh Beatrice-sama está entre vós,uh uh. Uh uh ela é a maior de todas as bruxas uh uh~~
DICIONÁRIO
Fan service: Elementos incluídos para divertir, entreter ou atrair a audiência. Muitas vezes incluem situações de forte conotação sexual ou erótica.
Sádico/Sádica: Prazer mórbido em ver e fazer sofrer outra pessoa.