Esse episódio não foi tão punk quanto eu gostaria, mas até que foi divertido conhecer um pouco mais do Mista e seu Stand, assim como ver o desenrolar da caçada ao tesouro. É hora de Jojo no Anime21!

Tem cenas bizarras que poucos animes proporcionam e Jojo com certeza é um deles. Quem diria que destacar a cabeça de uma pessoa e queimar o olho dela seria uma forma de tortura possível?

Eu não esperava que o Bucciarati fosse deixar o Mario vivo, mas fez sentido visto que obter informação era a prioridade para evitar adversidades, afinal, os gângsters da Passione já provaram do que são capazes.

Mario é tão jojofag que até perde a cabeça por Jojo…

Fiquei me perguntando por que o Mario não ativou o Soft, mas acredito que ele não tinha condições físicas e mentais para isso, diferente do Narancia que começou do mais repleto nada uma “dancinha” que se você é assíduo na fanbase brasileira de Jojo com certeza deve conhecer.

Um momento icônico ao qual o Mista e o Fugo se juntaram e, como num passe de mágica, entraram em sincronia para dar ao público essa diversão “inusitada”. Foi um momento legal de ver animado, não é? E a música com a coreografia ficaram ótimas também. Foi algo bem aleatório que só contribui para a bizarrice da obra.

… uma, duas, meia e já!

Contudo, nossos gângsters precisavam falar de coisa séria, e mais uma vez o Giorno toma a iniciativa não somente para mostrar serviço, como também aumentar suas chances de sucesso, afinal, ele não cansa de repetir um bordão típico de protagonista de battle shounen e se deseja realizar esse sonho é nos detalhes que vão garantir o sucesso das missões que ele deve focar todos os seus esforços, né?

Eu vou me decepcionar muito se essa não for a música favorita do Giorno.

Para isso formar uma dupla com o assassin do bando foi o mais apropriado, visto que a missão era só de liquidar o inimigo de uma vez. Quanto mais pessoas, maior seria a divisão da grana, não é?

Os dois inimigos pensaram nisso, e se não houver um terceiro grupo espreitando nas sombras o empecilho à vista é só o parceiro do Mario mesmo, aquele foi atingido devido a destreza das “peculiares” balas do Mista.

Aliás, leitor(a), você lembra de um Stand que se alimenta independentemente de seu usuário?

Não? Nem eu. Achei até engraçada a forma dele tratar as balas que compõe o Stand, passando uma sensação de companheirismo, e não subordinação, entre o usuário e a manifestação da sua alma.

Eu torço para que haja uma explicação bacana para o poder do Sex Pistols e o jeito como o Mista trata o Stand. Há algo assim com o Moody Blues do Abbacchio, pois ele não rebobina o tempo por acaso, né.

6 filhos, 7 números, 1 pai, 4 jamais! Oops…

Enfim, o Giorno mais uma vez usa a habilidade do Golden Experience de modo a não revelar todas os detalhes dela, e o Mista – já bem menos preocupado com isso – parte até a linha de frente tendo sua retaguarda coberta pelo novo parceiro.

O movimento certo a se fazer, mas foi justamente no detalhe que a missão quase furou. Não teria sido melhor transformar um peixe ou um pássaro em um walkie-talkie e dá-lo para o Mista?

A comunicação comprometida entre eles foi o que praticamente detonou o fator surpresa do ataque e provocou um desenrolar desvantajoso devido ao combate “cara a cara”.

Sem dúvidas esse não foi o curso de ação mais inteligente a ser tomado, mas dada a urgência com a qual eles tiveram que botar a ofensiva em prática eu entendo os imprevistos e falhas.

Na verdade, o normal é que não saia tudo exatamente como o planejado mesmo, seria chato e o “To Be Continued” de Jojo só tem graça se tiver alguma adversidade, né?

Eu sei que o Mista – e muito menos o Giorno – não vai morrer agora, mas que se crie alguma tensão com ele cara a cara com outro usuário de Stand e que o caminho até a vitória denote outras saídas criativas dos heróis – é o que eu espero do anime.

Trabalho em equipe, a gente vê por aqui!

Gostei bastante do poder do Sex Pistols – seria ele um Emperor melhorado? – e, principalmente, da maneira como o Mista interage com seu Stand.

Além disso, diferente do Hol Horse, ele é que toma a iniciativa e deixa o companheiro de suporte, mostrando que o maior hater do número 4 da história da face da terra não é de usar os outros como escudo – tendo a confiança para se arriscar para valer.

Não sei nada do passado do Mista, tirando a sua superstição maluca, mas já gosto um pouco mais do personagem por causa dessas pequenas coisinhas que ele deixa transparecer por meio de suas ações e reações.

Acredito que já no próximo episódio esse quest da fortuna do Polpo vai ter seu fim e aí eu não vou fazer ideia do que virá a seguir, mas tenho certeza de que vou gostar bastante, afinal; é Jojo!

Mista é tão supersticioso que até tenta fazer jus ao nome do Stand pra ver se dá sorte.

A título de curiosidade, Sex Pistols é o nome de uma clássica banda inglesa de punk rock que marcou a sua geração com canções contestadoras como Anarchy in the U.K. e God Save the Queen.

A banda praticamente inventou o punk rock e é uma referência quando o assunto é música alternativa. Ela só lançou um álbum de estúdio propriamente dito, o qual indico muito a audição.

Não percebi a ligação entre o nome da banda e o poder do Stand. Acho que o Araki só quis dar um nome estiloso que seria adequado as “características” dele. Enfim, dancem ao som rude do Sex Pistols e até o próximo artigo!

E o Giorno que quer ser um “Rei democrático”, vê se pode um negócio desses…

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