A princesa chegou! Depois de um episódio abaixo da média, temos a apresentação de uma nova personagem para dar a movimentação na trama que o anime precisava. Com isso, a relação entre herói/heroína e princesa chegou para quebrar padrões e criar diversas situações divertidas. Mas será que é suficiente para colocar o anime de volta aos trilhos?

O episódio começou de uma forma bem diferente dos anteriores, com um clima mais formal e pomposo ao invés do descontraído de sempre. Não era para menos, estávamos sendo apresentados à princesa Rona Principia O’Lapanesta, do reino de Lapanesta. Porém, quando ela se encontrou com a Heroína, percebemos qual é sua verdadeira personalidade: ela é uma fã da Yuu.

Apelando desse jeito, até eu viro fã

É bem interessante essa dinâmica que o anime cria entre as duas, pegando onda no clichê entre princesas e heróis, mas mudando um dos gêneros. E elas chegam até a conversar sobre casamento e coisas do tipo. Será que vai rolar um yuri daqui pra frente?

O foco do episódio foi o Festival da Heroína, criado por Rona para que as pessoas tivessem mais confiança em Yuu. Ela não estava com a moral em dia, principalmente depois daquela história falsa sobre a cavalinha e o deus do mal. Até parece que aquilo realmente aconteceu. Seria o que eu diria, se não tivesse assistido ao episódio anterior. Pelo menos os desenhos da Yuu ficaram tão bons quanto os traços do último episódio, e ela contando ficou mais divertido do que ele inteiro.

E não é que ficou melhor que o traço do episódio original?

Quem realmente se beneficiou do tal festival foram as garotas do grupo da heroína e não ela em si. Isso porque andar com Yuu não dava tanta credibilidade, mas foi legal vê-las se aproveitando da popularidade da protagonista. Uma das cenas mais divertidas foi quando elas comeram comidas com a cara dela e Yuu se sentiu mal com aquilo.

Também tivemos essa cena maravilhosa

Um dos meus momentos preferidos do episódio foi o teatrinho que armaram com as quatro, em que os cavaleiros colocaram os rostos delas. Desse jeito, elas puderam ter a chance de perceber como são vistas pelos outros e como o público as veem. Porém, um dos pontos baixos está na resolução do conflito, que praticamente não existiu. Mao puxou o rabo de um bulldozer vermelho, mas a ação que é boa não aconteceu. Seria um diferencial se o anime explorasse mais o lado aventuresco deste universo, como vinha acontecendo nos primeiros episódios.

E ainda tivemos um dos acontecimentos mais sem noção até o momento: a princesa se transferiu para a escola de aventureiros? Pra começar, por que ela faria uma coisa dessas? Apenas para ficar do lado da heroína? Ela vai entrar no grupo dela? Pode isso? Aliás, o que ela ganharia estudando com outros aventureiros? A princesa também vai ganhar uma espada e lutar contra monstros? Sem falar que a escola pertence à família real, não tem a menor necessidade dela estudar lá. O anime não explicou nenhuma dessas coisas direito e parece que não vai.

Outro desperdício que vi neste episódio foi a própria Mao-sensei. Ainda é legal ver o Lorde Demônio no corpo de uma criança fofa, além da forma como as pessoas a tratam, mas acabaram com a dinâmica de professora que prejudica os alunos. Desta vez, Mao disse com todas as letras que desistiu de ser uma Lorde Demônio… e é isso? No episódio 5? Espero que tudo seja um plano dela para ganhar confiança do Grupo da Heroína.

E como se não bastasse, as outras três protagonistas acabaram se tornando ainda mais coadjuvantes do que o normal. Tudo bem que foi legal ver essa relação entre Yuu e Rona, mas bem que poderiam aproveitar melhor as outras personagens, né? Depois de cair tanto o nível com o passar dos episódios, a volta da qualidade do anime ainda é incerta, mas vamos sempre esperar pelo melhor. Será que tem outra personagem pra ser introduzida na série?

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