Esse décimo terceiro episódio de YU-NO sem dúvidas foi o pior do anime até então e, infelizmente, marca o fim da minha cobertura episódio a episódio, mas eventualmente escreverei uma resenha sobre a obra. Anime YU-NO, você está demitido do Anime21!

Que o Takuya era meio burrinho eu já sabia, mas a Eriko-sensei não, mas okay, perder para um criminoso dimensional eterno me parece plausível para um reles viajante dimensional que veio do “futuro”.

O mais “engraçado” de toda essa situação é que a existência criminosa e a maldição ser ato dela era o esperado, o problema foi a forma como tal existência foi apresentada ao público.

Ridícula é a melhor palavra para definir a apresentação de um vilão cuja existência é extremamente imbecil. Qual a origem? Qual o propósito? Zoar com as dimensões? Para quê? O que ele ganha com isso? Ele foi criado junto do universo? Há uma existência oposta a ele? Um herói das dimensões?

Essa caracterização foi ridícula e nem é como se eu pudesse dizer que foi completamente inesperada, mas poderia ser outra coisa também, poderia ser só um viajante de outra dimensão, como a própria Eriko-sensei, ou alguém da mesma dimensão do Takuya que descobriu um meio de habitar em outro corpo, algo como um transplante de mentes, que não o seu.

Mas o pior é realmente a caracterização. A ideia é estúpida, mas sendo só a teoria incomoda menos, como o rosto da criatura foi mostrado, e o Abel deu uma de herói de animação infantil com pano de fundo intergaláctico, não consegui deixar de rir ao ver tamanha besteira em tela.

A Eriko-sensei ter uma roupa especial descolada, ou não, e uma arminha high tech me incomodou também, mas se tivesse ficado apenas nisso eu teria engolido – a contragosto, mas teria. A aparição desse tipo de vilão puxa a história completamente para baixo.

Aliás, adiciona elementos a ela que nem destoam tanto do que já vinha sendo apresentado, mas pisa em outros territórios e, sinceramente, em territórios que não deveriam ser explorados, ao menos não atribuindo consciência e personalidade a uma existência que não faz sentido ser assim.

É como se a vida inteligente muito semelhante a humana existisse desde os primórdios do universo ou tivesse se perdido entre as dimensões e decidido cometer crimes. Isso soa idiota para você? Acho que nem preciso escrever o que soa para mim…

O design até que ficou legalzinho, né.

Mas vamos lá, o que já estava ruim não poderia ficar pior, né? E não ficou, mas não posso dizer que gostei do que rolou com a Mitsuki.

Não por sua morte ser uma ocorrência viciada que deve se repetir em todas as outras dimensões, mas porque duvido muito que o Takuya não dará um jeito de salvá-la no final e pior, que raios de relação ela tem com o garoto, afinal?

Paixão? Amor? Ele não era apenas um substituto para o pai dele? Eles tiveram mesmo um caso? Ou o anime só está forçando essa impressão? Custava explicar melhor? Vai ser mesmo relevante explicar isso depois ou não vai mais importar tanto?

Não duvido que a visual novel explique melhor, mas dane-se o jogo, pos ainda que o anime tenha sido produzido com o único intuito de vender o eroge, isso não exime a produção de culpa quando a história não se explica direito.

Eu escreveria “Ara Ara” na lápide dela só de zoeira.

Entender melhor a relação do protagonista com sua onee-san pode não ajudar muito a trama objetivamente, mas seria bom para entender melhor o Takuya, o que ele realmente sente e por quem, e ver até que ponto a trama vai no erotismo com o qual brinca rotineiramente. Se vai falar sério alguma hora, quando não se tratar de estupro ou assédio, ou não.

Para ser honesto nem sei mais o que pensar, só não queria que a Mio ficasse mal no final porque gosto da personagem, mas não poderia ligar menos para o Takuya.

Ih ala, só quer ser o protagonista de Island.

Por fim, Eriko-sensei faz um merchan safado de MIB Internacional; ainda não assisti ao filme, mas tenho certeza de que é um entretenimento bem melhor que YU-NO; e Takuya volta ao marco zero sem lembranças de sua sensei gostosa, digo, viajada e de seu inimigo dimensional.

Um desfecho meio tosquinho como foi o episódio. Lamento encerrar minha cobertura justo antes do arco que mais quero ver, o arco da Kanna, mas preferi fazer isso antes que YU-NO se tornasse um Island 2: A Missão de vez e olha, depois desse episódio não duvido nada que isso aconteça.

Repito, nos vemos em uma eventual resenha do anime, mas até lá o anime YU-NO está demitido!

E olha que a heroína que dá nome à obra mal apareceu. Pode isso, Arnaldo? O Arnaldo já se aposentou, então eu digo que pode sim!

Até outro artigo!

  1. sou novo aqui no site. pensei que ninguém falava desse anime. não classifico ele como um anime bom mas continuo assistindo. esse ep em questão foi o pior de fato. desde o inicio da série pensei que ia ter um pouco de yosuga no sora, eu estrava bem esperançoso. o que mais me prende, é querer saber mais da Kanna. no ep 14 mostra mais dela, e to bem abalado pensando um monte de besteira kkk acho que você vai me entender quando ver o ep.
    irei acompanhar as impressões dos outros animes.
    Parabéns pelo seu trabalho, e que pena que YU NO foi demitido.

  2. Uma pena mesmo, o anime tinha potencial para mais, mas cada vez mais se aproximava de Island; dos defeitos, infelizmente. Sendo o caso, resolvi me afastar de vez e dar chance aos novos animes que estreiam nessa temporada de verão.
    Lamento não poder cobrir o arco da Kanna ep a ep, mas o comentarei com afinco em uma eventual resenha. Indico que fique ligado no blog, pois é época de primeiras impressões e, além disso, tem muita coisa bacana a conferir por aqui. Desde já agradeço o comentário!

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