Colocar esse título não é exagero. Em um anime de beisebol, onde era para os jogadores brilharem durante os seus jogos, quem mais roubou a “cena” foi o narrador, e isso para um anime de esporte é algo muito ruim em vários sentidos.

O “recurso narrador”, assim como tenho chamado há bastante tempo, desde o início da nova temporada de Às do Diamante, pode ser utilizado de várias formas. A primeira é narrar enquanto o PowerPoint está sendo passado na sua tela. A animação estática da MadHouse está tão esquisita que nem parece que foi ela quem produziu as outras duas temporadas.

A segunda é narrar cenas que poderíamos ver com deleite, mas querem fazer isso para que o anime chegue em seu clímax mais rápido. Acredito que será quando Sawamura finalmente será reconhecido definitivamente por todos. Estou chutando porque não leio o mangá, mas talvez ele venha a ser o às depois de tanta corrida.

O ruim desse recurso é que não pude aproveitar nada da disputa entre o “picolé de chuchu” e o “príncipe esquentadinho”. Foi muito ruim ter que ver o episódio praticamente inteiro com uma voz cheia de eco enquanto os frames estáticos estavam passando.

Não digo que o anime está horroroso, longe disso. É só que eu, assim como muitas pessoas, esperavam mais de um estúdio que prezava pela qualidade dos episódios do título. Não consigo assistir um tanto da obra sem reclamar de algo, e isso está me chateando muito.

Mas, por enquanto, o que posso escrever de diferente é que  Inashiro venceu Teitou por 3 pontos a 1. Poderia ter sido um grande jogo se conseguisse ver melhor as cenas, mas o que acabou me agradando mesmo foram as farpas trocadas entre os ases, pois um tem menos lugar de fala que o outro.

Tanto Mei quanto Mukai são muito arrogantes e egoístas, mas acredito que o às do Teitou seja menos esquentado que o do Inashiro. Tanto que aquelas palavras afiadas como uma flecha acertaram mais o ponto fraco do príncipe que do picolé de chuchu (o bom é que posso usar tantos sinônimos para me referir aos dois que não corro o risco de me perder).

Do lado esquerdo, temos um príncipe orgulhoso, e do direito, um cara tão sem graça quanto um picolé de chuchu.

O jogo acabou e Inashiro jogará nas finais do torneio da primavera contra Ichidai. Desta vez o meu poder de adivinhação está meio falho e não faço ideia de quem vai vencer, até porque chega uma hora que Mei acaba perdendo o controle de seus arremessos, então não consigo nem chutar.

Eu escrevi que não consigo mais chutar porque já chutei que o Haruichi ia virar um filho da mãe que nem o seu irmão, mas continua tendo o mesmo coração mole. Até tentou puxar papo com o Sawamura, e agora é ele que não quer mais conversa com Haruichi, pelo menos por enquanto.

Para mim, o ponto alto do episódio é a parte final, onde Miyuki começa a lembrar de coisas boas – como superação e “brigas” – e divertidas que aconteceram enquanto esteve com Furuya e Sawamura. Ele é um terceiranista e se formará daqui a três meses afinal. A não ser que repetisse de ano, porém ele é inteligente demais para tal feito.

Quando o suor escorre feito lágrimas.

Além de conseguir feitos importantes para o Seidou, também teve diversos companheiros que o ajudaram a chegar até onde ele está hoje, assim como os outros que se formaram antes dele. Cada um teve o seu grau de importância e fazem muita falta.

Miyuki, atual capitão do Seidou, também fará muita falta para o time, principalmente porque ele quem mais fez com que Sawamura evolua, e o que mais anima a todos. Sei lá, o jeito que ele taca sal na ferida dos outros e ri é diferente.

Na verdade, eu nunca senti muito apreço pelo Miyuki, mas sei que fará muita falta para o Seidou.

Muito obrigada por ler este artigo até o final, e nos vemos no próximo! o/

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