Zero, um, dois, três, quatro e cinco. Em ordem crescente, esta é a ordem dos níveis de poderes do universo da franquia “To Aru”.  No passado, nosso protagonista participou de um experimento onde ele tinha que matar milhares de clones que foram criados para o único propósito de torna-lo um ésper de nível 6, ou seja, Accelerator superaria o limite máximo, abrindo novas possibilidades de poder. Num mundo altamente tecnológico, cálculos e níveis de poderes são muito importantes.

A frieza dos números e dos dados científicos levadas às últimas consequências ofusca o lado humano compostos pelas emoções. Em nome dos números, as organizações sombrias da Cidade Acadêmica é capaz de passar por cima de tudo, inclusive da vida e da morte. Não importa os meios, mas sim os resultados.

Accelerator não está nem aí para esse negócio de níveis, afinal ele ainda é o número um, e que, está no topo não precisa correr atrás para alcançar quem está na frente.

Ter que olhar para o antigo cativeiro definitivamente não é algo nada agradável para quem sofreu cárcere privado. Nesse contexto, Esther tem que encarar um passado não muito distante para poder seguir adiante. Entretanto, nesse “reencontro” entre a heroína e o vilão que aparentemente a manteve em cativeiro, nosso anti-herói estava pouco se importando para o que tava acontecendo, e só não destruiu tudo porque o vilão optou por um recuo estratégico. O cientista por trás das máquinas que utiliza o poder dos mortos fez o típico jogo sujo que vilões usam de tentar abalar o psicológico do adversário dizendo que a necromancer é igual a ele. É obvio que não é ,pois ela não visa o uso de tais habilidades para o mal, e reconhece que errou em ensinar esse poder para pessoas erradas, aliás tenho a impressão que ela não gosta muito de ter esse poder de controlar os mortos.

As cenas descontraídas de slice of life funcionam bem para amenizar a tensão, e mostra como falta um pouco de senso comum para a heroína, além de ser muito ingênua. Coube a Last Order entrar em cena para dar um toque para a heroína sobre certas coisas. O lado bobo da heroína é legal pois deixa a personagem mais humanizada e simpática. A parte do restaurante foi bonita pois Accelerator, Last Order e a necromancer pareciam uma família feliz. Vale destacar também que o uso do fanservice gerado graças a falta de noção da Esther também é uma forma funcional de deixar o clima mais leve.

A parte do necrotério volta a dar mais tensão para o episódio. É interessante ver como a magia é algo negado na Cidade Acadêmica mesmo sendo uma força existente, e essa visão negacionista da magia é notável quando nosso anti-herói tenta justificar as habilidades da Esther usando explicações científicas, e sem cogitar sequer uma vez sobre a possibilidade de existência de poderes sobrenaturais.Foi interessante também ver o Accelerator tendo acesso as memórias da garota morta. A DA não perdeu tempo e já queria eliminar o corpo que eles usaram numa de suas armas para não gerar provas. A necromancer esqueceu de tirar o amuleto mágico que continha uma alma artificial nela, o que já gerou consequências, pois a garota falecida despertou.

Obrigado a todos que leram este artigo, e até a próxima!

 

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