Não juntei tantos episódios assim porque deixei acumular outra vez, e sim porque um tem a ver com o outro, pois se tratam da última partida em grupos da temporada. Além do mais, o episódio 16 se trata de um resumo bem humorado de tudo o que aconteceu do 1 ao 15, então ele estar no meio de tudo isto é uma mera coincidência apenas. No entanto, acho que isso atrapalhou bastante o desenvolvimento da partida e poderia ter sido colocado no 19.

Agora, sobre a Kanade, eu achei uma pena ela ter se machucado. Pela pose dela, de estar segurando a mão, acredito que tenha sofrido muito durante sua partida. E pensar que o mesmo aconteceu com Chihaya durante o jogo que definiria se o seu time ganharia ou não me deixou com o coração na mão.

Claro que, durante a última partida da equipe de Chihaya, o Arata estava sofrendo, querendo ver todos ali se esforçando. Por causa do senso de fazer o que é certo, decidiu seguir com o seu castigo, embora ele tenha saído um pouco, porém não conseguiu entrar naquela sala, onde o jogo estava rolando.

Em vez disso, quem acabou entrando foi a Rainha, porém no meio do jogo, estimulada pelas seguintes palavras: “se você aparecer lá, talvez traga ânimo para alguns jogadores”, e a mesma coisa com um dos treinadores falando com ela aconteceu. Claro que ela se sentiu feliz com todo aquele apoio, já que a cara dela mostrava um sorrisinho meigo, porém depois caía em si, percebendo que fez aquilo não por si mesma, mas pelo fardo de ser Rainha, e o orgulho falou mais alto.

O grande incentivo de Chihaya.

Sobre a partida, eu fiquei muito ansiosa com aquilo tudo. Parece que tudo foi como previsto para os dois times, e as anotações e previsões de Tsutomu funcionaram até determinado momento, quando conseguiu adivinhar que trocariam alguém do terceiro ano, de rank A, por uma menina, já que as garotas do time adversário são consideradas muito assustadoras.

Não é à toa que isso acontece, já que a treinadora é super carrasca, mas ela faz isso para o bem de todos. Já foi mostrado várias vezes sobre os benefícios de atividades físicas para se manter em forma durante os treinos e os jogos oficiais. Isso traz bastante resistência física, e faz com que aguentem partidas de tempo mais longo, que é o que acontece na maior parte das vezes, já que há jogadores de karuta muito bons e que continuam até o fim.

Quem pensa que karuta é para sedentários, está muito errado!

Além disso, o treino mental também é super importante, já que não só o corpo gasta energia, como também o cérebro. Para mim, a resistência mental é muito mais importante que a física, pois o cérebro utiliza muito mais fontes de energia. Pensar em estratégias, nos movimentos, memorizar a ordem das cartas, saber o que cada uma quer dizer, tudo isso gasta muita energia, e não é à toa que Chihaya sempre se estabaca no chão toda hora que uma partida acaba, já que está morta de sono.

O que prejudicou mesmo, de certa forma, o desenvolvimento de Chihaya durante o jogo, foi ela ter sofrido uma pequena torção no dedo indicador. O problema que a protagonista teve foi resolvida da mesma forma que já vi antes: ela ignorou a dor. Claro que acredito que a adrenalina teve um bom papel nisso, já que auxilia no aumento do calibre dos vasos sanguíneos, facilitando a oxigenação no local e, portanto, diminuindo a dor, porém com o uso excessivo do dedo, Chihaya acabou percebendo que era difícil.

A parte em que desandou, mas que também serviu como uma luva para diminuir o ritmo da sua adversária.

Mesmo tendo ganhado, Mizusawa terminou com duas jogadoras machucadas, porém a partida deve ter valido muito a pena com uma oradora tão maravilhosa. A voz melodiosa inclusiva adentrou o meu coração, e a sua vibração foi muito contagiante, assim como Chihaya sentiu. Apesar da dor que sentiu durante aquilo tudo, o seu time foi o melhor na partida de grupos, e aquilo foi deveras importante para a sua vida.

Arata entendeu o quão importante aquela vitória era para Chihaya.

Muito obrigada por ler este artigo até o final, e nos vemos no próximo! o/

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