“O menino e o lobo” é o título de uma fábula muito famosa, a qual conta a história de um pastor de ovelhas que cuidava de um pequeno rebanho de ovelhas, e recebeu um apito, que servia para avisar sobre todo e qualquer perigo iminente. Claro que, toda vez que ele tocava o bendito apito, todos os aldeões saiam correndo de suas casas para prestar socorro, e o pastor morria de rir.

Até que, um dia, um lobo apareceu de verdade e o pastor apitou com todo seu afinco. Depois de tantas mentiras, ninguém mais acreditou quando o menino finalmente aconteceu um perigo de verdade. Usopp, o mentiroso da Vila Syrup, vivia gritando que os piratas estavam chegando. Acabou que isso se tornou um despertador e tanto, mas quando os piratas realmente fizeram menção de chegar, quando Usopp avisou, ninguém acreditou.

Apesar do início das mentiras de Usopp começarem por causa de uma dor pessoal, causada pela morte de sua mãe e pela despedida de seu pai por causa de um “chamado de uma bandeira pirata”, a parte de ninguém acreditar quando finalmente disse a verdade nas duas histórias foi muito semelhante.

Antes mesmo de chegarem na vila onde Usopp morava antes de entrar para o bando do chapéu de palha, Luffy, Nami e Zoro chegaram na Ilha do Julgamento. Esta é uma daquelas ilhas que ninguém costuma habitar e possui centenas de animais estranhos, uns misturados com os outros. Os três também conhecem Gaimon, que se tornou um protetor da ilha “por instinto de obrigação”.

O que acontece é que ele pensou que haviam tesouros na ilha, mas na verdade todos os baús estavam vazios. Quer dizer, o tesouro que tinha nos pensamentos de Gaimon eram joias, ouro, entre outras coisas preciosas, no entanto, o que acabou se tornando precioso são os animais da ilha, que precisam ser protegidos, já que são espécies muito raras.

Após essa pequena aventura que tiveram, os três conseguiram chegar à Vila Syrup, onde Usopp vivia mentindo. O objetivo de suas mentiras era outro em sua infância, porém o garoto foi crescendo, e mais coisas ele almejava através disso. Uma delas era animar a vila em que morava, já que era muito pacata e “chata” em sua opinião, já que nada acontecia, e outra era para animar Kaya, a herdeira de uma mansão que vivia doente.

Como Usopp vivia invadindo a propriedade da garota, nada mais que razoável querer expulsá-lo de lá. Mas é o que dizem: rir é o melhor remédio, e Kaya estava sempre bem quando Usopp aparecia. Enquanto ela se divertia, o tempo passava rápido, porém sempre tinha o “mordomo” Kurahadol para estragar a festa. Esta foi a segunda vez que falaram mal de algum pirata que era super importante para a vida de alguém, já que o mordomo resolveu falar do pai de Usopp, que deixou família por conta de um navio pirata.

Usopp podia mentir à beça, mas ele nunca fez nada de mal a ninguém da vila. Apesar disso, todos eram duros com ele por causa de tais mentiras que contava, e por isso quis abrir o texto com “O menino e o lobo”. Os únicos que o entendiam de verdade, mas da maneira deles, eram Ninjin, Tamanegi e Piiman, os membros do bando “Piratas de Usopp”. Kaya também o via como uma pessoa boa, mas…

Quando Usopp entendeu que a situação estava complicada tanto para Kaya, quanto para o resto da vila, tentou avisar a todos que os piratas estavam realmente chegando, mas foi recebido com muita hostilidade, até mesmo por Kaya, que respeitava tanto ele, quanto Kurahadol, que admitiu ser Kuro, o antigo capitão de um bando pirata. Neste haviam criaturas singulares, como Jango, que foi inspirado no Michael Jackson, e os irmãos Nyaban.

Kurahadol admitiu querer ter uma vida tranquila, sem aquela agitação de ser perseguido pela marinha, além disso, queria ficar muito rico, e para isso, precisava matar Kaya, nem que para tal precisasse matar todos que estivessem em seu caminho. A batalha entre Kuro e Luffy foi bem legal, apesar de que havia riscos do homem borracha ser fatiado em pedacinhos.

Quando tudo finalmente terminou, Merry, outro mordomo de Kaya, deu ao bando do chapéu de palha o seu tesouro mais estimado de todos: o Going Merry, o navio que usarão por boa parte de sua jornada. Usopp se uniu a eles, os três meninos, após o término do “Piratas do Usopp” decidiram mentir no lugar dele e tudo terminou bem para a vila que nem soube o que realmente aconteceu.

É por isso que, uma mentira contada mil vezes nem sempre se torna a verdade, e é preciso ver para perceber o que está acontecendo.

A partir do volume 4, Oda resolveu desenhar mini-histórias, contando o que vem a acontecer com cada um dos personagens, eles se dando bem ou mal. Tudo começa com o arco de Buggy, o palhaço, que só se ferra em suas aventuras com partes de seu corpo faltando. São arcos bem divertidos e que valem a pena de acompanhar.

Muito obrigada por ler este artigo até o final, e nos vemos no próximo! o/

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