Stand My Heroes: Piece of Truth – ep 7 – O cara pintado de preto na verdade é cinza?
O anime agora investe as suas fichas na família Kujo, seu passado, ligações e qualquer outra pista que os ligue a produção da droga nova. O próprio líder do grupo ainda está envolto em uma neblina de mistério, mas qual será a verdade sobre ele e como a Rei pretende desvendar o moço nesse começo de investigação solo? Venham comigo para vermos em que pé está a situação.
Um fato bem interessante é que a própria obra já divulgou que realmente entrou numa nova “fase”, no que agora temos esse arco que compreende o imbróglio da turma mais suspeita e obviamente chamativa até então. Acredito que talvez já façam a sua aparição cedo, mas vem por aí mais uma dupla de rapazes cujo papel ainda não sabemos – como se os 20 que tivemos não fossem suficientes, mas ok, vamos ver no que dá.
O episódio em si trabalha poucos pontos, mas usa o necessário para apontar a evolução da Rei enquanto investigadora, o que acho muito bom, porque agora vemos que ela é sim capaz de agir sozinha e sinceramente me pareceu muito mais eficiente, do que quando tem as companhias que gostam de tomar a frente e cortar o seu barato.
Kujo não veio para essa vida a passeio, ele é bem inteligente e uma das coisas que me chamou bastante atenção é exatamente a forma coerente como ele se coloca ao ser convidado pela protagonista, sem que ainda assim fosse necessário se sujar como um resultado.
Ele não tem a intenção de ajudar diretamente, porém também não abstém de dar apoio por outros meios que não envolvam sua figura, o que considerando a sua posição no cenário mundial é bem compreensível e ainda põe em xeque a própria atuação da STAND, seus meios, objetivo final e flexibilidade dos seus recrutamentos. Se ele já oferece o que lhes é necessário, isso já não é o suficiente? Porque realmente precisa ser ele? É uma pergunta curiosa que espero ter uma resposta no final.
A persistência da Rei como digo em todos os artigos é seu maior trunfo e mesmo com a rejeição inicial, ela decide chegar no chefão independente dos percurso. Gosto da posição que ela assume porque a partir daí, ela toma uma série de ações baseadas no seu instinto, raciocinando rápido, contatando aliados, coletando informações dispersas e mostrando coragem quando exigida.
Por outro lado, a Revel que até então vinha sendo o grupo que mais apoiava a causa da personagem – fora os Narcóticos, que são sua origem – me surpreendeu por deixá-la na mão. Só que aqui confesso que foi falha minha, porque no meio de tanto homem, eu já tinha me esquecido que o sumido e misterioso Hiyama era parte do time – e como ele e o outro são aliados, dá “xabu” falar muito.
Bom, se ficar aguardando a ajuda não resolve, melhor partir pro ataque, e aí a protagonista volta ao time Kujo. Essa parte é bacana porque conduz para um avanço da investigação, mas também é bizarra porque me coloca uma luta entre o agitado guarda costas Kirishima e o cervo “scar face” – achei engraçada de tão ridícula e inesperada que foi a situação.
Enfim, uma vez lá dentro acho que a articulação da Rei foi boa e a colaboração conveniente do clima foi crucial para que as coisas se resolvessem. Como já conhecia o Miyase, a decisão prática de recorrer a ele serve para desenrolar a ajuda necessária, porque num dado momento ele próprio a coloca diante das pistas que a garota procura.
Por um instante cheguei a me perguntar se o rapaz teve noção do risco que corriam, deixando a Rei num local que poderia ter algum documento importante que os incriminasse, mas vi que podia ser o contrário. Todos os empregados de Kujo além de leais, tem uma plena consciência dos ideais e da inocência de seu patrão, por isso os defendem com tanta veemência, logo, seria interessante que ela “descobrisse por si” a mesma coisa.
O líder do grupo também demonstrou ter uma motivação bem forte e que talvez seja até digna – pensei em algo relacionado a saúde, já que a dele não me parece grandes coisas -, e a sequência final prova essa teoria, quando ela espiona sua ligação. O que mais corrobora para sua inocência é exatamente o fato de ele ignorar a situação em que está e permanecer como se nada estivesse fora do lugar, sendo que ele estava ciente da presença dela na casa.
Ainda falando sobre a investigação da nossa intrépida protagonista, foi bem corajoso da parte dela interrogar Miyase sem medo de sofrer qualquer tipo de retaliação, apenas confiando na boa vizinhança com ele. Mais surpreso fiquei porque não só ele, como o hacker albino, decidiram ajudar ela, dando as informações que provariam a inocência dele e a levariam a verdade que procura.
Agora ela já sabe que existe um “Plus-0”, que pela expressão de surpresa dos outros não me parece ser algo bom de ter sido visto, já que estão tentando inocentar Kujo. Estar ligado a essa nova droga é um risco em vários sentidos, fora que se tem a numeração “0”, soa como um protótipo ainda em desenvolvimento, ou então uma ordem baseada na linha de produção, já que a droga tem uma coloração diferente das outras que foram apreendidas antes.
É muita droga em um anime só minha gente, o que será que a Rei vai descobrir? Kujo é mesmo uma pessoa limpa? Como ficam os irmãos Tsuzuki? O alto escalão da STAND e o Hattori de cabelo rosa, onde estão? Não percam o próximo capítulo dessa novela série que não está dando o que falar!
Agradeço a quem leu e até o próximo artigo?