Olhem o que é a vida, esse anime foi o primeiro a lançar – fora as antecipações -, mas o que mais demorou para sair uma legenda, tadinho. Fazendo justiça ao mesmo, não podia deixar de registrar o que achei desse simpático curta, que por sinal espero não ver no ostracismo, já que sua proposta tem um “quê” de interessante.

Bom, esse episódio foi de fato um episódio bem introdutório mesmo, não explorou nada de extra, apenas pincelando as personalidades do trio de protagonistas. Como a ideia aqui é tocar no assunto dos jogos de carta, fico curioso para o que a direção pretende nos mostrar daqui para frente, em termos de funcionamento do jogo, ferramentas e tal.

Só nessa rápida passagem de tempo, as meninas participaram de uma competição – que não foi mostrada – e durante todo o tempo se enfatiza bastante a influência do jogo Rebirth no cenário mundial. Por sinal achei bem legal a criatividade do anime, inserindo algumas referências curiosas enquanto falava sobre o alcance do game.

Outro elemento que me chamou atenção foi o narrador, que é daquele tipo bem dramático e que põe instensidade em cada frase, principalmente quando cita o nome do jogo: Rebirth. Quanto as protagonistas, só posso dizer que são bem simpáticas e tem uma boa sintonia entre si, a Yuu é a que mais se destaca pela sua hiperatividade e tolice – também rica, já que comprou várias coisas a rodo. Chiharu e Shu já são mais centradas e responsáveis por controlar os impulsos da amiga e aparentemente líder do time.

O encerramento do anime abriu espaço para que conhecéssemos as várias personagens que devem passar por aqui – também divididas em trios -, e isso me fez pensar que há a possibilidade de terem pequenos duelos talvez, ou no final tudo não passe de um cotidiano mesmo, e o jogo fique só na imaginação.

Para fechar com os detalhes, só posso dizer que talvez 5 minutos fossem melhores para trabalhar essa série pela quantidade de informações, mas já que são 3, vamos nos virar com o que temos. A animação começou explorando um traço bem diferente do usual, mas depois voltou ao seu padrão chibi, que como sempre dá um ar mais fofo e moe – que eu pessoalmente gosto para esse tipo de obra.

Acredito que nesses três minutos tudo pode acontecer, só espero que o anime não acabe vagando demais pelo conteúdo que tem, como acontecem com alguns curtas que mesmo sendo episódicos, parecem se perder na execução, não tendo um ritmo muito acertado do que mostrar – que no final a gente releva porque dura pouco.

Enfim, Rebirth está aí minha gente e espero que na sua simplicidade ele conquiste, quem sabe até angariando novos jogadores e fãs para a sua legião. Arrisquem mais essa pecinha na lista da temporada!

Comentários