Depois de uma excelente batalha entre Deku e Overhaul na última semana, já era esperado que esse episódio mostraria as consequências da missão de resgate e fosse bem mais morno. Mesmo assim, o anime ainda conseguiu me surpreender com uma conclusão emocionante. Malditos ninjas cortadores de cebola.

Esse episódio de My Hero Academia fez um excelente trabalho em retomar o combate entre Deku e Overhaul. Desta vez de forma mais fluida e menos dramática, deu muito certo trazer de volta a sensação de urgência do final do conflito. Enquanto foi bem legal ver Eri e Deku trabalhando juntos, ficamos sabendo das consequências dela não controlar seus poderes, podendo até matar nosso protagonista. Felizmente, Aizawa apareceu bem na última hora pra anular sua habilidade. Isso mostra que os dois até têm uma relação, já que ele é a pessoa ideal para ajudá-la a controlar seus poderes. Ou melhor, como ele mesmo disse, é o único que pode fazer isso. Será que ele vai dar aulas para ela em um futuro próximo? O que me desanima com essa ideia é que na cena no hospital Aizawa não deu nenhum indício que a ajudaria de alguma forma. Com certeza, mantê-la em quarentena não vai resolver os problemas.

Espero que a personagem não suma para sempre e volte a aparecer de vez em quando, nem que seja apenas para ficarmos sabendo que ela está aprendendo a controlar seus poderes. Assim como agora, ela pode ser muito importante no futuro. Já até imagino ela aparecendo mais velha e mais poderosa em um possível salto temporal.

No meio de tudo isso, esse episódio ainda teve tempo de mostrar um pouco de ação com a União dos Vilões. Achei que eles iriam tentar resgatar Overhaul e os membros do Hassaikai, mas eles só foram lá para roubar todo o trabalho dele. Tivemos a presença de Snatch, um super-herói com poderes de areia que me lembrou o Homem-Areia – vilão do Homem-Aranha – só que com um visual bem mais legal.

Nessa sequência no meio da estrada, o que mais me chamou atenção foi Tomura ter tirado a individualidade de Chisaki e tê-lo deixado para trás. Confesso que quase senti pena dele. Agora, será que ele vai tentar se vingar? Se sim, como? Por um lado, acho que foi um bom final para alguém que fez tanto mal, pois o deixou totalmente incapaz, mas com certeza ele deve tentar fazer algo.

Uma coisa que estava me deixando desanimado na segunda parte do episódio foi o fato de que todo mundo ficou bem. Kirishima ficou todo enfaixado, mas não tem risco de vida. Amajiki rachou TODOS os ossos do rosto, mas não vai deixar marcas. Por sorte, a lâmina não atingiu nenhum orgão interno de Rock Lock. E Fat Gum quebrou vários ossos, mas continua bem – e magro! Com isso, a maior perda de todos foi Lemillion, que deve ter perdido sua individualidade para sempre. Ok, é uma perda enorme, mas não é uma perda, né? Todo mundo acabou vivo.

Foi o que eu pensei até chegar na última cena desse episódio. O anime realmente me pegou de surpresa ao mostrar a despedida de Nighteye. O personagem acabou de chegar e já se foi, o que me deixa curioso sobre o que vai acontecer com sua agência – lembrando que o próprio Lemillion está fora de combate. Será que All Might fica no lugar do amigo? Por outro lado, fico feliz que finalmente acabou essa coisa de prever o futuro, pois não é um tipo de trama que curto tanto. Para não dar mais problemas, inventaram que, se você acreditar muito, pode mudar o futuro. É convincente, mas ainda não é o ideal. Pelo menos a cena final foi muito bonita e de cortar o coração, principalmente com Mirio chorando, dizendo que só chegou onde está graças ao Nighteye.

Infelizmente, tudo indica que o anime ainda continuará nessa calmaria no próximo episódio, apesar de que eu já queria que começassem um novo arco. O jeito é esperar e ver como as coisas vão se desenrolar. Muitos super-heróis participaram dessa missão e estão acabados, portanto, os vilões podem aproveitar essa oportunidade. É bom ficar alerta!

PLUS ULTRA!