Este episódio entrou como uma luva nesta segunda temporada. Faz parte do nono volume de Fruits Basket, e depois do que aconteceu com o Kyou na primeira temporada, nada mais justo que aprofundar as relações entre os irmãos Yuki e Ayame, mesmo que o rato tenha saído com piores impressões sobre a serpente.

Além disso, foi necessário uma conversa para os dois poderem entender melhor os sentimentos com relação aos dois. Embora que, para o Ayame, seja tarde demais para reatar os laços com o irmão, ele tem se esforçado de um modo que Yuki conseguiu se abrir um pouco, tanto em casa, pedindo para ver onde a serpente trabalha, quanto no trabalho do irmão.

Desde o início, Yuki tem sido tratado como uma ferramenta pelos pais, pelo irmão, e até mesmo por Akito. Ele nunca conseguiu se relacionar normalmente com as pessoas, e só tem conseguido agora porque Tohru mudou sua vida, assim como tem feito com Kyou.

Depois que se mudou para a casa de Shigure e tem feito de tudo para viver como se fosse uma pessoa perfeita perante os outros, Yuki está percebendo que não precisa de muito esforço para ser a melhor pessoa do mundo perante a sociedade, apenas precisa fazer a sua parte.

A curiosidade de Yuki fez com que quisesse visitar a loja de Ayame, seu irmão. Claro que este fez um estardalhaço, e até mesmo convidou a Tohru para os dois irem juntos. Hoje o que a serpente mais quer é a evolução e que tudo aconteça de melhor com seu irmão.

Claro que Yuki não esperava que Ayame tivesse uma loja tão… esquisita, pelo menos no seu ponto de vista. O que acontece é que a serpente vende fantasias para apimentar as relações, é isso. Enquanto várias pessoas tentam esconder os seus segredos, outras querem se mostrar para o mundo da forma que gostariam que as enxergassem.

O bom de toda a conversa esquisita foi que abriu uma brecha para que Tohru fosse levada para uma troca de roupas a serviço da casa, e que Yuki e Ayame pudessem conversar em paz. Como o rato teve a sua vida toda controlada até o final do ensino fundamental, agora ele tem alguma liberdade para escolher quem pode ir à reunião de pais e mestres.

Yuki, por própria decisão, quer que os seus pais vão, e é justamente quem ele tem menos confiança e espera menos ainda de sua vida, só que Ayame, por saber disso, está disposto a tomar lugar dos dois. O que pode acontecer nesse dia tão importante, não é mesmo?

Foi uma conversa muito esclarecedora, principalmente para Ayame, que está movendo montanhas para ter uma relação saudável com o seu irmão. Antes, ele era um ser egoísta, que pensava em Yuki como sendo qualquer coisa, e agora ainda continua sendo egoísta, porém o sucesso do rato lhe é mais importante que qualquer coisa.

Inclusive, também se abriu de tal forma que falou que seus momentos de criatividade vêm quando se sente ainda mais triste. Imagine comprar roupas feitas por ele durante sua tristeza? É muito bacana comprar algo bonito quando se sabe disso, eu acho, porém também é muito desconfortável.

Por fim, sobre a reunião de pais, Ayame não conseguiu resolver nada, mas acredito que o abismo formado entre os dois tenha diminuído, mesmo que a desaprovação do Yuki tenha sido bem clara. Outra coisa: Yuki conseguiu ver Tohru mais bela que nunca, e Ayame batizou esse dia como sendo “O Dia Romântico de Yuki”. Mas que situação.

Muito obrigada por ler este artigo até o final! o/

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