Que o amor é algo perigoso o título “Love is War” já deixa bem claro, e como bem se sabe por aqui, quem se apaixona perde. Nada como um diagnóstico de um especialista, e lá está, a verdade que já não pode ser negada. Seria um sinal que essa guerra está chegando ao fim? Talvez não tão cedo, mas que ela é uma guerra perigosa, a isso é.

E finalmente a Iino Miko teve um interação com os membros do conselho estudantil. Não que tenha algo para reclamar depois do quão divertido foi o último episódio, inclusive com participações da própria Miko, participações essas que eu adorei.

E é interessante notar como a participação dela nos fez perceber uma outra parte do conselho estudantil. É bom ver que realmente há certo desprendimento por parte dos membros do conselho.

E quem se deu bem no final foi a Fujiwara, que tem a pobre Miko em mãos. É interessante notar essa parte “maldosa” da Chika. E se a Iino vai fazer os três outros membros sofrerem, nada mais merecido que a Fujiwara esteja lá para dar o troco na Miko.

Essa primeira parte foi cheio de momentos fofos, descontraídos, engraçados, e que souberam trabalhar tudo aquilo de forma bastante descontraída. De fato, ele não tentou inovar nem tentar fazer nada muito engraçado, e por isso mesmo funcionou tão bem. Ainda assim, tenho que confessar que aquela cena  do Ishigami colocando o pé na mesa me fez dar uma bela de uma risada. Boa, Ishigami!

Depois disso, como não poderia faltar em “Kaguya-sama” tivemos um pouco de romance. Um acidental, e por esse mesmo motivo que teve a sua graça. Estou falando especificamente sobre a cena do (quase) beijo. Confesso, eu cheguei a acreditar que poderia finalmente acontecer.

Mas achei bem curioso o motivo dessa minha suspeita. Eu achei que seria uma quebra de expectativas, ou seja, não pelo fato da cena fazer parecer que aconteceria um beijo, mas pela cena ter construído uma situação para isso não acontecer!

É tão clichê o tipo de cena que aconteceu no anime, que eu já esperava que não fosse ter beijo nenhum. Então, era nesse ponto que eu esperava uma quebra de expectativa. Tipo, como se fosse um “achou que eu iria enganar você, né?”, e então acontecer o beijo de fato.

Veja, eu não tenho saco para ficar vendo esse tipo de enrolação em animes, o que os japoneses tanto adoram fazer. Em “Kaguya-sama” não vejo como um problema, pois o foco é na comédia, mas que já está começando a ser chato, isto está.

E por último… uma parte um tanto quanto diferente. Já não é de agora que falo que o autor de “Love is War” é muito criativo, e sobre isso não tenho dúvidas. A parte final conseguiu criar uma situação toda grandiosa, uma possível doença, um médico entre os maiores de todo o mundo, e que se dispõem a tratar de imediato a pobre garota que espera preocupada para saber qual é o problema com sua saúde. E então… ela só está apaixonada. É isso.

E essa última parte consegue trabalhar muito bem a comédia. Ela não acontece em um local conhecido, e faz uso de poucos personagens importantes, mas ainda assim consegue ser muito interessante. E, novamente, essa era uma oportunidade para fazer algo sério.

O autor realmente poderia ter usado do histórico de saúde da mãe da Kaguya, o qual foi citado nesse episódio, e o utilizado naquela cena como algo sério. Mas é necessário lembrar que ainda que o autor possa vez ou outra focar nesse tipo de coisa, esse não é o foco, nunca foi. Fato é o seguinte, o autor tem capacidades de o fazer, e se não o faz, o porquê é muito simples: ele não quer.

E eu é que não vou reclamar, essa temporada de “Love is War” está ainda mais engraçada que a anterior. Então, como reclamar? Quando o autor quiser focar em algo mais sério, ou no romance que seja, ele que faça. E enquanto não o fizer, continuaremos ganhando episódios engraçados.

Esse foi mais um episódio muito bom, e que assim continue. Até mais.

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