Após a tentativa de alguns tsugumomos de tomar a pedra da Kukuri falhar, a revolta aconteceu. Na verdade não foi após, mas a saída daquele grupo de Mayoiga foi o estopim para o início da revolta. Até então, me perguntava qual era a situação de Mayoiga e, principalmente, se alguém iria mandar reforços para ajudar a Kukuri nesse momento de crise.

Finalmente explicaram sobre a questão de possíveis reforços, seja um deus ou um exorcista. Faz sentido não ser possível enviar um ou outro deus para ajudar, ainda que tendo a ajuda de algum fique mais fácil e não cause tanto dano para ela e seus poderes. Por outro lado, não haviam restrições de exorcistas e com isso, esperava ver um número maior, que fosse compatível com o contingente inimigo (mesmo não tendo conhecimento do número). 

Claro que a Sunao pode ser o suficiente considerando que ela consegue usar a ascensão assim como o Kazuya, mas ainda assim, considerando a importância da deusa local, deveriam ter tomado medidas mais duras e incisivas. Aliás, a chegada da Sunao me fez ter um pouco de esperança sobre a questão de um possível treinamento do Kazuya, afinal, vimos anteriormente que ele tem tido uma dependência muito grande da ascensão.

Mas devemos considerar que o tempo é curto demais e eles não têm muita noção do que está para acontecer. Com isso, ficava difícil esperar que houvesse algum treinamento ou dica sobre esse problema que ele vem tendo. O pior de tudo é que agora a guerra vai começar e não haverá tempo para se preparar, que dirá treinar. A verdade é que eles ainda estão tratando essa situação de forma leviana.

É bem verdade que Mayoiga não mostrou seu poder por completo e assim, se apresentar como uma ameaça. Mas por outro lado o grupo de Kazuya não tem tomado as mínimas precauções para evitar o pior. Estão confiando num exorcista que simplesmente apareceu convenientemente sem checar absolutamente nada e assim, mostrando para ele tudo o que eles sabem sobre o inimigo e até mesmo demonstrando parte de sua força.

Sim, parece que não tem como detectar e consequentemente descobrir a farsa, mas ainda assim, o descaso sobre o inimigo é grande demais. 

 

Por outro lado, Mayoiga também não está na melhor das condições, afinal, com a revolta eles perderam parte de sua força, o que acaba aumentando as baixas. Eles já estão perdendo membros por conta do enfraquecimento da pedra e ainda por cima tem que lidar com revoltas de elementos que não conseguem esperar pelo momento “certo”. 

Dá para entender que a situação não é nada boa e cada vez mais o cerco se fecha, mas causar uma revolta sabendo que não há chance de vitória é desespero demais. Ok, eles conseguiram obter mais poder ao devorar humanos, mas ainda assim eles se agarraram numa possibilidade que não tinha garantia alguma. Isso demonstra o desespero de alguns, mas também exemplifica o quão ruim é a situação.

Por fim, tem dois acontecimentos que chamaram a minha atenção. O primeiro deles é sobre a conversa entre o Kazuya e o Akito, sobre o destino da tsugumomo flauta. Infelizmente Akito não leva as palavras de Kazuya a sério, até porque não o conhece de verdade. Porém, fica evidente que tais palavras mexeram com ele, afinal, ainda que tenham sofrido no passado, ter um parceiro humano seria uma espécie de desejo que um dia eles tiveram.

O segundo acontecimento seria sobre a relação entre Kiriha e Kazuya. Foi legal ver a Sunao ajudando o jovem garoto nesse problema, ainda que o fanservice tenha “atrapalhado” o momento. De qualquer forma, é bom ver que eles conseguiram reatar simplesmente com uma espécie de confissão, ou melhor, exposição verdadeira de sentimentos. 

Com isso, espero que esse laço entre eles fique cada vez mais forte, pois uma crise sem precedentes bate à porta.

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