Esse foi um exemplo de como fazer um episódio de qualidade enquanto consegue dar atenção para praticamente todos os personagens. E ainda assim, um nome conseguiu se destacar, e esse nome é “Shirogane”. Sim, estou falando da família toda. Um nome, uma família, e tudo num só episódio.

Tivemos outra vez a ilustre participação da Kei nesse episódio, que se não conseguiu se destacar foi porque a competição estava muito grande. Já a começar pelo próprio Shirogane que brilhou no episódio, aparecendo, se destacando e “vencendo” duas vezes seguidas. E além dele até o Shirogane pai também teve o seu destaque.

A interação deles foi muito legal e deixou o gostinho do que é a família Shirogane. Espero poder ver mais sobre eles. E no final das contas não houve muita dificuldade na hora da reconciliação. Foi só esperar e as coisas acabaram se ajeitando naturalmente.

E olha, eu achei que teríamos mamãe Fujiwara aparecendo outra vez. Pobre Chika, sempre sobra para ela, e dessa vez não foi diferente. Legal foi ver ela toda enciumada, ou melhor dizendo, irritada mesmo. É cansativo tornar o Shirogane capaz de dançar sem parecer estar em desesperada agonia? É, mas pior que isso é no final das contas uma outra pessoa roubar todo o seu trabalho. Entre Kaguya e Fujiwara, no final das contas o Shirogane é quem venceu outra vez.

E o episódio não esqueceu do Ishigami, além da Miko e da Kobachi, ambas personagens que eu já rasguei em elogios. A Iino consegue geras diversas cenas interessantíssimas, e a Osaragi tem uma personalidade muito leal e simpática. Agora, que a Iino detesta o Ishigami já estava bem claro, mas que eles são parecidos não estava tão claro.

Ele que a ajudou na hora da eleição, e que como vimos aqui não fez nada mais que retribuir um favor, pois ela mesma já havia lutado por ele. Ou talvez ambos se ajudaram de sua própria maneira. Ambos buscam fazer o certo, o certo pelo certo, e não por aplausos ou pelo respeito alheio. Um se irrita em ver negligenciarem a ação correta, e o outro em ver o errado ser aplaudido. E também ambos são, ou foram, injustiçados à sua maneira. Fato é, eles tem uma relação bem interessante e diferente.

E por fim, não tinha como faltar. É, o pai do Shirogane é um personagem muito divertido. Não adiantou de nada o Shirogane filho tentar manter o pai o mais distante possível da Kaguya. Se o sogro não vai até a nora, então a nora vai até o sogro.

E toda aquela cena da Kaguya foi muito bonita, e bem típico dela. Ela queria poder torcer pelo garoto que gosta, mas com a vergonha típica dela, decidiu se distanciar e foi para um local afastado. E por isso mesmo que não estranho a forma como ela expressou seus sentimentos. Mal poderia imaginar o quanto iria se arrepender depois.

E digo que não estranho, pois ela mal é capaz de dizer para si mesma, é algo que com certeza ela tem vontade de expressar, mas que tem dificuldade de o fazer. Então, em frente a um desconhecido que provavelmente nunca mais veria em sua vida, nada mais justo do que ser sincera e se abrir.

Mas esse desconhecido misterioso não poderia ter sido alguém pior para ela revelar seus sentimentos. Na verdade, não duvido nada que ele revele toda a confissão da Kaguya para o Shirogane. Mesmo que o autor não quiser apressar o romance, o Shirogane saber disso não muda tanto assim as coisas, já que muitas coisas já aconteceram entre eles dois e mesmo assim esse romance ainda não andou.

Enfim, até mais.

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