Desde o início, Bam sempre foi devoto à Rachel. E bom, dava para entender completamente o que motivava ele a fazer isso. Porém, desde o início ficou claro que era algo unilateral, pois Rachel sempre teve olhos para outros lugares, especificamente para um futuro onde Bam não se fazia presente. E o resultado que vimos, bom, é apenas uma consequência disso tudo.

Muita coisa aconteceu nesse episódio e ele foi mega interessante. Vimos a Yuri dar um belo show mostrando um pouco do que sabe fazer e consequentemente a resolução da luta das duas princesas contra o “bicho peludo” (que era meio irritante, mas ok). Ah, ainda teve as cenas do grupo do Khun e claro, a aparição de um “companheiro”. Enfim, apesar de ter sido um baita episódio, o final conseguiu ofuscar todo o resto.

Anak e Endorsi estavam numa situação péssima. Enfrentando um ranker, com ferimentos e sem muita perspectiva de vitória, diferente do que elas achavam. Aliás, eu acho extremamente engraçado como o pessoal gosta de se superestimar quando vai lutar contra um ranker. É sério, não faz sentido você se comparar com um cara que chegou nos andares mais altos da torre sendo que nem habilitado para iniciar sua subida você está.

O pior é que nem se juntasse as duas e mais um pouco daria para enfrentar aquele cara ou o que participou da prova por equipes. Enfim, obviamente elas tentaram enfrentar o cara e o resultado não poderia ser mais óbvio. Porém a entrada da Yuri (que por nós era esperada) simplesmente decidiu tudo facilmente. O abismo entre as forças era grande demais e no fim, assim como Endorsi e Annak não eram páreos para ele, sua força não foi suficiente para fazer Yuri se interessar pela luta.

O desenrolar foi legal pois agora, Yuri está com duas armas de meses e de quebra ainda pôde ficar sabendo da evolução do Bam. Claro, não foi grande coisa, mas o bastante para entender que ele cresceu, se desenvolveu e agora, tem aliados interessantes ao seu lado. Mais importante que isso foi recuperar as armas de meses e mais importante que isso: tirar das mãos da Annak, uma guerreira fraca que precisa evoluir muito para chegar no nível necessário para usar aquelas armas de verdade.

Enquanto isso, Kuhn recebia uma oferta obscena, mas fácil de recusar. Aliás, foi uma oferta que veio na hora errada, feita por uma pessoa que também não tinha nada de muito interessante para oferecer. Não tinha porque o Kuhn acreditar que a oferta era verdadeira e claro, que o seu “familiar” iria realmente cumprir sua parte do acordo. Ah, sem contar que o preço para isso era barato demais para ser verdade.

Enfim, vamos ao que realmente interessa: Bam e Rachel. Desde o início eles dois tinham uma relação meio complicada, afinal, a maneira de cada um ver a relação era completamente diferente. Inclusive uma possível traição era algo que dava para esperar acontecendo eventualmente. Rachel desde o início se escondeu do Bam, por meio de terceiros tentou fazer ele desistir da ideia de que estar ao lado dela era uma boa opção e no fim, falhou.

Falhou porque de certa forma não foi incisiva em sua decisão. Talvez ela já quisesse fazer algo parecido desde o começo e só não o fez pois tinha algum tipo de objetivo ou interesse. Por outro lado, Bam acabou sendo extremamente ingênuo querendo conquistar o mundo por alguém que nunca mostrou 1% daquilo que ele possui. Inclusive não sei bem se posso chamar o que o Bam sente de amor, mas isso é outra história.

Fato é que agora, com a traição consumada, resta saber o destino dele e de todos os outros. Não dá para saber ao certo, mas Rachel provavelmente vai conseguir escapar dessa sem nenhum problema (apesar das suspeitas) e todo o resto vai passar de fase, afinal, um dos dois teve sucesso. Mas o que mais intriga é sobre o destino do Bam, afinal, se ele conseguir sair dessa vivo, como isso vai acontecer? 

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