Re: Zero Kara Hajimeru Isekai Seikatsu 2 – ep 11 – Desgraça pouca é bobagem
Um episódio da Beatrice, mas também do Roswaal e de revelações e rotas perigosas. Infelizmente, já é o penúltimo, mas a continuação já está marcada para 2021, menos mal. É hora de Re: Zero 2 no Anime21!
Só eu fiquei com a impressão de que a Beatrice ficou com essa fixação pela morte também por ter medo de não saber aproveitar uma liberdade verdadeira? Digo, ela nunca teve muito livre arbítro, né, tanto que a alternativa que deu ao Subaru foi libertá-la e passar a ser ele o responsável por dizê-la o que fazer.
Sendo assim, ele vai precisar de uma boa lábia para salvá-la no próximo episódio, mas só lábia basta para fazê-la mudar tanto de ideia? Não sei, mas precisa bastar… E queria saber o que o evangelho ter ficado em branco há um tempo significa no contrato dela.
Aliás, tudo se resume a isso, a como quebrar ou mudar um contrato, e nesse caso, é o contrato da Beatrice com a Bruxa da Inveja, né? Não foi ela quem criou só dois livros perfeitos e várias cópias baratas?
A Echidna é a responsável pelo santuário e tem fome pelo saber, o que me deixa em dúvida se o contrato da loli não é com ela. Perdi alguma coisa ou assisti o anime com desleixo? Bem provável que tenha sido o segundo…
Em todo caso, o importante é que o Subaru não vai tornar a Beatrice sua número um (essa sempre será a Emilia), mas mesmo assim deve trazê-la para o seu lado e mantê-la viva. Para isso o Subaru vai ter que mudar a abordagem após descobrir a existência de outro inimiga, Maylie Portroute.
Ela foi uma surpresa para mim e deve ter sido para você também, mesmo se o autor realmente tiver planejado desde o início que ela fosse uma assassina. Aliás, ela é adepta do culto? E a Elsa é adepta ou só assassina de aluguel?
Qualquer que seja a resposta não importa, ele vai ter que encontrar uma forma de convencer a Beatrice, proteger as empregadas e voltar ao vilarejo a tempo de evitar o surto da Emilia, a nevasca dos coelhos e ajudar a Emilia a passar pela prova.
Não há tempo para resolver isso em um episódio, ainda mais após a carga dramática passada pela revelação da Beako, se duvidar o cour acaba dentro da biblioteca, mas se isso for resolvido rápido também dará para entender.
Afinal, o Subaru não prolongou ao máximo um reset por acaso, tanto é que os cenários apresentados se mostraram trágicos, mas não definitivos, ao menos não se acabar convencendo a Beatrice, ela é a chave.
Enfim, a Emilia entrar em surto e agir daquela forma desequilibrada foi uma surpresa. Queria entender o que a levou aquilo, provavelmente uma prova ainda mais violenta que as anteriores, mas, mesmo assim, custo a acreditar que ela perderia completamente a cabeça.
O que o Pack está fazendo talvez só venha a ser revelado no próximo cour, mas tem que ser muito importante para abandonar a Emilia assim. Talvez ele apareça e seja o artifício de roteiro para desenrolar muitos engodos no caminho do Subaru? Não duvido.
De toda forma, a loucura da Emilia (mais clara para o Subaru por ela ter dito que o amava que pelos olhos entorpecidos da garota), lançar mão de personagem que ninguém sequer lembrava que existia e a Beako mostrando tanta fragilidade foram viradas um tanto quanto inusitadas para o público.
Esperava a da loli em algum nível, as outras não, assim como o que rola mais a frente também não era tão fácil de prever, ao menos não daquela forma, para a gente ver como o episódio foi bem interessante e também “intenso”.
Não é porque tudo pode ser revertido que algumas coisas não terão peso, mas claro, para que a porrada faça algum efeito é preciso que alguns tapetes sejam puxados e foi algo assim o que o Roswaal fez, né?
Não que esperasse nada de bonzinho do Roswaal, mas matar deliberadamente para testar uma teoria (porque ele não devia ter certeza do reset do Subaru, né) foi bem a insanidade da qual eu estava sentindo falta até o mês passado e mostrou o quão longe ele está disposto a ir por seu objetivo.
E esse objetivo não parece ser nem bom e nem ruim, ao menos não bom para os outros e nem ruim também, é bom para ele, essa é a única certeza que tenho. Em todo caso, ele pode não ser adepto do culto, mas sabe muita coisa dele, né.
Se não soubesse não teria ele mesmo um dos livros perfeitos e nem pensaria que alguém seria capaz de voltar no tempo como o Subaru faz, uma magia tão absurda que só pode ser mesmo feita pela Satella.
O Roswaal mataria a Ram para atingir esse tal objetivo mesmo se não fosse ser salva pelo reset do Subaru? Não tenho dúvidas disso. Isso o torna um vilão? Não. Digo, não exatamente, é uma escolha que ele precisa fazer e nesse caso nem teve repercusão, né. Mas seu eu em outra linha do tempo não sabe disso, e aí?
E aí que o que importa nem é ele testar o Subaru para ter certeza de que ele pode reverter e sim levar ele a acertar na próxima vez, o que vai acontecer, a gente sabe disso. O Subaru vai perdoar o Roswaal por sua crueldade?
Não precisa, basta que se suportem até quando ele for útil a Emilia e assim útil a ele também. Ser vilão ou não nesse caso não importa, ele não age por crueldade, com vilania, apesar da frieza, então é mais o caso da necessidade mesmo. Só é uma pena que enrolem para revelar as coisas, mas uma hora…
Uma hora revelações ainda mais relevantes serão feitas. Por ora, fica para o público um episódio bem louco e divertido com a promessa de algo bom para o desfecho de momento e a certeza de que o mínimo de tensão retornou ao anime nos momentos certos.
Pelo lado do Subaru nem digo que me incomoda ele entrar na rotação da loucura que encara porque não deve ser algo com que ninguém se acostumaria, né? Ele já é bem mais perspicaz no que tece a usar suas experiências como aprendizado para a próxima vez, é o máximo que dá para esperarmos do personagem.
Por fim, teve até direito a beijo no cair das cortinas e é aí que a gente vê como o autor é sádico (ou seria a equipe de produção?) e isso é bom, porque é o que torna Re: Zero esse festival de desgraças excitantes.
Até a próxima!