Chegamos na tão esperada final do BLUE! Depois de dar um palpite sobre quem se enfrentaria na final no artigo da última semana, o anime resolveu me contrariar e ir pelo caminho oposto, mas até que curti a ideia. Esse episódio estava bem com cara de despedida, trazendo momentos marcantes e encerrando arcos, além de nos preparar para o fim da série, que começou em 2015. Com certeza vai deixar saudades.

O episódio dessa semana já começou explicando o fenômeno da Concepção: ele acontece quando um Nakiri libera ondas capazes de despir outras pessoas ao sentir um sabor delicioso. É um esforço muito grande só pra explicar um simples fanservice – que, por sinal, é muito bom. A questão é que Mana liberou uma forma mais poderosa da concepção, chamada Detonação, que é capaz de DESTRUIR a roupa das pessoas.

Isso já é motivo suficiente para mostrar que o prato de Souma era superior ao de Asahi. Porém, o anime ainda fez questão de falar sobre outro ponto fundamental: o prato de Asahi não tinha a identidade dele. E o mais importante, ele tentava esconder isso roubando as facas dos outros.

Não é fanservice, é história

Nesse ponto, realmente foi ótimo ver Souma vencendo a semifinal. Achava que a competição tentaria favorecer aos Noirs de novo, mas resolveram fazer justiça dessa vez. Não só isso, como o próprio Asahi resolver deixar o grupo de chefes de cozinha do submundo. Fiquei curioso pra qual caminho ele deve seguir. Se tivesse outra temporada, provavelmente ele apareceria como um dos mocinhos.

Um dos temas recorrentes desse episódio foi “encontrar uma pessoa para oferecer sua culinária por completo” e o anime tem vários casos de pessoas que fizeram a outra voltar a gostar de culinária. Isso foi o que o pai de Souma disse para Asahi quando era criança e por isso ele estava tão interessado na Erina. Por meio de flashbacks, vimos que não só os pais do nosso protagonista, como os pais dela passaram por essa situação.

Logo, ficou no ar que o mesmo deve acontecer com Souma e Erina. Será? Ela acha que no futuro vai perder as esperanças na culinária e Souma pode ser a pessoa que vai ajudá-la nisso. Inclusive, a relação entre Erina e o protagonista é bem parecida com a de Mana e Azami.

Outro ponto que me chamou atenção foi o plano da Geração das Pedras Preciosas, que me lembrou a Iniciativa Vingadores. Basicamente, o avô de Erina reuniu os melhores chefes de cozinha para estudar na Tootsuki e “lapidar” sua neta. Por um lado, é um plano interessante, mostrando que todos que estavam ali foram “escolhidos” devido aos seus talentos, mas por outro lado é meio improvável.

Como ele sabia que aquelas pessoas específicas seriam amigos de Erina? E a Tootsuki já não é a principal escola de culinária do mundo? Ele precisava escolher essas pessoas a dedo? Aliás, algumas dessas escolhas nem viraram amigos da Erina, né? E muito menos se destacaram no colégio.

Por onde anda essa garota, hein?

Por fim, chegamos ao tema da final: um prato que não existe no mundo. Estou bem curioso sobre o que os dois vão fazer, até porque parece ser um grande desafio – pelo menos, grande o suficiente para ser tema do final da série. Pela cara de Souma, parece que ele vai preparar um de seus pratos malucos de polvo, o que seria ótimo, pois é algo que ele vem aprimorando desde a primeira temporada. Ele bem que podia fazer uma versão definitiva agora, e justamente essa fosse aceita por Mana.

Por outro lado, gosto mais da ideia da própria Erina ajudar a mãe e vencer o torneio. E ainda temos uma terceira opção que agrada todo mundo: Souma e Erina trabalham juntos para criar esse prato. E se o BLUE não tivesse vencedores? Os dois podem ser rivais, mas não inimigos, então não necessariamente precisaria de um vencedor. Esse torneio nunca fez sentido, então aceitaria se, no fim, rolasse um “empate” ou deixassem isso de lado.

Só vamos descobrir isso na próxima semana, no último episódio da série. Estou acompanhando esse anime há cinco anos e, certamente, vou sentir saudades. Quem sabe não aparece um spin-off por aí?

Nada supera esse momento

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