The Saint’s Magic Power is Omnipotent – ep 11 – O momento que precede o perigo maior
Em seu penúltimo capítulo, a saga da santa dá uma acalmada – ainda maior – para focar na descoberta recente da moça sobre os seus poderes, e como pode utilizá-los em prol dos outros. Porém, se alguém pensou que o anime deixaria esse momento sem o devido clímax, se enganou.
No geral esse episódio é bem simples se comparado aos demais, o que para um penúltimo episódio surpreende, porque dá a ideia de que ele é mais fraco narrativamente falando, mas como Seijo – apelido carinhoso que demos, usando o nome original – sempre foi um anime com essa pegada serena, isso não se aplica tanto assim.
Como dissemos, o foco maior do episódio é fazer a Sei andar em relação ao que descobriu sobre o poder sagrado e a sua correlação com os sentimentos que ela tem pelo Albert, especialmente porque como sabemos desde o princípio, ela não tem experiência no assunto e teme os riscos da sua própria “ignorância”.
A cena em que a moça testa seus poderes por exemplo, é um tanto engraçada, porque o que fica parecendo é que o poder dela escolheu essa condição para funcionar e para ela isso se torna problemático, já que ele fica fora de controle e vira praticamente uma confissão ambulante.
Se olharmos até o poder santo a ajuda a andar com o romance, mas é aquela coisa, ela tem motivos pelos quais fica se segura e fica tão desconcertada com essa possibilidade, como a sua falta de confiança, a incerteza dos sentimentos dele, e especialmente, o fato de não ter certeza do quão românticos são os seus sentimentos quanto a ele – o que a força a andar em círculos.
O desconcerto é tamanho que ela corre atrás de outros meios para canalizar essa emoção ainda confusa e não aceita completamente por si mesma. Por outro lado, o capitão não tem como deixar mais óbvio o seu interesse, ainda mais com a presença impulsiva do Leonhardt que embora não esteja lá para entrar em um triângulo, acaba criando uma tensão no rapaz, que não deixa sua expressão esconder o incômodo.
Se vale uma menção curiosa, a impressão que temos é que a maioria dos personagens ali – até o Leonhardt que é um tonto -, de algum modo já entendeu a dinâmica desse par, mas deixam os dois quietos.
Em compensação, a Sei devia levantar as mãos para o céu, pois se o Yuri estivesse a mais tempo perto deles, ela provavelmente estaria numa situação bem mais complicada de se lidar, afinal se tem alguém que causaria pressão nela para descobrir esses segredos, esse alguém com certeza é ele – e não a toa, quem aparece depois? O próprio.
A aparição dele embora represente uma ameaça a paz de espírito da Sei, tem uma função importante para a missão deles no domínio Klausner, diante do mal que esconde na floresta com aqueles slimes – que por sinal são mais perigosos que qualquer outro da espécie que já vimos por aí.
Outro ponto bem legal desse clímax com a expedição, é que temos a chance de ver como a Aira evoluiu ao longo de sua iniciativa como alguém independente e parte do Academia Real – como a amiga. Uma teoria que temos é que assim como a Sei é uma santa com poderes que curam e protegem, a Aira deve ser aquela que veio para lutar, as duas se complementam, as pessoas só não sabem disso ainda.
Dado que o episódio seguinte já é o ponto final e não temos certeza de uma continuação, infelizmente não poderemos ter certeza disso e nem poderemos ver a menina se unir também aos ensinos do professor Yuri – que também já demonstrou interesse nela e seu status de invocada como a Sei – mas convenhamos, uma batalha final com a união das duas já nos anima para vermos como essa conexão pode brilhar.
Agradecemos a quem leu e até o próximo artigo!