E aqui vamos nós para mais um isekai. Dessa vez, como o título do artigo pontua, o Lorde Demônio é o menor dos problemas do nosso querido herói. Um país quebrado, com uma administração péssima e uma situação crítica envolvendo refugiados por conta da constante ameaça de invasão dos demônios.

Olhando para tudo isso, fica claro que o nosso herói terá muito trabalho pela frente, certo?

Bom, essa é a pegada de Genjitsu. Ao invés de assumir o posto de herói e arriscar a sua vida nas linhas de frente, aqui, o herói irá revolucionar um país quebrado e liderar uma nova era… ou pelo menos essa é a ideia.

Em Genjitsu, seguimos a história de Kazuya Souma, um jovem japonês que é invocado repentinamente para servir como moeda de troca após o país que o invocou estar numa situação financeira bem complicada. Agora, para evitar sua ida ao império e para levantar esse país, ele irá dar o seu máximo para reconstruir essa nação.

Sendo bem sincero, Genjitsu é um caso curioso em vários aspectos. Tempos atrás eu lembro de ter visto uma notícia que falava sobre o sucesso da obra no ocidente, situação oposta ao que se via no Japão, onde não era tão popular.

Além disso, a própria proposta é diferenciada do restante dos isekais. Claro, é difícil ser algo completamente novo ou fora da caixa, mas ainda assim, foge bastante daquilo que estamos acostumados a ver nos isekais mais recentes.

Por um lado, a obra lembra Tensei Slime no tocante à questão administrativa da coisa, porém, a obra do nosso querido monstro não tem nenhum aprofundamento nesse setor. Aliás, uma obra que realmente combina com Genjitsu seria Maoyuu Maou Yuusha. Inclusive é uma obra que eu recomendo e muito!

Em Maoyuu você tem uma pegada muito focada na administração e gerenciamento de um país, de maneira muito similar ao que veremos aqui. Só espero que Genjitsu tenha um romance interessante como seu similar teve.

De qualquer forma, Genjitsu era uma das estreias que eu mais ansiava. Souma, o protagonista, é um personagem bem interessante e carismático. Aliás, o elenco em si é bem interessante e as funções e contribuições tornam a obra ainda mais interessante.

Enfim, não vou sair dando spoilers logo no primeiro artigo. Nessa estreia, tivemos o início de tudo, literalmente. Souma foi invocado contra sua vontade e claro, não gostou nenhum pouco disso.

O destaque disso vai para sua interação com o rei, que apesar de parecer um cara bacana, é um banana. Não à toa ele logo percebeu que Souma seria a pessoa ideal para liderar o país e sequer conseguiu se impor mesmo sendo o rei da nação e estando na frente de seus comandados.

Outro ponto interessante foi acompanhar os primeiros feitos do novo rei. A forma de captação de dinheiro com a venda de jóias “desnecessárias”, os projetos para o futuro (como o museu e exposições) e claro, a forma de enxergar as políticas governamentais.

Tudo isso desperta o meu interesse em ver o que mais ele fará para revolucionar esse país e talvez até o mundo! É aquela coisa, ele possui um conhecimento muito mais avançado por ter vindo da nossa era e se conseguir aplicar boas políticas em todas as áreas, terá sucesso, provavelmente.

Por outro lado, ainda não temos certeza de quais dificuldades ele vai enfrentar. Ok, ele arrecadou dinheiro, algo relativamente fácil. Mas e quanto aos países ao redor? Seu próprio povo e exército vão concordar com a mudança no trono?

Enfim, tem muitos pontos de interrogação sobre seus próximos passos e no final das contas, o que sabemos é que ele vai ter muito trabalho pela frente.

No mais, foi uma ótima estreia, melhor do que eu esperava, sinceramente. Resta saber se vão manter essa qualidade ao final dos 13 episódios.

  1. Gostei muito dessa estreia, eu que acompanho o mangá senti uma diferença com relação aos designer do personagens, no mangá é mais bonito acho, mas pode ser só coisa minha. No geral é um isekai bem mais focado na politica e administração com você destacou, e com certeza irei acompanhar.

  2. Cara, pior que eu também acho. Mas é complicado, infelizmente é difícil ter um design similar, ainda mais considerando que no mangá temos algo bem detalhado. É aquela coisa, eu gostei do design, mas podia ser melhor hahaha
    E eu também estou ansioso por cada episódio desse aqui. Estava esperando o anúncio fazia um bom tempo

  3. Acabei de assistir a Maō Yūsha, obrigado. Se levarmos em conta aquela reunião entre os dirigentes conspirando contra a Tríade do Sul e que, passados oito anos, não foi lançado sequer um longa para concluir o resultado, decepcionei-me um tanto. Ou a ideia da reunião foi mesmo mostrar que politicália e ambição desmedidas serão sempre os titereiros de todos os conflitos e que não há temporada nova que dê jeito?
    Nesse sentido de mover um país para a frente, Honzuki no Gekokujō também não seria um isekai fora da curva (e também infelizmente esquecido pela atual safra)?

Comentários