Nos últimos 4 episódios tivemos muitos acontecimentos bem divertidos envolvendo Komi, Tadano, Najimi e cia. Vimos realizações de sonhos, experiências completamente novas e até mesmo a família da nossa deusa-“digo”, querida Komi.

Por conta de sua dificuldade, Komi carece de certas experiências. Isso obviamente não é um problema e aqui, felizmente ela teve seus amigos para ajudá-la. Aliás, o mais engraçado foi ver que todas as novas experiências foram coisas simples, mas que para ela eram importantes.

Cada episódio focou em apresentar para a jovem garota uma experiência nova e, claro, divertida. Ir para uma piscina pública com seus amigos, comer ramen, receber seus amigos em casa e comprar roupas por conta própria.

Como mencionei acima, todos os eventos apresentados são simples e comuns, coisas que geralmente não damos importância. Não vou entrar numa reflexão profunda sobre a importância dos momentos (sejam simples ou não) que temos em nossas vidas. Mas não posso deixar de comentar a satisfação de ver tudo isso acontecendo.

Todos nós que assistimos esse anime sabemos do problema que a Komi enfrenta. Constantemente somos lembrados dele e ver as dificuldades que ela passa se torna divertido por conta da construção das cenas, ainda que no fundo, seja fácil entender com seriedade a situação real.

E talvez seja por isso que temos o Tadano como um personagem tão importante nessa missão da Komi. Ele tenta ajudar de todas as formas para que ela consiga atingir seu objetivo e possa se superar.

Isso, inclusive, foi demonstrado quando a garota com chuunibyou apareceu. Fazia tempo que eu não via algum personagem similar (saudades de Chuunibyou demo koi ga shitai / vejam, é um anime bem divertido) e ver a simples ajuda dele foi bem legal.

Sinceramente às vezes eu me pego sorrindo ao ver as pequenas conquistas do dia a dia da Komi e o impacto que o Tadano ou o Najimi conseguem ter. Cada um com seus métodos, fazendo do jeito que acha melhor para ajudar sua amiga.

Acho que no final das contas Komi-san é uma obra simples, que celebra o simples e nos faz entender mais sobre a importância das coisas pequenas da vida. O mais interessante é que isso pode se encaixar facilmente com outros possíveis problemas que alguém pode ter.

No final das contas eu acabei fazendo uma reflexão sobre… acho que não tinha para onde fugir. De qualquer forma, dá para interpretar de várias maneiras a forma como a obra retrata a situação.

Aliás, faltou comentar sobre o episódio 4, onde tivemos o foco voltado para a Yamai. Sinceramente eu não consigo gostar dela, mesmo no mangá. Para se ter ideia, Komi-san já passou dos 200 capítulos e ainda assim ela é muito chata.

Não posso dizer que tenho problemas com personagens desse tipo. Depende muito do contexto e da forma como são utilizados, além do foco que recebem. No caso da Yamai, bom, quanto menos, melhor.

Acho que é muito exagerado, maçante e repetitivo. Para piorar, se pensarmos bem, ela sequestrou o Tadano (fora as ameaças) e mesmo assim, todos tornaram-se “amigos” dela sem grande resistência.

Mas ok, ela é só mais uma das várias personagens da obra. Inclusive outra personagem bem divertida apareceu e logo de cara se tornou (autoproclamou) rival da Komi. Ela conseguiu gerar cenas bem engraçadas com a disputa unilateral.

Aliás, teve também a aparição dos pais da Komi. A mãe dela que é super comunicativa e divertida e o pai, que é exatamente como a filha. Ainda falta conhecer mais sobre a família dela e até mesmo do Tadano, mas foi uma primeira vista bem bacana.

Sobre as novas experiências, um detalhe bem interessante foi o desenvolvimento que a Komi teve. Vimos ela tentando coisas novas, se comunicando mais (ainda que usando um papel na maior parte das vezes) e principalmente: procurando sair da zona de conforto.

É um desenvolvimento sutil, mas bem presente e constante, mostrando que a obra valoriza o simples até nesses detalhes.

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