Yagate Kimi ni Naru – ep 2 – Não existe jogo limpo no amor
Se tem algo que definitavamente não é característica do amor, esse “algo” é a justiça.
Mesmo quando é um amor correspondido, alguns sentimentos de “frio na barriga”, conhecido pelos japoneses como “doki doki” (e acredite, não estou falando de nenhum clube de literatura), vêm sem que a gente queira, em momentos que não dá para saciar esse desejo de abraçar uma pessoa amada.
Nossa eu tô muito meloso… Vamos para o artigo para entender o porque desse sentimentalismo!
O começo do episódio é bem legal, dá para entender um pouco do como funciona uma campanha estudantil no Japão, para concorrer o “grêmio” de lá. Algumas escolas no BR tem grêmios também, mas grande parte delas não leva o grêmio muito a sério. Na verdade, aqui no BR nem as eleições a gente leva a sério direito, para ser sincero.
De qualquer forma, a Yuu acaba como gerente da campanha, sendo praticamente o braço direito da Nanami, um cargo próximo até mesmo da vice-presidência.
E caras, isso dá uma treta.
No primeiro episódio, ficou bem claro que a Nanami tem uma melhor amiga, que é praticamente a sombra dela. Agora imagina, tu é amiga de uma pessoa a tempos, dai do nada ela escolhe OUTRA pessoa para um cargo de suma importância, em algo que tu leva MUITO a sério.
Se você não ficar nem um pouco irritado, você tem bastante paciência. Diferente da amiga da Nanami, que a confronta.
Nanami, porém, tem um ótimo argumento. Por ser começo de ano, muitos calouros não conhecem tanto as pessoas que vão participar da chapa estudantil, portanto convidar alguém do primeiro ano para tal, é uma estratégia excelente. A amiga dela fica sem jeito e acaba soltando a frase do episódio.
Essa menina não sabe jogar limpo.
E acreditem, ela não sabe mesmo.
Yuu acaba voltando para casa junto com Nanami, após as duas discutirem mais sobre a campanha. Afinal, como gerente, a Yuu teria que cuidar de todas essas paradas “eleitorais”, como a divulgação da chapa, colar cartaz, fazer discurso na frente de muitas pessoas… essas coisas.
Durante o caminho para casa, algo perturbava Yuu.
Nanami nunca mais falou nada sobre a declaração, desde que a fez. Elas acabam conversando sobre isso, na verdade, acaba sendo só um pequeno monólogo da Yuu, que tentava de todas as maneiras justificar o porquê dela ter feito aquilo.
Afinal, quem poderia se apaixonar por alguém como ela?
E é ali, num fim de tarde pouco movimentado, próximo à uma linha de trem… Que Nanami acaba roubando um beijo de Yuu.
Esse foi o primeiro beijo delas!
Note bem para essa cena, não tem nenhuma apelação nela. É um ato sincero de amor por parte da Nanami, mesmo que tenha pego Yuu de surpresa. Mas, quem esperaria por isso? É… essa menina realmente não joga limpo, principalmente no amor.
O melhor nessa cena é a brincadeira com as cores. Quando elas se beijam, tudo fica com tons claros e reluzentes, destoantes do tom sépia de um fim de tarde. Assim que elas se afastam, o tom alaranjado volta, como se fosse um despertar para a realidade.
As duas voltam para a casa, sem jeito, mas voltam.
Nos dias seguintes, continua o trabalho para o conselho estudantil. Nanami acaba pedindo desculpas para Yuu, ainda complementando que não chamou ela para o conselho por mero interesse amoroso, ou para roubar beijos dela. Ela chamou por realmente acreditar no potencial de Yuu. Ela fica agradecida e acaba aceitando continuar no conselho.
Um ponto bacana das duas, é como AMBAS são extremamente desajeitadas em relação ao amor. Enquanto Yuu apresenta um comportamento mais “solto” e aberto nesse sentido, mesmo não entendendo direito o que sente pela parceira, Nanami apresenta um comportamento mais doce e tímido, apesar de tentar manter a seriedade quando situações como essa ocorrem.
Voltando para o conselho.
Acaba que elas tem que dar uma comitiva/entrevista para o clube de jornalismo, apresentando suas propostas e sua campanha. Depois da entrevista, todos os candidatos tem que tirar uma fotinho juntos, com o Gerente de campanha e o Presidente.
Na hora do “chega mais perto para caber todo mundo”… bem, você sabem. A vida sempre dá uma mãozinha as vezes.
E falando em mãos!
Ambas as mãos se tocam, Yuu acaba refletindo sobre seu sentimentos por Nanami, o como ela não consegue sentir tanta euforia quanto a parceira, já que ela fazia uma expressão adorável só de Yuu encostar em sua mão. Por não entender isso, ela fica receosa sobre o seu futuro com Nanami e acaba tendo que discutir isso com ela.
Ela acaba tentando ser direta com Nanami, mas ela acaba tomando o controle da situação. Ela fala que não vai pedir para Yuu a amar e que sabe que ela não a ama, pelo menos não agora. Principalmente pelo fato de não entender o amor direito.
Mas justamente pelo motivo de Nanami nunca ter sentido atração por alguém antes da Yuu, que ela quer mostrar para ela como é ter essa sensação. Por isso, pede para que ela possa continuar demonstrando seu amor por Yuu, que acaba aceitando a proposta.
As duas terminam conversando e se divertindo.
É nesse momento que nossa querida Yuu, percebe que sua parceira realmente não sabe jogar justo, principalmente no amor.
Minhas expectativas só aumentam para esse anime. Estou gostando de ver o drama das personagens, da dúvida e busca do que é o amor para a Yuu e a recém descoberta de um novo amor, por parte da Nanami. Não teve muita comédia nesse episódio, como teve um pouco no passado, mas isso não é um demérito. Eu gostei muito dos momentos de drama e a trilha sonora combinou muito bem com a arte. Sem falar que os momentos fofos estão muito bons e não foram sexualizados, isso realmente me dá muitas esperanças sobre o anime.
Só espero que esse casalzão se assuma logo! o/
(Ler este artigo… Isso te enche de DETERMINAÇÃO!)
~Frisk
Ana Pereira
É como dizem: ” no amor e na guerra vale tudo”.
Ps: Odoro os seus comentário sobre a Yuu (realmente ela é um bebê)
Frisk
Obrigado pelo comentário <3
Ela é um bebezinho mesmo e espero que a Nanami dê carinho a ela uashusa.
raava u,u
eu nunca imaginei que um titulo poderia definir tão bem a nanami-senpai.
Frisk
Define muito bem a Nanami-senpai! Essa guria não sabe jogar limpo em nada .w.