Montar uma lista para este mês é algo muito difícil, principalmente porque não quisemos nos focar apenas em revistas de GL (Girls Love) e BL (Boys Love), já que a temática pode ser estendida para muitas outras. Antes de começar mostrando as opções que eu e o Kakeru17 escolhemos para esta lista, queria colocar algumas informações adicionais:

Apesar de muita gente utilizar palavras específicas, como shounen-ai ou yaoi (ou lemon, se quiser algo mais explícito), para o namorico entre meninos/homens, e shoujo-ai ou yuri para namorico entre meninas/mulheres, na real, podemos colocar esses termos na conta do “Boys Love” e “Girls Love”. Não é porque o namoro entre pessoas do mesmo sexo é mais ou menos “selvagem” que vai mudar o nome. É tudo com um nome só.

Os termos shounen-ai, yaoi, shoujo-ai e yuri foram utilizados por um tempo para separar o tipo de trama que poderia vir a acontecer. “Ah, se quiser algo mais light, vai no shounen-ai e shoujo-ai.” Descobri este ano que só separar como “Boys Love” e “Girls Love” é muito mais fácil, mas requer paciência, já que muita gente ainda separa em quinhentas categorias, embora isso muitas vezes facilite.

E essa temática sair não apenas em revistas BL ou GL, mas também nas outras com um público mais variado, é muito importante, já que dá margem para que pessoas que não consomem obras desse escopo se aproximem de temas muito delicados; como a descoberta da sexualidade, a rejeição, o preconceito e toda a dificuldade da vida da pessoa só por ser ela mesma.

Isso é só um resumo mesmo do que pensei ao construir esta lista, e o quão importante acredito que essas considerações são. A seguir, vem a lista de mangás propostos por mim e pelo Kakeru17!

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Bom dia!

Decidimos reunir o maior time de especialistas em animes que pudéssemos e perguntar a cada um deles: Qual foi o melhor anime de 2018? E se não for abusar muito, poderia dizer quais os melhores em cada um dos seguintes gêneros: AçãoEsporteComédiaDramaSlice of lifeRomance, e Horror/Suspense?

Ninguém tão importante assim quis nos atender, então decidimos fazer uma coisa mais caseira. Os membros da equipe do Anime21 se reuniram em conclave para decidir quais os melhores animes de 2018!

Nossa série de melhores do ano, iniciada uma semana atrás, chega ao fim com os melhores animes do ano. Aguardou ansioso(a) por esse artigo? Espero que sim, porque eu e toda a equipe do Anime21 estávamos ansiosos para publicá-lo!

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5 Melhores Animes de Ação de 2018

5 Melhores Animes de Esporte de 2018

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5 Melhores Animes de Slice of Life de 2018

5 Melhores Animes de Drama de 2018

5 Melhores Animes de Romance de 2018

5 Melhores Animes de Horror ou Suspense de 2018

Imagem de capa: Fotografia do Lago Fryxell, Antártica, Joe Mastroianni, 2002.

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Bom dia!

Decidimos reunir o maior time de especialistas em animes que pudéssemos e perguntar a cada um deles: Qual foi o melhor anime de 2018? E se não for abusar muito, poderia dizer quais os melhores em cada um dos seguintes gêneros: AçãoEsporteComédiaDramaSlice of lifeRomance, e Horror/Suspense?

Ninguém tão importante assim quis nos atender, então decidimos fazer uma coisa mais caseira. Os membros da equipe do Anime21 se reuniram em conclave para decidir quais os melhores animes de 2018!

Nesse artigo publicamos os 5 melhores animes de Romance de 2018.

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5 Melhores Animes de Drama de 2018

5 Melhores Animes de Horror ou Suspense de 2018

10 Melhores Animes do Ano de 2018

Imagem de capa: Feliz Tanabata, hybrid时南

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Bom dia!

Yagate Kimi ni Naru, também conhecido pelo seu nome em inglês, Bloom Into You, e pela abreviação do original japonês YagaKimi (que eu prefiro usar) é um excelente anime do gênero romance de 2018, e ouso afirmar que salvou o subgênero yuri (romance entre garotas ou mulheres) depois dos malfadados Netsuzou Trap e Citrus.

É uma história sobre como duas garotas, Yuu e Touko, se conheceram, como uma se apaixonou pela outra, e como deram os primeiros passos nessa relação, não exatamente conturbada mas longe de ser fácil.

O mais difícil, no final das contas, é não se apaixonar por elas e torcer forte a cada episódio.

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Bom dia!

Atrasei bastante esse artigo – que deveria ser dois, mas o artigo do episódio 12 atrasou tanto que até o do 13 já está atrasado. Também por isso virou um artigo só, mas não apenas por isso. Eles compõem uma unidade de fato.

Para além de outras questões burocráticas que me tomaram tempo, relacionadas e não relacionadas ao blog, a verdade é que eu tive mesmo dificuldade para chegar ao conteúdo final desse artigo. Foram episódios ao mesmo tempo com tanto e com tão pouco. E que carregam o peso de fornecer um fechamento para o anime, que adapta um mangá ainda em publicação.

É um caso curioso em que acredito que uma resenha do anime inteiro será mais fácil de escrever do que esse simples artigo de dois episódios. Bom, mas vamos lá?

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Bom dia!

Daqui para frente, tudo vai ser diferente. Isso é um verso de música ou de alguma coisa assim que eu sei desde criança e não faço ideia do que seja, mas acho que se aplica bem a esse episódio de Yagate Kimi ni Naru.

Que alguma coisa, em algum momento, iria balançar a convicção da Nanami, a gente já sabia. Sem isso a história ficaria estagnada.

E finalmente aconteceu.

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Bom dia!

Duas coisas importantes foram reveladas nesse episódio: a peça escrita pela Koyomi para o Conselho Estudantil interpretar, e a circunstância da morte da irmã mais velha da Nanami, origem de toda a sua personalidade e traumas.

Ao longo do episódio, Yuu, que preferia não interpretar papel nenhum na peça, “interpreta” o papel de não-apaixonada pela Nanami e as duas encenam um romance que não sai do lugar.

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Bom dia!

O dia da gincana esportiva do colégio chegou e já passou, em um episódio em ritmo tão acelerado quanto se espera desse tema. Até a animação mudou um pouco, foi mais dinâmica, fluída, permitiu aos personagens ficarem mais distorcidos, foi bonita de ver mesmo.

Nas cenas íntimas entre Yuu e Nanami, porém, a mesma animação de sempre, que também é bonita para o que se presta.

Na pista de atletismo, todos queriam atravessar a linha o quanto antes. Entre quatro paredes, a ansiedade se misturou com o medo. Algumas linhas foram atravessadas, outras foram mantidas a duras penas.

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Bom dia!

Todos os episódios de Yagate Kimi ni Naru são divididos em duas esquetes, antes e depois do intervalo, mas o ritmo da história é normalmente tão natural que é como se fosse exatamente a mesma coisa: a segunda esquete é continuação direta da primeira, tanto narrativamente quanto tematicamente.

Dessa vez não foi assim. A primeira esquete manteve o foco na Sayaka, que veio desde o episódio anterior, só que dessa vez serviu para esclarecer as coisas entre ela e a Yuu, além de aliviar a tensão que existia entre elas.

A segunda esquete voltou ao casal principal, e retomou o que eu disse no episódio do rio: será que para a Nanami poderia ser qualquer uma?

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Bom dia!

Ao invés de não ter os clichês do gênero, como cheguei a acreditar nos primeiros episódios, YagaKimi os usa com parcimônia e se esforça para que sua história seja verossímil.

Um clichê comum em yuris é que não só o mundo tende a ter apenas garotas, como elas tendem a ser todas lésbicas. É yuri para todos os lados. Claro que nem todos são assim, mas nós vemos isso, por exemplo e para falar de uma obra recente, em Citrus.

Sakura Trick, um pouco mais antigo, é um anime no qual literalmente todas as personagens são garotas e têm uma namorada. Um exemplo ainda mais antigo e mais famoso (e digno dessa fama) é Aoi Hana, com sua escola feminina com vários casais (tem teatro em Aoi Hana também, aliás).

Não me entenda mal. Não estou no time de quem acha que “clichê é ruim”, muito pelo contrário. Clichês são necessários. Mas há uma diferença entre simplesmente usar um clichê para que ele conte a história por você ao invés de contar uma história na qual o clichê se encaixa e a reforça.

Yagate Kimi ni Naru até aqui se encaixa nesse segundo caso. Por isso no começo achei que estava simplesmente evitando clichês. Não estava. Só estava contando sua história no ritmo que achou por bem contar. E agora sim, no episódio 7, as lésbicas começam a vazar pelo ladrão.

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