Bom dia!

Decidimos reunir o maior time de especialistas em animes que pudéssemos e perguntar a cada um deles: Qual foi o melhor anime de 2018? E se não for abusar muito, poderia dizer quais os melhores em cada um dos seguintes gêneros: AçãoEsporteComédiaDramaSlice of lifeRomance, e Horror/Suspense?

Ninguém tão importante assim quis nos atender, então decidimos fazer uma coisa mais caseira. Os membros da equipe do Anime21 se reuniram em conclave para decidir quais os melhores animes de 2018!

Nossa série de melhores do ano, iniciada uma semana atrás, chega ao fim com os melhores animes do ano. Aguardou ansioso(a) por esse artigo? Espero que sim, porque eu e toda a equipe do Anime21 estávamos ansiosos para publicá-lo!

Leia também:

5 Melhores Animes de Ação de 2018

5 Melhores Animes de Esporte de 2018

5 Melhores Animes de Comédia de 2018

5 Melhores Animes de Slice of Life de 2018

5 Melhores Animes de Drama de 2018

5 Melhores Animes de Romance de 2018

5 Melhores Animes de Horror ou Suspense de 2018

Imagem de capa: Fotografia do Lago Fryxell, Antártica, Joe Mastroianni, 2002.

Ler o artigo →

Bom dia!

Decidimos reunir o maior time de especialistas em animes que pudéssemos e perguntar a cada um deles: Qual foi o melhor anime de 2018? E se não for abusar muito, poderia dizer quais os melhores em cada um dos seguintes gêneros: AçãoEsporteComédiaDramaSlice of lifeRomance, e Horror/Suspense?

Ninguém tão importante assim quis nos atender, então decidimos fazer uma coisa mais caseira. Os membros da equipe do Anime21 se reuniram em conclave para decidir quais os melhores animes de 2018!

Nesse artigo publicamos os 5 melhores animes de Horror ou Suspense de 2018.

Leia também:

5 Melhores Animes de Ação de 2018

5 Melhores Animes de Esporte de 2018

5 Melhores Animes de Comédia de 2018

5 Melhores Animes de Slice of Life de 2018

5 Melhores Animes de Drama de 2018

5 Melhores Animes de Romance de 2018

10 Melhores Animes do Ano de 2018

Imagem de capa: A Noite dos Mortos-Vivos, George Romero, 1968.

Ler o artigo →

Adaptação do mangá homônimo de Tomiyaki Kagisora, em seu oitavo volume, serializado pela revista Gangan Joker, Happy Sugar Life traduz de maneira precisa uma das mais conhecidas definições sobre o horror, o de que o gênero “se faz acompanhar de um sentimento de obscura incerteza em relação ao mal que tanto teme”. A eloquente afirmação é de Ann Radcliffe, escritora inglesa, que é uma das pioneiras do romance gótico, que tem como principais obras Os Mistérios do Castelo de Udolfo, de 1794, e Os Italianos, de 1797. Passados 200 anos, a série anime do estreante estúdio Ezόla, com direção de Keizou Kusakawa (Inukami! [2006]) e Nobuyoshi Nagayama (My Girlfriend is Shobitch [2017]) e roteiro de Touko Machida (Lucky Star [2007] e Wake Up, Girls! [2014]), surge para nos relembrar o quanto à dúvida e à ambiguidade podem ser capazes de conduzir um mistério e nos entregar o estrato mais assustador do horror: um cotidiano apavorante devido a traumas, à violência e um senso distorcido da realidade.

Ler o artigo →

O horror com happy ending é um legítimo filme de terror? Esperança versus medo. Reconciliação versus ruptura. Culpa versus perdão. Uma obra de terror é um passeio pelo inferno, mas pode não ser o destino derradeiro, pois há casos em que se encontra uma escapatória, um caminho que leva a(o) protagonista a se deparar com alguma segurança e/ou redenção, revelando, assim, uma luz no fim do túnel. Mas uma criança sentada em uma cama de hospital falando do amor que carregará para sempre por aquela que salvou a sua vida, com um olhar idêntico a sua protetora morta, num misto de simbiose e encarnação, acreditando não haver nada além daquela felicidade é um happy ending? O olhar de Shio é assustador. E é triste. Por isso, o sacrifício de Satou não significa a preservação da inocência da criança, mas sim o triunfo de um mundo perverso, da estrada pavimentada por adultos (afinal, as duas são frutos de lares abusivos) e seus desvios de comportamento, que geram os mais terríveis resultados. O episódio final de Happy Sugar Life – um desfecho original, já que o mangá ainda está em andamento – encena o amor, contudo entrega, nas entrelinhas, algo diferente: um palácio de ilusões, um tipo de felicidade possível apenas para pessoas quebradas, já que o lado de fora está contaminado.

Ler o artigo →

Em Asahi, o sofrimento psíquico e o ódio estão em uma conexão íntima e perigosa, dominando o seu espírito, tornando-o uma “bomba-relógio”. O confronto com Satou está próximo, e o seu estado emocional é um fator decisivo, já que a recepção ao seu esforço e do despertar da consciência de Shio dependem da maneira que a criança o enxergará: salvador ou vilão. Agora, Satou é o amor da vida de Shio, a sua protetora e a quem a menina quer proteger. E como as lembranças de Shio não a atormentam nesse décimo primeiro capítulo, ela custará a lembrar de Asahi. Então, como será o ato final de Happy Sugar Life? A tia de Satou ganha uma tremenda relevância na reta final. O diálogo entre a tia e a sobrinha permite sondar melhor a mente delas. Passado, presente e futuro chocando-se violentamente.

Ler o artigo →

O episódio 10 é um dos mais claustrofóbicos de Happy Sugar Life. Não por ser totalmente passado no apartamento de Satou, mas pelo fato das mentes da garota e de Shio comandarem os acontecimentos. Memória, consciência e angústias as empurram em direção ao limite, ao drama, à resistência e a às resoluções. As lembranças da criança permitem, enfim, conhecer quem é Yuuna, a sua mãe, e também o seu primeiro encontro com Satou. A vida de Yuuna pode ser classificada como um verdadeiro inferno, com um marido abusivo e imensas sensações de perda. O que restou a essa jovem mãe foram o apego aos filhos e o desejo de protegê-los. Contudo, Yuuna era uma pessoa quebrada, incapaz de cuidar de si mesma. Porém, para Shio, a mãe é a representação do abandono e Satou a esperança do amor resplandecer em sua plenitude. Essas histórias, de mulheres que tentam (ou tentaram) sobreviver sob escombros emocionais, têm em Shio seu vínculo crucial: a chance de felicidade ou a fuga de seus tormentos. O episódio é impactante, doloroso e criativo em suas arte e metáforas propostas.

Ler o artigo →

John Carpenter, cineasta estadunidense que deu ao mundo Halloween – A Noite do Terror (1978), divide as histórias de horror em dois tipos. No primeiro, isolamento e/ou distância colaboram para o efeito e as ações do monstro, em lugares como castelos, florestas e mesmo oceanos. Já o segundo é caracterizado pela proximidade, com o monstro, inclusive, podendo fazer parte do dia a dia da vítima. Happy Sugar Life pertence ao segundo grupo. Algo que a pobre Shoko sente na carne, com o seu sangue a pintar de vermelho o horror da existência. Acredito que esse seja um spoiler inevitável. E também o letreiro: Satou é o monstro. O monstro em que a transformaram, e que a garota abraça com determinação para preservar sua “doce vida feliz” ao lado de Shio. Satou é uma assassina, não há surpresa nisso. Mas a morte de Shoko é a mais brutal e gráfica, a única que testemunhamos em detalhes até a última lágrima. Um episódio estarrecedor, que nos recorda o quão perto está o monstro, e do que a criatura humana, perigosamente humana, é capaz de fazer para manter seu quinhão de felicidade.

Ler o artigo →

A segunda metade do oitavo episódio contrapõe quatro personagens. De um lado, Satou e Taiyo, do outro, Asahi e Shoko. As conversas são lembretes de quem é cada um deles, e revela também a arquitetura de sentimentos que conduzirá ao final dessa tragédia. E essa composição não é entre o bem e o mal, mas entre buscas e afetos, que, certamente, têm relação com que julgamos como bem e mal. Já em sua primeira parte, Happy Sugar Life apresenta um flashback criativo e instigante para revelar quem Satou matou, cujo corpo fez Kitaumekawa-sensei desovar. É um dos episódios menos movimentado da série até o momento, mas tão perturbador quanto os anteriores. Satou, com o modo manipulação ativado, é a plena definição do perigo.

Ler o artigo →

Um episódio esclarecedor e assustador. No confronto entre a normalidade e a insanidade, a segunda vence, pois Shoko congela diante do transtorno de personalidade apresentado pela tia de Satou. Sim, a parente da jovem está viva. E domina o episódio. Quando se pensa nela, talvez transtorno seja insuficiente para alcançar o que a cerca. Insuficiente, pois o plural é mais adequado. Transtornos que nos mostram do que é feita a garota de açúcar, já que pelo ambiente em que cresceu, foi criada pela tia, não é de se espantar que não tenha saído incólume. O que há de melhor no episódio é o modo como trabalha a tensão e o drama decorrente das revelações. Ainda que certo exagero possa ser destacado. Porém, nada que comprometa o resultado, que é deveras angustiante e triste (por causa de Shoko).

Ler o artigo →

Shoko cruza uma linha no episódio 6 de Happy Sugar Life. Uma linha sentimental, ao se abrir para Satou a tal ponto que o seu jeito amoroso e a sua honestidade comovem a jovem, que permite se convencer de que a amiga aceitará qualquer verdade que lhe for contada. O problema é que ela cruzará outra linha, a do espaço físico em que Satou vive com Shio, e certas revelações são difíceis de digerir. Muitas das peças da série são movimentadas no episódio e os passos a seguir podem definir até onde Satou está disposta a ir para manter sua doce vida feliz com Shio. O equilíbrio de uma das únicas pessoas bondosas ou sem (aparentemente) algum distúrbio da série será testado em breve. O terreno é preparado nesse ótimo sexto capítulo, apontando os conflitos próximos e esclarecendo alguns pontos do passado de Asahi e Shio.

Ler o artigo →