Olha, se fosse um anime sério eu até ficaria preocupado com tudo o que vem acontecendo mas dane-se, vai dar certo de alguma forma. Jeanne morreu, Orleans está numa situação crítica e nosso querido protagonista ficou em choque ao presenciar a morte de Jeanne. Junte isso a saída da Richemont e a possível morte da Phillipe (uma das garotas da promessa senda aquela que apareceu por último) que não dá para confirmar muito bem pois fica bem confuso os detalhes sobre isso. De qualquer forma a obra traz novamente um acontecimento improvável de se escapar e provavelmente dará um jeito de salvar tudo e todos.

Um dos destaques do episódio além das batalhas que envolvem a Jeanne foi o irmão caçula da Charlotte. O príncipe está no campo de batalha para provar seu valor perante sua irmã e isso é até interessante apesar de ser mal utilizado. Ele reclama demais e na batalha mostrou um serviço razoável antes de quase morrer e tirando tudo isso mostrou ser um bom comandante, afinal, suas aparições no campo de batalha parece que ajudam e muito seus homens. Porém no momento que mais precisava dele como comandante foi aquele onde ele foi um completo inútil.

Mas a confusão mesmo ficou por conta da Ulysses negra. Primeiro que ela não ter sido melhor trabalhada já foi um que despertou toda a decepção pois ela entrou nesse episódio e tendo um certo poder em mãos torna para tudo mais interessante ela simplesmente obra. Fazia frente ao modo Ulysses da Jeanne e talvez fosse a amiga do Montmorency que rejeitou sua oferta de aliança. Digo isso pois ela não só conhece o Montmorency como parecia ter sentimentos pelo mesmo mas o personagem não parece ser o mesmo por conta de alguns detalhes.

Porém isso não importa muito pois a França está conquistando vitórias e mais vitórias com Jeanne na liderança. O problema é que o povo acaba sendo influenciado e batalhar contra o exército francês, algo que não faz o mínimo sentido, afinal, o normal seria todos eles se colocando a disposição do exército para uma possível batalha e não indo na base inimiga achando que vão conseguir algo ainda mais considerando seus equipamentos e afins. Mas a cereja do bolo tinha que ser a Jeanne sendo teimosa e querendo ajudar as pessoas suicidas e os resto aceitando mesmo sendo absurdo.

Então, sim, foi uma enorme conveniência do roteiro que a França tem um povo suicida e líderes que ouvem e obedecem uma garotinha que nada entende de estratégias e guerras. Morreu, deve voltar de alguma forma considerando que ainda tem uma segunda parte da pedra original e assim salvar o dia e Montmorency que  está num completo estado de choque. O interessante foi saber que existe um caçador de Ulysses, mesmo eles sendo raros por conta do modo de confecção de uma pedra filosofal e ele por si só ter a posse de uma no formato de uma arma.

E após citar as partes toscas vamos discutir sobre algo que nem fez tanto sentido assim. Montmorency começa a enxergar a Jeanne como uma mulher (sendo ela uma criança de 11 anos se não me engano) e o mesmo acha isso errado. A Astaroth apresenta uma solução de uma garota que está dentro da pedra ou é a pedra de alguma forma, não ficou claro, que pode saciar os desejos dele e até tirar seus possíveis desejos por humanas. Tudo isso foi mal explicado e se o problema é falta de uma mulher, porque não trazer uma para ele ou invés de apresentar uma garota que está dentro de uma pedra?

No fim ele recusa e fica sem a garota da pedra e sem Jeanne. Charlotte está longe, Richemont desaparecida após um desentendimento completamente idiota e tosco e a última parece que morreu de forma inútil. Não duvido que no fim todos os quatro amigos e a Jeanne morram (uma já foi aparentemente) depois de libertar a França dessa guerra. E geralmente eu diria que estou ansioso pela sequência mas não é o caso para ser sincero, afinal, a história parece que regride após acontecimentos positivos que poderiam alavancar a obra (imagina se desenvolvessem a luta das Ulysses?) como alguns eventos citados anteriormente (e olha que nem citei a mercenária e seu grupo).