Toaru Kagaku no Accelarator – ep 2 – A vida e a morte não são brinquedos
Vida e morte são palavras carregadas de significados potentes, e que ao longo dos milênios geraram teorias e reflexões das mais variadas naturezas. É muito frio pensar que a vida não passa de um coração batendo e ondas cerebrais enviando comandos ao nosso corpo, e que a morte seria apenas a perda de todas as funções vitais de nosso organismo.
O Accelerator (nos eventos anteriores a essa série) aprendeu da forma mais dura a compreender o valor da vida e da morte. As clones da Misaka não eram meros brinquedos nos quais ele podia tortura-las e mata-las. Mesmo que elas não tivessem a consciência completa de que elas não eram somente instrumentos, o próprio Accelerator enxergava o lado humano delas. O que deixa ele traumatizado é que mesmo depois disso, ele continuou a matança e não teve coragem de se opor ao plano que o envolvia. Outra coisa que o deixa com raiva é o fato de alguém (o protagonista da série principal) cuja a personalidade heroica ele inveja, cruzar o seu caminho.
A organização inimiga que surgiu nesse episódio pode ter ideais nobres de fazer justiça, mas se ela não está pautada na lei, ela é tão criminosa como qualquer malfeitor. Em nome do bem não se pode fazer qualquer coisa. A DA, que me pareceu algo semelhante a uma milicia que está dentro da Anti-Skill (uma força militar que protege a Cidade Acadêmica).
O expediente que essa tal organização misteriosa usa para conseguir a tal justiça perfeita é curioso e criativo, pois eles usam ondas cerebrais de pessoas falecidas para dar poder a armas gigantes que lembram mechas. Resumindo, a DA está brincando com a vida e a morte em nome de uma suposta causa nobre.
A garota de nível 2 usada para “alimentar” uma arma super poderosa possivelmente estava passando por algum problema que a fez a optar pelo suicídio, embora tal tentativa tenha sido em vão. Talvez enquanto estavam matando ela, a garota pode ter se arrependido ou não de querer tirar a própria vida.
A misteriosa necromancer que surgiu na vida do nosso anti-herói favorito, parece estar arrependida de fornecer conhecimentos para organização que, no fundo vai espalhar o caos pelo mundo disfarçado de verdadeira justiça. Ela, como tem poder sobre a morte, deve saber muito bem que tem que ter responsabilidade para manipular esse tipo de habilidade, que nas mãos erradas pode causar grandes estragos.
Accelerator não tá nem aí para as coisas em sua volta, exceto a Las Order. Ele não vai ajudar a heroína por boa vontade ou muito menos por querer ter a pretensão de se tornar o príncipe encantado da garota. O mesmo só quer estraçalhar inimigos e impedir que algo de ruim aconteça com a sua protegida.
Os efeitos usados na luta do Accelreator contra a máquina da organização inimiga deixaram a luta divertida o suficiente. A única coisa que não curto muito é a risada vilanesca do Accelerator, mas tirando isso não tenho que reclamar dos momentos de ação.
Sobre o que a DA quer com a Last Order, só resta aguardar os próximos episódios ou correr para o mangá, mas uma coisa é certa, o anime é bem movimentado e com uma trama interessante. Diferentemente do Touma (protagonista da série principal), O Accelerator não vai deixar pedra sobre pedra, e quem ousar ficar em seu caminho vai se arrepender de o ter o conhecido.
Obrigado a todos que leram este artigo, e até a próxima!
#PrayforKyoAni