O Budokan é um templo do rock onde várias das maiores bandas da história já tocaram e praticamente qualquer banda gostaria de tocar. Sendo assim, não estranho que o anime da franquia BanG Dream! almeje o Budokan, o que eu estranho é o momento. Ainda é apenas a terceira temporada, mas será que também vai ser a última?

Não sei, só tenho certeza de que se mantiverem a qualidade da segunda o show está garantido. Quer pareça repentino ou não, eu vou acompanhar a Poppin’ Party e as outras bandas seguindo em frente a fim de realizar seus sonhos, afinal, a música é capaz de tornar o que parece impossível realidade. É hora de BanG Dream! no Anime21!

A segunda temporada, principalmente sua reta final, foi bastante emocionante, de fazer chorar mesmo, mas tinha uma coisa da qual eu sentia falta ao assisti-la: a conexão entre a Rokka e a banda dela, a RAISE A SUILEN.

Já faz um tempão que a banda foi criada, que foram apresentadas as personagens e lançadas músicas, mas o anime insistia em demorar para “formar” a banda. Contudo, agora percebo que esta realmente foi a melhor escolha.

E por que escrevo isso? Porque não só a Tae teve um arco mais sério e recompensante ao atuar como suporte para a RAS, como a Rokka foi capaz de curtir muitos bons momentos ao trabalhar no show da PoPiPa, coisa que ela muito provavelmente não aproveitaria se estivesse em uma banda.

Acabou que essa reunião há muito anunciada realmente ocorreu na melhor hora possível e de uma maneira bem especial, mas antes de comentá-la, preciso perguntar o que você acha de ver bandas femininas, em sua maioria amadoras, competindo com o objetivo de tocar no Budokan. Eu acho sensacional, sinto falta é de ares mais “profissionais” ao trabalhar com esse plot.

Porque não adianta a banda chegar ao Budokan se nunca mais vai poder voltar lá. Além disso, concursos musicais sempre são também concursos de popularidades, e bandas jovens com integrantes talentosos(as) e bonitos(as) sempre vendem no Japão, quer os integrantes sejam do mesmo sexo ou não. Sinto falta disso no anime.

Tudo bem que as garotas ainda são colegiais, mas a forma de pensar correta seria ELAS JÁ SÃO colegiais, então uma banda popular como a Roselia, por exemplo, me estranha não ter nada. Aliás, Roselia é a banda mais popular da franquia, até mais que a PoPiPa; ao menos era no último concurso de popularidade que vi.

Enfim, terminar o anime com as garotas se formando no colegial e saindo do amadorismo para o mundo da música profissional seria extremamente gratificante e acho que dá para fazer isso pegando esteira na final do concurso. Uma banda que toca no Budokan não merece menos que um contrato com uma gravadora e tudo o que vem com ele.

De bom, de preferência, mas é um anime sobre colegiais fazendo música, o máximo de problema que deve acontecer é a instabilidade interna explorada na segunda temporada. Espero eu. Não quero sofrer assistindo, né.

Por fim, a Rokka batalhou tanto, foi tão fofa, atenciosa e simpática (apesar de ser uma fangirl louca para pular no pescoço de suas ídolas a qualquer minuto) que não tive como não AMAR a situação em que ela foi “recrutada” (diria que ela foi mais coagida que recrutada hahaha), porque, apesar do constrangimento, ali ficou claro como ela é FODA!

A CHU2, chata e perfeccionista como é, jamais exporia a sua banda por uma musicista que não valesse a pena. Se apenas com um solo ela viu potencial na Rokka a ponto de armar aquele circo para recrutá-la é porque a garota realmente chamou sua atenção e vai chegar abalando em uma banda que vai chegar nas cabeças. A gente sabe que vai, por favor.

Só não deve vencer. Mas, na verdade, se a final for no Budokan e as seis principais bandas da franquia tocarem lá já vou considerar essa uma vitória de todas, uma vitória da marca BanG Dream em si!

Como adoro o anime espero que alonguem esse possível final fazendo outra temporada e/ou filme. Veremos!

O importante é que BanG Dream! voltou muito bem, mantendo as cenas de slice of lide divertidas, as performances musicais de qualidade e uma progressão de acontecimentos que se provou ser satisfatória.

Não tem nem o que comentar da trilha do anime quando as canções tomam os holofotes, né, mas acho bom elogiar a animação que hoje em dia considero um acerto. É melhor que animação puramente 2D cheia de inconsistência. Sua consistência e fluidez nas cenas em que as garotas tocam instrumentos são ótimas para o anime.

O que posso comentar mais? Assista essa terceira temporada. Se tiver ficado pelo caminho na primeira ou na segunda, maratone e aproveite todo o divertimento que essas bandas de garotas provocam. Algumas esbanjando o Budokan, outras louquinhas para tocar lá, mas no final todas prontas para dar um show mais que à altura para todos nós!

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