Outra estreia do estúdio MAPPA, outra fantasia medieval, outro sucesso. Shingeki no Bahamut e Garo têm ainda mais semelhanças: uso de modelagem 3D em algumas cenas de ação, cavalos correndo por telhados e saltando altitudes impossíveis, humor bem colocado, os dois são adaptações transmidiáticas (Bahamut é um card game, Garo uma série com atores). Coincidência? Não sei. Mas imagino se não ajuda a um estúdio ao trabalhar mais de uma série ao mesmo tempo que elas tenham tantas semelhanças. Mas já falei demais das semelhanças entre Garo e Bahamut, vou agora falar do que é Garo.
É. Então. A batalha aérea entre dragões e mechas sem dúvidas é legal. Mas há no resto do episódio coisas constrangedoras e desnecessárias que tiraram boa parte da minha diversão. Como as considero graves, vou listá-las primeiro, assim se você achar que elas são impeditivas nem precisará mais ler o resto e muito menos se preocupar em assistir o episódio. Mas eu gostaria que continuasse lendo mesmo assim. Falar e entender o que deu errado também faz parte dos processos de crítica e entendimento, não é?
Melhor da temporada até agora. A batalha no começo do episódio é literalmente épica, com várias criaturas míticas travando uma batalha colossal sobre um reino humano indefeso, enquanto seu rei e seus soldados ainda vivos só podem fugir para bem longe. A música que toca durante essa cena e os efeitos sonoros estão excelentes também. Assistir essa introdução foi uma experiência arrebatadora. E a história de verdade nem havia começado!
Nunca assisti Gundam. Nada. São incontáveis séries e não tenho vontade de começar aleatoriamente por qualquer uma que me indiquem, já tenho anime novo demais para assistir, aliás já tenho anime velho demais para assistir também se fizer mesmo questão, então por que assistiria algo que é tão grande e descontínuo? Mas nunca estive fechado a novas séries de Gundam, se parecessem interessantes. Build Fighters pela sinopse soou Medabots estilo Gundam, então nunca levei a sério. Mas Reconguista in G eu resolvi que iria experimentar. Será que valeu a pena?
Eu não pretendia comentar Fate/Stay Night, porque já assisti a série anterior, conheço muito sobre ela e essas coisas, e minha ideia era só comentar sobre séries que eu fosse descobrindo enquanto assistia. Mas repensei e acho que pode ser uma boa ideia escrever esse tipo de artigo também.
O começo é bem diferente para quem assistiu a série anterior, por ser do ponto de vista da Rin ao invés do Shirou, mas a história até aqui é basicamente a mesma. Esse primeiro episódio é duplo e é basicamente introdução de personagem. Muita apresentação, muita conversa. Rola até passeio pela cidade. Acredito que o próximo será igual, mas focado no Shirou e na Saber, ao invés de Rin e Archer. Assim assistiremos a fatos que aconteceram ao mesmo tempo mas em locais diferentes, até que tudo culmine num mesmo ponto onde a série realmente irá começar. Apesar disso, o episódio foi divertido.
O episódio dessa semana começa com o líder do exército robô em sua mesa, sei lá, dando ordens talvez? E projetando um holograma para observar a Karen em sua moto do futuro. Uma cena de perseguição em alta velocidade por uma rodovia elevada futurista. Achei-a bastante divertida, só continuo me incomodando um pouco com a total falta de mira dos robôs e a mira perfeita da Karen. E durante algumas cenas de ação há momentos em slow motion que não acho que ficam legais também. Mas consigo relevar essas coisas, não são falhas fatais.
A nave nem pousou em Marte e eles já estão sendo atacados por baratas! Assim que a nave entra na estratosfera marciana e o capitão anuncia à tripulação que em breve pousarão, baratas começam a atacar em diferentes pontos da nave. Como? Não apenas elas mantiveram a habilidade de voar (embora não possuam asas aparentes) como podem fazê-lo até a estratosfera e sem serem notadas? É a única explicação que encontro, mas duvido que seja o caso. Provavelmente elas já estavam na nave por sabe-se lá quais razões. Com a tentativa de subtom político que o anime exibe temo que seja fruto de uma conspiração. Só não sei se foi intencional ou um acidente. E a garota da imagem? Bom, veja a imagem a seguir:
Olá, antes de tudo obrigado por estar aqui me lendo.
Quem eu sou?
Fábio de Godoy, de apelido Mexicano (não sou mexicano nem tenho relação alguma com aquele país), e há anos assisto muitos animes, leio muitos mangás, e de forma geral acompanho esse mercado. Tenho, junto com minha irmã, uma imensa coleção de mangás. Sou da geração Cavaleiros do Zodíaco, que teve o primeiro contato consciente com essa cultura com os guerreiros de Atena nos tempos da Manchete. Não tinha TV à cabo então não pude assistir Cartoon Network e principalmente Locomotion naquela época em que muitos animes passavam na TV. Na verdade, depois de Cavaleiros não assisti mais anime nenhum por anos. Graças a um grande amigo, tive contato com os animes Saber Marionette J e Love Hina, e acho que foi aí que realmente me tornei um fã de animes e quebrei meu preconceito contra mangás. O primeiro que comprei foi Love Hina. Com indas e vindas, sempre mantive algum contato com animes, e minha coleção de mangás também teve períodos mais fracos mas nunca parou. Mas em um dado momento, abracei de vez essa cultura. Hoje acompanho vários animes da temporada, compro mangás, leio mangás online, compro DVD’s (licenciados), assino o Crunchyroll, estou sempre comentando e compartilhando material sobre animes e mangás nas redes sociais onde participo, principalmente o Facebook. Já fiz reviews de mangás por curto tempo no Blog Sakura Animes, já escrevi artigos por alguns meses no Another Warehouse, já pensei muito em criar meu próprio blog. Achei que agora havia chegado a hora.
Guerra entre robôs e humanos. Assim que vi a sinopse decidi que iria assistir, gosto de temas apocalípticos. Se bem quê, assim como no caso de Terraformars (ameaça alienígena), raramente esse tema rende tramas profundas, então o que importa é a ação. E no caso de Karen Senki podemos ver ação em 3D, o que pode ser muito bom ou muito ruim. Os animes em 3D vêm melhorando, então mesmo sabendo que não verei nenhuma obra-prima tenho alguma expectativa. O que eu não sabia ainda é que seriam episódios de 12 minutos, isso me frustrou um pouco. Bom, o episódio foi todo expositivo, apresentou os personagens, deu um vislumbre do cenário e de como será a ação, mas nada que dê para avaliar ainda. Foi assim:
Desde que soube que haveria um anime de Terraformars eu decidi que o assistiria. Já sabia da existência do mangá, embora nunca o tenha lido, mas a sinopse é interessante: os seres humanos terraformaram Marte, jogando lá musgos e baratas, e quando voltaram ao planeta não mais tão vermelho para ver o resultado foram recepcionados por baratas que evoluíram em velocidade alucinante e se tornaram insetos antropomórficos que não gostam de nós. Não vou dizer que é original porque não é, a luta da humanidade contra uma espécie mais poderosa sobre a qual sabemos pouco e que são muito mais poderosos que nós é tema recorrente. Alienígena ou não vai do gosto do autor. Os mais recentes que eu assisti com essa estrutura básica foram Black Bullet, Knights of Sidonia e Nobunagun. Se quisermos exemplos extremos (e ainda recentes), temos coisas bem legais como Ataque dos Titãs e temos bombas insuportáveis como Total Eclipse. Há muitos exemplos em outras mídias também, quem quer que pense por cinco minutos vai se lembrar de vários. De novo, nada original, mas é um tema que frequentemente é divertido. E mais frequentemente ainda raso, com enredo simples e personagens ainda mais simples. Ou seja, o legal aqui é a ação e a criatividade do autor em criar um inimigo temível, as formas dele nos aniquilar e as formas de nós nos defendermos e finalmente derrotarmos ele. E será que Terraformars vai entregar isso? Vejamos.