Boa tarde pessoal!

Depois de mais um episódio, as coisas começam a… FICAR IGUAIS! Nada parece desenvolver de verdade aqui. Claro, o Satoo ganha novas habilidades, mas de verdade, esse não é o ponto que quero chegar. Obviamente que novos personagens vão sendo apresentados, mas são personagens tão qualquer coisa que eu não chego a realmente ligar para o que acontece com eles, aliás, quatro episódios se passaram e eu não ligo nem para o protagonista, como poderia ter algum tipo de empatia com os personagens secundários?

O maior problema é que Death March kara Hajimaru Isekai Kyousoukyoku não é zoeira, realmente é algo sério. Bom, pelo menos o anime parece se levar a sério, mas não faz jus a nenhuma seriedade, de modo que precisando escapar de um labirinto desconhecido e cheio de monstros, eles têm a brilhante ideia de parar para… TOMAR BANHO! Sério, fazer necessidades básicas como comer e descansar não é nada “errado”, afinal, são coisas necessárias, no entanto, parar para tomar banho é algo realmente imbecil de se fazer em situações como esta. Será possível que apesar do conceito interessante de exploração, Death March kara Hajimaru Isekai Kyousoukyoku não tem mais nada de “animador” para levar para nós, espectadores?

Semana passada eu critiquei aqui a trilha sonora, havia dito que a mesma não conseguia acompanhar os acontecimentos do episódio, de modo que quando era uma situação mais tensa, a trilha sonora não ajudava a passar essa sensação. E bom, neste episódio é diferente! Não a ponto de conseguir passar a sensação ideal, mas até tenta fazer isso, porém a própria situação não consegue dar tempo para que isso aconteça, digo, a cena de ação tem uma única importância: tirá-los do labirinto; e o labirinto teve duas únicas “explicações”: fazer o Satoo virar “proprietário” das três escravas (e provavelmente mais duas) e jogar na sua cara que ele não é o herói, porém, é um matador de deuses, que é basicamente a mesma coisa, a diferença é a espada que não brilha em cor azul – e até brilha, e para mim pareceu azul.

Uma coisa interessante é que o episódio também – assim como um pouco dos anteriores, que fazem isso minimamente, mas fazem – trata de preconceito, de modo que quando a Pochi salva o rapaz que havia a tratado mal antes, ele acaba se dando conta que ela deve ser agradecida e provavelmente que apesar de ser diferente, também tem valor e pode ajudar quando for preciso.

E o que vai acontecer adiante? Eu tenho uma ideia: mais apresentação de conceitos que você já conhece (mas que aqui é bem usado, pelo menos), lutas sem sentido apenas para você firmar em sua cabeça que o protagonista é extremamente forte, apresentação de novas personagens sem o mínimo de aprofundamento ou uma história superficial para que você tenha empatia (mas vai falhar miseravelmente), momentos tensos com personagens fazendo coisas ilógicas como… TOMAR BANHO EM UM LABIRINTO DO CAPETA QUANDO VOCÊ DEVERIA ESTAR PROCURANDO UMA SAÍDA.

E bom, apesar dos momentos imbecis, foi mais um episódio que pende para o lado ruim, mas que na verdade tem coisinhas boas ali no meio.

Obrigado por ler até aqui. Até mais!

Comentários